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Funções da linguagem no ENEM: o que são e exercícios

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As funções da linguagem no ENEM podem aprimorar a capacidade de leitura crítica e análise textual. Além disso, é um dos conteúdos cobrados na prova objetiva e podem ser uma ótima estratégia para a redação.

A comunicação é uma característica de todos os seres vivos, não apenas dos seres humanos. Os processos de comunicação de plantas, animais e mesmo unicelulares são extremamente especializados.

Mas é com a linguagem humana que podemos observar diferentes tipos de funções da língua, visto que a comunicação não se dá apenas para denominar objetos.

Pensando nessa perspectiva, Roman Jakobson elaborou a teoria da comunicação para tratar das diversas funções da linguagem. Assim, o linguista as dividiu em seis componentes: emissor, receptor, mensagem, contexto, canal e código.

Para compreender melhor as funções da linguagem no ENEM, o CRIA preparou esse conteúdo completo para te guiar nos estudos. Boa leitura.

funcoes da linguagem no enem
A avaliação na redação do ENEM considera não apenas o conteúdo, mas também a habilidade de expressão e a competência textual – Fonte: Pexels.

O que são funções da linguagem?

As funções de linguagem são recursos e estratégias linguísticos usados para tornar a comunicação mais expressiva.

Assim, são os objetivos e intenções da comunicação, e abrangem como usamos a linguagem para expressar nossos sentimentos, informar, persuadir, educar ou estabelecer relacionamentos interpessoais.

Cada texto possui uma especificidade, então, vamos compreender um pouco melhor quais são as figuras de linguagem estabelecidas por Roman Jakobson:

Função emotiva (ou expressiva):

A função emotiva da linguagem, também conhecida como função expressiva ou função subjetiva, se concentra na expressão dos sentimentos, emoções, opiniões e estados psicológicos do emissor.

Assim, ela foca nas experiências pessoais e na capacidade de transmitir os sentimentos subjetivos e emocionais do emissor ao destinatário da mensagem.

Exemplo:

Sentimento do mundo de Carlos Drummond de Andrade

Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.

Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.

Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.

Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microscopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer

esse amanhecer
mais noite que a noite.

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Função apelativa (ou conativa):

O foco principal da função apelativa, também conhecida como função conativa, é agir e influenciar o receptor da mensagem.

O emissor (quem está transmitindo) tenta persuadir, convencer, ensinar ou influenciar o receptor (quem está recebendo a mensagem) a agir de acordo com suas intenções nessa função.

Desse modo, ela é frequentemente usada em situações em que o objetivo é persuadir o receptor a tomar uma determinada decisão ou ação.

Exemplo:

Discurso de Barack Obama ao tomar posse da presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2009:

“Os desafios que enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão encarados com facilidade ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América – eles serão encarados. Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança no lugar do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia. Neste dia, nós viemos proclamar um fim aos conflitos mesquinhos e falsas promessas, às recriminações e dogmas desgastados que por muito tempo estrangularam nossa política.”

Função poética:

O linguista Roman Jakobson classificou a função poética da linguagem, também conhecida como função estética, entre as 6 funções da linguagem.

Desse modo, ela presta atenção à mensagem como forma, estilo e expressão criativa da linguagem. Então, o objetivo principal é criar e transmitir uma mensagem esteticamente agradável, seja por meio da escolha de palavras, estrutura, sonoridade ou elementos artísticos que impactem o receptor de forma visual, auditiva e emocional.

Exemplo:

Amavisse – Hilda Hilst

Como se te perdesse, assim te quero.
Como se não te visse (favas douradas
Sob um amarelo) assim te apreendo brusco
Inamovível, e te respiro inteiro

Um arco-íris de ar em águas profundas.

Como se tudo o mais me permitisses,
A mim me fotografo nuns portões de ferro
Ocres, altos, e eu mesma diluída e mínima
No dissoluto de toda despedida.

Como se te perdesse nos trens, nas estações
Ou contornando um círculo de águas
Removente ave, assim te somo a mim:
De redes e de anseios inundada.

Função referencial (ou denotativa):

A função referencial, também chamada de função denotativa ou informativa, consiste na transmissão de informações imparciais, fatos, dados ou conceitos sem ambiguidades, apelos emocionais ou elementos figurados é o objetivo principal dessa função.

Então, ela é comum em textos que visam fornecer informações, detalhes ou uma explicação clara e precisa.

Exemplo:

“A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados discute nesta quarta-feira (18) a proposta de criação do Fundo Nacional do Patrimônio Cultural. A reunião será realizada no plenário 10, às 15h30.”

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Função fática:

A função fática se concentra na manutenção e estabelecimento de contato, interação e relação entre o emissor e o receptor da mensagem.

Em outras palavras, essa função é usada para verificar se há comunicação, criar uma conexão ou simplesmente manter a conversa.

Exemplo:

Comunicação – Luis Fernando Veríssimo

“Posso ajudá-lo, cavalheiro?”

“Pode. Eu quero um daqueles, daqueles…”

“Pois não?”

“Um… como é mesmo o nome?”

“Sim?”

“Pomba! Um… um… Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”

“Sim senhor.”

“O senhor vai dar risada quando souber.”

“Sim senhor.”

“Olha, é pontuda, certo?”

“O quê, cavalheiro?”

[…]

“Chame o gerente.”

“Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê?”

“É de, sei lá. De metal.”

“Muito bem. De metal. Ela se move?”

[…]

“Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa.”

“Ah, tem clique. É elétrico.”

“Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.”

“Já sei!”

“Ótimo!”

“O senhor quer uma antena externa de televisão.”

“Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo…”

“Tentemos por outro lado. Para o que serve?”

“Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.”

“Certo. Esses instrumentos que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e…”

“Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”

“Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!”

“É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um… um… Como é mesmo o nome?”

Função metalinguística:

Essa função tem como principal objetivo mostrar aspectos da linguagem, usada para discutir, definir, descrever ou explicar a linguagem, bem como para garantir que o emissor (quem está se comunicando) e o receptor (quem está recebendo a mensagem) se entendam mutuamente.

Exemplo:

Catar Feijão – João Cabral de Melo Neto

Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;    
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.

Como são cobradas as funções da linguagem no ENEM?

As funções da linguagem são cobradas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) principalmente por meio da análise de textos e da produção de redações.

Assim, aqui estão as principais formas como as funções da linguagem são avaliadas no ENEM:

funcoes da linguagem no enem
A chave para uma redação eficaz no ENEM é adaptar as funções da linguagem de acordo com o que o tema e o gênero textual exigem – Fonte: Pexels.

Análise textual:

Os candidatos são frequentemente apresentados a textos, como trechos de discursos, artigos, propagandas, poemas, etc, e são solicitados a identificar as funções da linguagem neles presentes.

Para isso, é preciso reconhecer como o autor usa a linguagem para persuadir, informar, expressar sentimentos, entre outros objetivos.

Assim, os candidatos devem ser capazes de identificar as características textuais que indicam a função predominante da linguagem no texto apresentado.

Produção textual (redação):

Na prova de redação do ENEM, os candidatos são avaliados não apenas quanto à estrutura, clareza e coesão de seus textos, mas também quanto à capacidade de usar a linguagem de maneira apropriada para atingir seus objetivos comunicativos.

Então, isso implica que os candidatos precisam escolher adequadamente as funções da linguagem ao escrever suas redações.

Por exemplo, se o tema for um problema social, a função da linguagem predominante pode ser a de persuadir ou argumentar. Se o tema for uma experiência pessoal, a função pode ser a de narrar ou expressar sentimentos.

Compreensão de texto e análise de questões:

Além da redação, muitas questões nas provas do ENEM envolvem a análise de textos, incluindo sobre os propósitos comunicativos do autor e a identificação das funções da linguagem presentes nos textos.

Portanto, a habilidade de reconhecer e aplicar as funções da linguagem é fundamental para o sucesso no ENEM, tanto na compreensão de textos quanto na produção de uma redação eficaz.

Então, os candidatos devem estar preparados para identificar e interpretar as funções da linguagem nos diferentes tipos de texto que podem encontrar na prova.

Pode usar funções na linguagem na redação do ENEM?

Como vimos, as funções da linguagem é uma tentativa de explicar os objetivos de cada tipo de mensagem entre o emissor e o receptor.

Nesse sentido, pensar os objetivos de cada gênero textual é fundamental para escolher a linguagem adequada para cada situação.

Entretanto, não há uma função da linguagem específica que você deve usar na redação do ENEM. Em vez disso, você deve usar a linguagem de maneira estratégica, de acordo com o contexto e o propósito do seu texto.

De modo geral, o ENEM valoriza as competências comunicativas, que incluem a capacidade de usar corretamente e eficazmente as funções da linguagem. Então, veja como cada uma das funções podem ser utilizadas na redação:

Função referencial (denotativa):

Você pode usar essa função para oferecer informações, fatos e dados de maneira objetiva. Assim, ela é útil quando o tema exige uma abordagem mais informativa e descritiva.

Na redação dissertativa-argumentativa, é fundamental manter a clareza e a objetividade da mensagem para que não haja ambiguidade. Assim, foque principalmente nesse aspecto.

Função apelativa (conativa):

Se o seu objetivo é persuadir, convencer ou apresentar argumentos sobre um tema, você deve usar a função apelativa. Assim, isso é comum em redações que envolvem discussão de problemas sociais, políticos ou éticos.

As demais funções podem exercer algum papel, mas o ideal é não transparecer emoção pessoal, ou seja, marcas de subjetividade no texto. Então, pelo caráter desse gênero textual, mantenha dentro da objetividade.

O que é código na linguagem?

O termo “código”, sugerido pelo linguista Roman Jakobson, refere-se a um sistema de padrões e normas que regulam a comunicação em uma língua ou conjunto de sinais específicos.

Assim, quando se trata de teoria das funções da linguagem, Jakobson é conhecido por explicar seis funções fundamentais da comunicação verbal. O conceito de código é o núcleo dessa teoria.

Jakobson define o código como o conjunto de regras comuns que permitem a comunicação entre um emissor e um receptor.

Nesse sentido, é formado pelos elementos e convenções linguísticos que regulam sua combinação e interpretação.

Então, confira abaixo um esquema sobre as funções da linguagem:

funcoes da linguagem no enem
Por exemplo, no contexto da linguagem verbal, o código pode ser a língua compartilhada por falantes de uma determinada comunidade linguística. – Fonte: CRIA

Assim, a estrutura da comunicação se configura a partir do remetente que envia uma mensagem para um destinatário. Esta mensagem requer um conteúdo (contexto ou referente) apreensível pelo destinatário.

Para isso, os requisitos elementares são: um código comum aos interlocutores e, por fim, um canal físico de contato e uma conexão psicológica entre codificador e decodificador.

Em resumo, podemos dizer que o código é a língua que ambos, remetente e receptor se comunicação.

Exercícios de funções da linguagem no ENEM

As funções da linguagem não apenas moldam a forma como nos comunicamos, mas também desempenham um papel crítico na interpretação de textos e na produção de uma redação eficaz. Nesse sentido, esse conteúdo é cobrado principalmente na prova objetiva de Linguagens, códigos e suas tecnologias no ENEM.

Assim, confira alguns exercícios cobrados pelo exame nas edições anteriores:

Exercício 1:

ENEM-2014

O telefone tocou.
— Alô? Quem fala?
— Como? Com quem deseja falar?
— Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
— É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
— Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
Faça um esforço.
— Lamento muito, minha senhora, mas não me lembro. Pode dizer-me de quem se trata?

(ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958.)

Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o receptor, predomina no texto a função

a) metalinguística.
b) fática.
c) referencial.
d) emotiva.
e) conativa.

GABARITO: B

Exercício 2:

ENEM-2014

Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno agudo, falta de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência.

(ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001) (fragmento).

Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa, depreende-se a predominância de uma das funções da

a) metalinguística, pois o trecho tem como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a própria língua, por isso a utilização de vários sinônimos e definições.
b) referencial, pois o trecho tem como principal objetivo discorrer sobre um fato que não diz respeito ao escritor ou ao leitor, por isso o predomínio da terceira pessoa.
c) fática, pois o trecho apresenta clara tentativa de estabelecimento de conexão com o leitor, por isso o emprego dos termos “sabe-se lá” e “tome-se hipotrélico”.
d) poética, pois o trecho trata da criação de palavras novas, necessária para textos em prosa, por isso o emprego de “hipotrélico”.
e) expressiva, pois o trecho tem como meta mostrar a subjetividade do autor, por isso o uso do advérbio de dúvida “talvez”.

GABARITO: A

Exercício 3:

ENEM-2022

Assentamento
Zanza daqui Zanza pra acolá
Fim de feira, periferia afora
A cidade não mora mais em mim
Francisco, Serafim Vamos embora

Ver o capim Vero baobá
Vamos ver a campina quando flora
A piracema, rios contravim Binho, Bel, Bia, Quim
Vamos embora

Quando eu morrer Cansado de guerra Morro de bem Com a minha terra: Cana, caqui Inhame, abóbora Onde só vento se semeava outrora Amplidão, nação, sertão sem fim Ó Manuel, Miguilim Vamos embora BUARQUE, C. As cldades. Rio de Janeiro: RCA, 1968 (frangmento)
Nesse texto, predomina a função poética da linguagem. Entretanto, a função emotiva pode ser identificada no ver

a) “Zanza pra acolá”.
b) “Fim de feira, periferia afora”.
c) “A cidade não mora mais em mim”.
d) “Onde só vento se semeava outrora”.
e) “O Manuel, Miguilim”.

GABARITO: C

Exercício 4:

ENEM-2020

Vou-me embora p’ra Pasárgada foi o poema de mais longa gestação em toda a minha obra. Vi pela primeira vez esse nome Pasárgada quando tinha os meus dezesseis anos e foi num autor grego. (…) Esse nome de Pasárgada, que significa “campo dos persas” ou “tesouro dos persas”, suscitou na minha imaginação uma paisagem fabulosa, um pais de delicias, como o de L’invitation au Voyage, de Baudelaire. Mais de vinte anos depois, quando eu morava só na minha casa da Rua do Curvelo, num momento de fundo desânimo, da mais aguda sensação de tudo o que eu não tinha feito em minha vida por motivo da doença, saltou-me de súbito do subconsciente este grito estapafúrdio: “Vou-me embora p’ra Pasárgada!”

[…] Não sou arquiteto, como meu pai desejava, não fiz nenhuma casa, mas reconstruí e “não de uma forma imperfeita neste mundo de aparências”, uma cidade ilustre, que hoje não é mais a Pasárgada de Ciro, e sim a “minha” Pasárgada.
BANDEIRA. M. Itinerário de Pasárgada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Brasília: INL, 1984.

Os processos de interação comunicativa preveem a presença ativa de múltiplos elementos da comunicação, entre os quais se destacam as funções da linguagem. Nesse fragmento, a função da linguagem predominante é a

a) emotiva, porque o poeta expõe os sentimentos de angústia que o levaram à criação poética.
b) referencial, porque o texto informa sobre a origem do nome empregado em um famoso poema de Bandeira.
c) metalinguística, porque o poeta tece comentários sobre a gênese e o processo de escrita de um de seus poemas.
d) poética, porque o texto aborda os elementos estéticos de um dos poemas mais conhecidos de Bandeira.
e) apelativa, porque o poeta tenta convencer os leitores sobre sua dificuldade de compor um poema.

GABARITO: C

Exercício 5:

ENEM-2019

O Instituto de Arte de Chicago disponibilizou para visualização on-line, compartilhamento ou download (sob licença Creative Commons), 44 mil imagens de obras de arte em altíssima resolução, além de livros, estudos e pesquisas sobre a história da arte.

Para o historiador da arte, Bendor Grosvenor, o sucesso das coleções on-line de acesso aberto, além de democratizar a arte, vem ajudando a formar um novo público museológico. Grosvenor acredita que quanto mais pessoas forem expostas à arte on-line, mais visitas pessoais acontecerão aos museus.

A coleção está disponível em seis categorias: paisagens urbanas, impressionismo, essenciais, arte africana, moda e animais. Também é possível pesquisar pelo nome da obra, estilo, autor ou período. Para navegar pela imagem em alta definição, basta clicar sobre ela e utilizar a ferramenta de zoom. Para fazer o download, disponível para obras de domínio público, é preciso utilizar a seta localizada do lado inferior direito da imagem.

Disponível em: www.revistabula.com. Acesso em: 5 dez. 2018 (adaptado).

A função da linguagem que predomina nesse texto se caracteriza por

a) evidenciar a subjetividade da reportagem com base na fala do historiador de arte.
b) convencer o leitor a fazer o acesso on-line, levando-o a conhecer as obras de arte.
c) informar sobre o acesso às imagens por meio da descrição do modo como acessá-las.
d) estabelecer interlocução com o leitor, orientando-o a fazer o download das obras de arte.
e) enaltecer a arte, buscando popularizá-la por meio da possibilidade de visualização on-line.

GABARITO: C

Aprimore sua escrita com o CRIA

Projetado para ser um corretor de redações baseado em inteligência artificial e processamento de linguagem natural, o CRIA é uma ferramenta útil e simples de utilizar.

Assim, ele utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.

Através do modelo, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.

Quais são as funcionalidades do CRIA?

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  • Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
  • Traz correções detalhadas por competência;
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Qual o passo a passo para utilizar o CRIA?

Após escolher o plano, seu acesso à plataforma será liberado. Então, você pode escolher um tema disponível no site ou enviar outro tema desejado.

Em seguida, escreva o texto na área indica e submeta para correção. Em até 2 minutos sua redação do ENEM estará corrigida conforme as 5 competências do ENEM.

Por fim, após realizar as correções indicadas, atualize a análise para obter um novo resultado.

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CRIA: corretor de redação por inteligência artificial — Foto: CRIA.

Acompanhe seu progresso

Após enviar as redações, é possível acessar outra ferramenta disponível para os alunos do CRIA: o gráfico com histórico de pontuação.

Assim, por meio dele, é possível visualizar de maneira clara as competências que precisam de mais atenção.

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Gráfico de correção de redação interativo — Fonte: CRIA.

A quem o CRIA se destina?

  • Para os professores, visamos diminuir a sobrecarga e otimizar a gestão da turma;
  • Para os alunos, tornarmos o processo mais ágil, divertido, incentivando a prática constante.

Vamos começar? Então acesse aqui.

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