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Figuras de linguagem no ENEM: quais são e como são cobradas?

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As figuras de linguagem no ENEM são essenciais para qualquer prova ou exame vestibular. Este recurso linguístico é muito encontrados em textos literários, já que as as palavras deixam de receber seu sentido denotativo para ganhar um conotativo.

Os escritores, oradores e poetas utilizam figuras de linguagem para tornar suas expressões mais expressivas. Elas têm um impacto específico no discurso por meio do uso criativo da linguagem, fugindo do uso literal das palavras.

Então, as figuras de linguagem podem ser usadas para enfatizar, comparar, contrastar, tornar o texto mais interessante ou transmitir significados mais profundos.

No ENEM, elas são fundamentais para auxiliar na compreensão dos textos das questões objetivas. Além disso, é um componente exigido com frequência na prova de linguagens, códigos e suas tecnologias no ENEM

Assim, o CRIA elaborou esse conteúdo completo sobre as figuras de linguagem no ENEM. Boa leitura.

figuras de linguagem no enem

O que são figuras de linguagem no ENEM?

As figuras de linguagem no ENEM são elementos da linguagem utilizados em textos, sejam eles literários ou não, para produzir sentido, melhorar a comunicação e demonstrar o domínio da língua portuguesa por parte dos candidatos.

Assim, o ENEM pode ter questões que exigem a identificação e análise das figuras de linguagem presentes nos textos. Elas podem ser figuras de palavra (como metáforas, metonímias e hipérboles), de pensamento (como ironia, eufemismo e prosopopeia) ou de construção (como anáforas, aliterações e elipses).

Então, a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do ENEM requer conhecimento e habilidade de reconhecer e interpretar figuras de linguagem para compreensão de textos e resolução de questões relacionadas à leitura e interpretação textual.

Como resultado, as figuras de linguagem são úteis para avaliar as habilidades dos candidatos na interpretação de textos, na análise de recursos estilísticos e na compreensão do uso da linguagem como um meio de comunicação nos exames do ENEM.

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Tipos de figura de linguagem

A linguagem é uma ferramenta fantástica que nos permite transmitir ideias, emoções e pensamentos de uma variedade de maneiras. Não obstante, escritores e oradores utilizam as figuras de linguagem para tornar a comunicação ainda mais forte.

Podemos dizer, então, que essas figuras funcionam como pincéis de um artista, permitindo que ele pinte imagens vibrantes com palavras, crie metáforas interessantes e transmita significados profundos.

Além disso, as figuras de linguagem no ENEM são essenciais para a compreensão e interpretação das questões objetivas do exame.

Desse modo, confira as figuras de linguagem podem ser subdividadas em:

Figuras de palavras ou semântica

São as principais:

  • Metáfora
  • Comparação
  • Metonímia
  • Catacrese
  • Sinestesia
  • Perífrase

Figuras de pensamento

São as principais:

  • Hipérbole
  • Eufemismo
  • Litote
  • Ironia
  • Personificação
  • Antítese
  • Paradoxo
  • Gradação
  • Apóstrofe

Figuras de sintaxe ou construção

São as principais:

  • Elipse
  • Zeugma
  • Hipérbato
  • Polissíndeto
  • Assíndeto
  • Anacoluto
  • Pleonasmo
  • Silepse
  • Anáfora

Figuras de som ou harmonia

São as principais:

  • Aliteração
  • Paronomásia
  • Assonância
  • Onomatopeia
figuras de linguagem no enem
Uma boa estratégia é fazer simulados e resolver provas anteriores do ENEM para, assim, se familiarizar com o formato das questões e ganhar confiança – Fonte: Pexels.

Figuras de palavras ou semântica

Um tipo de figura de linguagem chamado figuras de palavras, também conhecidas como figuras de semântica ou tropos, envolve o uso criativo da linguagem para produzir efeitos de sentido alterando os significados de palavras ou expressões.

Então, elas são habilidades que produzem um efeito específico no discurso, desviando-se do uso literal da linguagem e explorando as nuances semânticas das palavras.

Metáfora

A metáfora é uma figura de linguagem que consiste no estabelecimento de uma relação de semelhança implícita entre dois elementos, ou seja, comparando algo a outro.

Desse modo, ela é uma das figuras de palavras mais amplamente utilizadas e poderosas, permitindo que os escritores e oradores expressem ideias e emoções de maneira mais vívida e simbólica.

Nesse sentido, a metáfora cria um sentido figurado ao usar uma palavra ou expressão em um contexto diferente de seu significado literal.

Assim, ao fazer isso, ela permite que os leitores ou ouvintes compreendam melhor um conceito, ou objeto por meio de uma analogia com algo mais familiar.

Então, confira abaixo um exemplo:

“Amor é fogo que arde sem se ver, 
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente,

Amor é fogo que arde sem se ver — Luís Vaz de Camões

Usando as palavras “fogo”, “ferida”, “contentamento” e “dor”, o autor utilizou a metáfora para descrever o que é o amor neste poema. Assim, com a utilização destes termos com um significado subjetivo em vez do que realmente significam, consideram-os como metáforas.

Comparação

A comparação é uma figura de linguagem que usa palavras como “como”, “qual”, “tal” ou “assim” para descrever a clara semelhança entre duas coisas diferentes.

Trata-se de uma figura que enfatiza as semelhanças entre os elementos, permitindo uma compreensão mais profunda e abrangente do conceito transmitido.

Na escrita e na oratória, as comparações são uma ferramenta poderosa para criar imagens vivas e tornar o discurso mais expressivo. Estas são algumas ilustrações de comparações:

  1. “Ele é forte como um touro.”
    • Nesta comparação, destaca-se a força da pessoa, comparando-a com um touro.
  2. “O riso dela é doce como mel.”
    • Neste caso, compara-se o riso à doçura do mel, enfatizando o quão agradável é.
  3. “A noite estava escura como breu.”
    • Aqui, compara-se a escuridão da noite à escuridão do breu, transmitindo uma ideia de extrema escuridão.
  4. “Seu sorriso iluminou a sala como um raio de sol.”
    • Compara-se a alegria do sorriso ao brilho de um raio de sol, realçando o impacto positivo.
  5. “Ela corre mais rápido do que um raio.”
    • Compara-se a velocidade da pessoa à velocidade de um raio, destacando sua rapidez.

Então, utilizam-se as comparações para produzir imagens sensoriais, facilitando a compreensão e a identificação com o que está sendo descrito.

Desse modo, elas são úteis em literatura, poesia, publicidade e muitos outros tipos de comunicação porque tornam a linguagem mais vibrante, emocionante e persuasiva.

Metonímia

A metonímia é uma figura de linguagem que consiste na substituição de palavras ou expressões por outras com base em quaisquer conexões, ligações ou conexões entre elas.

Assim, em outras palavras, a metonímia é o uso de um termo em vez de outro sempre que houver uma conexão lógica ou proximidade entre os dois elementos.

Aqui estão alguns exemplos de tipos comuns de metonímia:

  1. Metonímia do Autor pela Obra: Nesse caso, usa-se o nome do autor para se referir à sua obra. Por exemplo, “Vou ler Machado de Assis” (referindo-se às obras escritas por Machado de Assis).
  2. Metonímia do Efeito pela Causa: Nesse tipo de metonímia, substitui-se uma causa pelo seu efeito. Por exemplo, “As chuvas chegaram e as plantações floresceram” (a chuva é a causa do florescimento).
  3. Metonímia do Lugar pelo Produto: Aqui, utiliza-se o nome de um lugar para se referir aos produtos que são típicos desse local. Por exemplo, “Vou comprar queijo suíço” (queijo produzido na Suíça).
  4. Metonímia do Nome da Parte pelo Todo: Esse tipo de metonímia usa o nome de uma parte de algo para se referir ao todo. Por exemplo, “Ele tem muita gente trabalhando para ele” (gente se refere a pessoas).
  5. Metonímia do Continente pelo Conteúdo: Essa metonímia usa o nome do continente para se referir ao que produzido ou originado nesse continente. Por exemplo, “Vou comprar vinho sul-africano” (vinho produzido na África do Sul).
  6. Metonímia do Singular pelo Plural: Nesse caso, usa-se uma palavra no singular para se referir a um conjunto no plural. Por exemplo, “Li um Shakespeare” (obras de William Shakespeare).

As metonímias são recursos linguísticos que estão presentes na literatura, na poesia e na comunicação diária. Desse modo, elas fornecem um contexto rico e envolvente, simplificando e enriquecendo a linguagem.

Catacrese

A catacrese é uma figura de linguagem que consiste no uso incorreto ou desviado de uma palavra ou expressão, muitas vezes porque não há um termo certo para se referir a algo.

Desse modo, ela ocorre quando uma palavra é usada para descrever algo para o qual não há um termo adequado, e a palavra escolhida é uma espécie de “substituto por falta de opção”.

Assim, a catacrese é comum na linguagem cotidiana, em que se usa as palavras de forma metafórica ou figurativa porque não há um termo mais preciso.

Aqui estão alguns exemplos comuns de catacrese:

  1. O pé da mesa: Nesse caso, usa-se “pé” para se referir à parte da mesa que toca o chão, embora a mesa não tenha pés no sentido literal.
  2. A boca da garrafa: A “boca” de uma garrafa é a parte aberta, embora uma garrafa não tenha uma boca no sentido anatômico.
  3. O braço do sofá: Utiliza-se “braço” para descrever as partes laterais de um sofá, onde as pessoas frequentemente apoiam os braços, embora o sofá não tenha os membros no sentido literal.
  4. A cabeça do prego: A “cabeça” de um prego é a parte superior, embora um prego não tenha uma cabeça no sentido humano.
  5. O olho da tempestade: Utiliza-se “olho” para se referir ao centro calmo de uma tempestade, embora a tempestade não tenha um olho no sentido anatômico.

A catacrese é uma figura de linguagem comum na comunicação cotidiana e frequentemente aceitável porque não há termos específicos para descrever algumas partes ou objetos.

Assim, não se deve confundir com outros tipos de figuras de linguagem, como metáforas ou metonímias, usadas intencionalmente para produzir efeitos literários ou comunicativos específicos.

Sinestesia

A fusão ou combinação de várias sensações em uma única expressão é conhecida como sinestesia na linguagem. Desse modo, a figura de linguagem cria uma experiência sensorial única ao combinar sensações diferentes, permitindo que o leitor ou ouvinte tenha uma experiência mais intensa e rica com o texto.

Aqui estão alguns exemplos de sinestesia:

  1. Um grito vermelho: Neste exemplo, a cor “vermelho” está associada a uma sensação auditiva, o “grito”, criando uma imagem sensorial intensa.
  2. Sabor amargo da derrota: Aqui, usa-se o sabor “amargo” para descrever a sensação emocional de derrota, combinando o sentido do paladar com o sentimento.
  3. Música suave: As pessoas percebem a música pelo sentido da audição, mas a descrição “suave” envolve o sentido do tato, criando uma sinestesia.
  4. Cheiro doce do sucesso: Utiliza-se “cheiro doce” para descrever o sentimento de sucesso, fundindo o sentido do olfato com a emoção.
  5. Visão calorosa: Neste caso, descreve-se a “visão” como “calorosa”, combinando os sentidos da visão e do tato para criar uma impressão sensorial.

Recordação – Cecília Meireles

Agora, o cheiro áspero das flores
leva-me os olhos por dentro de suas pétalas.
(…)

Perífrase

A perífrase, também conhecida como circunlóquio, é uma figura linguística que consiste na substituição de uma palavra ou expressão direta e simples por uma série de outras palavras que a descrevem de forma mais detalhada ou simbólica.

Por isso, é frequentemente usada para gerar um efeito de estilo, enfatizar um aspecto ou aprimorar a expressão.

Pode-se utilizar a perífrase de várias maneiras, como para evitar palavras consideradas tabu ou muito diretas, dar uma conotação específica a uma palavra ou expressão, ou fornecer mais informações sobre o que está sendo dito.

  1. O rei dos animais: Em vez de dizer “leão”, usa-se uma descrição mais ampla e figurativa para se referir ao animal.
  2. A cidade eterna: Em vez de mencionar “Roma”, utiliza-se essa expressão para descrever a capital da Itália, enfatizando sua história e importância.
  3. O astro-rei: Em vez de “sol”, essa perífrase atribui ao sol um caráter majestoso e central em nosso sistema solar.
  4. O líquido precioso que corre nas veias: Em vez de “sangue”, essa descrição mais poética enfatiza a importância do sangue para a vida.
  5. A terra do Tio Sam: Em vez de mencionar diretamente “Estados Unidos”, essa expressão coloquial se refere ao país usando uma referência cultural.

Então, é possível empregar essa figura de linguagem para fins estilísticos, literários ou retóricos. Desse modo, ela enriquece a linguagem e permite que os autores e oradores expressem suas ideias de maneira mais refinada e criativa, muitas vezes com um toque poético ou metafórico.

figuras de linguagem no enem
A prática consistente e o desenvolvimento das habilidades de interpretação e escrita são, desse modo, essenciais para obter um bom desempenho na prova de Linguagens no ENEM – Foto: Pexels.

Figuras de pensamento

Outro tipo de figuras de linguagem no ENEM são as figuras de pensamento, que usam a linguagem de maneira criativa para comunicar ideias, emoções ou conceitos de maneira mais expressiva, impactante ou persuasiva.

Desse modo, não usam a linguagem de forma literal, enfatizando aspectos emocionais, estilísticos ou retóricos do discurso. As figuras de pensamento são uma classe de figuras de linguagem que se concentram na organização e estrutura do pensamento em vez da seleção de palavras.

Hipérbole

A hipérbole é uma figura de linguagem que usa exagerações intencionais, muitas vezes ridículas, para enfatizar algo, aumentar a expressividade do discurso ou causar um impacto. Assim, utilziam-se as palavras de forma exagerada e não literal para expandir algo além dos limites da realidade.

Então, este tipo de figura aparece frequentemente usada na poesia, literatura, fala cotidiana e publicidade para chamar a atenção, fazer um humor ou enfatizar uma ideia.

  1. “Estou morrendo de fome.” (Não literalmente morrendo, mas expressando uma fome intensa.)
  2. “Eu disse isso um milhão de vezes.” (Não literalmente um milhão de vezes, mas muitas vezes.)
  3. “Tenho toneladas de trabalho para fazer.” (Não literalmente toneladas, mas uma grande quantidade de trabalho.)
  4. “Ele é mais lento do que uma lesma.” (Exagerando a lentidão da pessoa.)
  5. “Chorei um rio de lágrimas.” (Exagerando a quantidade de lágrimas derramadas.)

A hipérbole é uma figura de linguagem eficaz para fazer com que o discurso seja mais eficaz e tenha mais ênfase. No entanto, é importante usar hipérboles com moderação, pois podem tornar o discurso confuso ou cansativo.

Seja na comédia, na literatura ou na vida cotidiana, ela é uma ferramenta útil para a comunicação expressiva.

Eufemismo

A figura de linguagem conhecida como eufemismo consiste em substituir uma palavra ou expressão direta, franca ou frequentemente considerada grosseira ou desagradável por outra mais suave e agradável para suavizar ou diminuir o impacto da mensagem.

Então, ela torna a comunicação mais amigável, atenua informações desagradáveis ou disfarça palavras consideradas tabu.

Desse modo, o eufemismo é uma ferramenta linguística importante, usada com frequência em situações formais e informais. Assim, veja alguns exemplos:

  1. “Ele nos deixou” em vez de “Ele morreu.”
  2. “Estou em uma situação financeira desafiadora” em vez de “Estou endividado.”
  3. “Ele é uma pessoa com necessidades especiais” em vez de “Ele é deficiente.”
  4. “Ele não passou no exame” em vez de “Ele falhou no exame.”
  5. “Ela não está mais entre nós” em vez de “Ela faleceu.”
  6. “Ele está buscando novas oportunidades” em vez de “Ele foi demitido.”
  7. “Estou com alguns quilinhos a mais” em vez de “Estou acima do peso.”

Antítese

A antítese é uma figura de linguagem que combina ideias opostas ou contraditórias em uma mesma frase ou situação, usada para criar um contraste significativo e destacar as diferenças notáveis entre os elementos apresentados.

Desse modo, utiliza-se a antítese é comumente na retórica, na literatura e na poesia para enfatizar ideias, causar emoções e efeitos estilísticos. Segue exemplos abaixo:

  1. “É o melhor dos tempos, é o pior dos tempos.” – Charles Dickens, “Um Conto de Duas Cidades”
    • Neste exemplo, Dickens enfatiza o contraste entre tempos de prosperidade e tempos de dificuldade.
  2. “Fala quando deveria calar, e cala quando deveria falar.” – Machado de Assis, “Dom Casmurro”
    • A antítese destaca a contradição no comportamento do personagem.
  3. “A fé sem obras é morta, mas obras sem fé são apenas obras mortas.” – James 2:17 (Bíblia)
    • Neste trecho bíblico, a antítese enfatiza a importância da fé e das ações.

Personificação

A personificação é uma figura de linguagem na qual objetos, animais ou conceitos abstratos recebem características humanas.

Desse modo, a personificação é o tratamento de algo que não é humano como se fosse um, com emoções, características físicas e ações que lembram as humanas.

Então, segue alguns exemplos:

  1. “O vento sussurrou nas árvores.”
    • Neste exemplo, personifica-se o vento como se pudesse sussurrar, uma ação tipicamente associada a seres humanos.
  2. “A lua sorriu no céu.”
    • Personifica-se a lua com a capacidade de sorrir, uma expressão facial humana.
  3. “As estrelas dançaram no céu.”
    • As estrelas recebem a personificação como se pudessem dançar, uma atividade humana.
  4. “O sol nos saudou com seus raios calorosos.”
    • Personifica-se o sol ao saudar, uma ação que os seres humanos fazem.
  5. “A cidade adormeceu sob o manto da noite.”
    • A cidade recebe a personificação como se pudesse adormecer, como uma pessoa.

Ironia

A ironia é capaz de dizer o oposto, de forma sarcástica, humorística ou crítica. Então, ela é uma figura de linguagem eficaz para a comunicação irônica ou satírica porque faz um contraste entre as palavras literal e pretendida.

Aqui vão algumas características da ironia:

Ironia verbal: ocorre quando alguém fala, mas o significado é o oposto do que as palavras significam. Por exemplo, alguém pode dizer: “Que dia maravilhoso!” enquanto enfrenta um dia chuvoso.

Ironia dramática: ocorre em obras literárias ou teatrais quando o leitor ou público sabe mais do que os personagens, criando uma tensão entre o que o público sabe e o que os personagens não sabem. Por exemplo, o público sabe que um personagem está prestes a fazer uma escolha ruim em uma peça.

Ironia Situacional: é quando há uma discrepância entre o que se espera e o que realmente acontece em uma situação específica. Um bombeiro que causa um incêndio acidentalmente, por exemplo.

Criticar, satirizar, fazer comentários sociais ou simplesmente fazer humor são todos exemplos de usos da ironia.

Desse modo, transmite mensagens de forma direta e compreensível na literatura, na comédia e na comunicação cotidiana.

Paradoxo

O paradoxo é uma figura de linguagem que envolve uma afirmação ou situação que parece contraditória à primeira vista, mas que revela um significado mais profundo ou uma verdade subjacente quando examinada mais a fundo.

Então, aqui estão alguns exemplos de paradoxos:

  1. “Menos é mais.” – Este paradoxo sugere que a simplicidade e a contenção podem ser mais eficazes ou valiosas do que o excesso.
  2. “A única coisa que sei é que nada sei.” – Atribuído a Sócrates, esse paradoxo destaca que o verdadeiro conhecimento começa com o reconhecimento da própria ignorância.
  3. “A pressa é a inimiga da perfeição.” – Este paradoxo ressalta que a pressa em alcançar a perfeição pode, na verdade, ser contraproducente.
  4. “Você tem que ser cruel para ser gentil.” – Este paradoxo sugere que, em algumas situações, tomar medidas rigorosas ou difíceis pode ser benéfico a longo prazo.
  5. “Aqui está o começo do fim.” – Este paradoxo enfatiza o início de algo novo que também marca o fim de algo anterior.

Gradação

A graduação, também chamada de clímax ou progressão, é uma figura de linguagem que envolve a apresentação de palavras, frases ou ideias em uma sequência de intensidade.

Assim, aqui estão alguns exemplos de ascendente e descendente de graduação:

Graduação Ascendente (Crescente):

  1. “Ele estudou com dedicação, determinação e paixão.”
  2. “O suspense aumentou, o coração bateu mais rápido e a tensão tomou conta da sala.”

Nesses exemplos, a graduação ascendente cria um efeito de intensificação, enfatizando o aumento de importância ou intensidade das palavras ou ideias apresentadas.

Graduação Descendente (Decrescente):

  1. “Ele perdeu a esperança, a coragem e, por fim, a vida.”
  2. “A tempestade trouxe destruição, caos e, por fim, a calma.”

Nesses exemplos, a graduação descendente cria um efeito de diminuição progressiva, destacando a redução da intensidade das palavras ou ideias à medida que a sequência avança.

Apóstrofe

A apóstrofe é uma figura de linguagem que se refere a alguém ou entidade morta ou sobrenatural, como se o orador estivesse se dirigindo diretamente a eles. Desse modo, utiliza-se a apóstrofe normalmente para expressar emoções intensas, surpresa, admiração, desabafo ou outros sentimentos profundos.

A apóstrofe pode se referir a indivíduos específicos, vivos ou mortos, objetos, locais, seres mitológicos, forças naturais ou até mesmo conceitos abstratos. Desse modo, é uma maneira de dar voz ou vida a algo que, de outra forma, não poderia responder ou ser abordado diretamente.

Aqui estão alguns exemplos de apóstrofe:

  1. “Ó noite estrelada, quanto mistério guardas em teu silêncio!”
    • Neste exemplo, o orador se dirige à noite estrelada como se ela pudesse responder ou compreender a admiração pelo seu mistério.
  2. “Shakespeare, tu que desvendaste os segredos da alma humana, como fizeste isso?”
    • O orador se dirige diretamente a William Shakespeare, mesmo que ele seja uma figura histórica.
  3. “Mar, tu que és testemunha de inúmeras histórias de amor, o que me dirias sobre a paixão?”
    • Neste caso, o orador se dirige ao oceano, personificando-o como se ele pudesse compartilhar seu conhecimento sobre o amor.

Figuras de sintaxe ou construção

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Os candidatos são testados quanto à capacidade de reconhecer e analisar figuras de linguagem, como metáforas, metonímias, antíteses, hipérboles, ou seja, compreender seu papel na construção do sentido do texto – Fonte: Pexels.

Figuras de sintaxe ou construção, também conhecidas como figuras de construção, são figuras de linguagem que se concentram na forma como as palavras, frases e sentenças estão organizadas e estruturadas em um texto.

Desse modo, são usadas para criar efeitos estilísticos, destacar conceitos, causar impacto e tornar o discurso mais rico e expressivo. As figuras de sintaxe se referem à disposição e organização das palavras e frases, não à escolha das palavras.

Elipse

A elipse é uma figura de linguagem em que uma sentença deixa de usar uma ou mais palavras, mas o contexto permite que o significado seja entendido sem falar todas as palavras.

Desse modo, o discurso fica mais claro, fluido e impactante com essa ausência. Assim, a elipse é um recurso comum na escrita e na fala cotidiana. É frequentemente usado quando o significado omitido é evidente e subentendido.

Então, aqui estão alguns exemplos de elipse:

  1. “Ele gosta de sorvete; ela, de bolo.”
    • Neste exemplo, a elipse omite o verbo “gosta” na segunda parte da sentença, mas o contexto permite que o significado seja entendido: “Ele gosta de sorvete; ela (gosta) de bolo.”
  2. “O concerto foi emocionante, e o filme, entediante.”
    • Aqui, o verbo “foi” é omitido na segunda parte da sentença: “O concerto foi emocionante, e o filme (foi) entediante.”
  3. “Ele prefere café; ela, chá.”
    • Neste caso, o verbo “prefere” é omitido na segunda parte da sentença: “Ele prefere café; ela (prefere) chá.”
  4. “Vim, vi, venci.”
    • A famosa frase atribuída a Júlio César utiliza a elipse para omitir o verbo “conquistar” na sentença: “Vim, vi, (conquistei) venci.”

Zeugma

É uma figura de linguagem em que uma única palavra é usada para unir ou controlar duas ou mais palavras ou expressões de maneira inesperada ou incomum. Então, o termo “zeugma” vem do grego “zeugnynai”, que significa “unir” ou “juntar”.

Assim, essa figura de linguagem faz com que a linguagem pareça surpreendente, cômica ou provocativa. O zeugma frequentemente envolve uma palavra que pode ser interpretada de várias maneiras porque é aplicada a vários elementos da sentença. Desse modo, a consequência disso é uma conexão inusitada entre essas partes.

Então, aqui estão alguns exemplos de zeugma:

  1. “Ele quebrou meu coração e minha confiança.” – Neste exemplo, a palavra “quebrou” é usada de maneira figurativa para descrever a quebra do coração e, de forma mais abstrata, a quebra da confiança.
  2. “Ela abriu a porta e seu coração.” – Aqui, a palavra “abriu” é usada literalmente para a porta e metaforicamente para o coração.
  3. “Ele perdeu o emprego e a paciência.” – O verbo “perdeu” é aplicado tanto ao emprego quanto à paciência, criando uma conexão inesperada entre os elementos.
  4. “Ela pegou o violão e a estrada.” – Neste caso, “pegou” é usado literalmente em relação ao violão e metaforicamente em relação à estrada.

Pleonasmo

É uma forma de linguagem em que palavras ou ideias são repetidas de forma redundante, ou seja, usar termos que não são necessários para entender uma sentença.

Então, ele é usado para destacar uma ideia, reforçar um conceito ou produzir um efeito estilístico. No entanto, o pleonasmo deve ser evitado na escrita formal em muitos casos porque é considerado uma forma de redundância.

Há dois tipos de pleonasmo:

  1. Pleonasmo vicioso: Este tipo de pleonasmo é redundante e acrescenta palavras ou ideias desnecessárias à sentença. Por exemplo:
    • “Subir para cima” (o verbo “subir” já implica movimento para cima).
    • “Entrar para dentro” (o verbo “entrar” já implica movimento para dentro).
  2. Pleonasmo expressivo: Nesse caso, a repetição de palavras ou ideias é usada de forma intencional para enfatizar uma característica, criar uma ênfase ou para fins estilísticos. Pode ser usado em situações literárias ou retóricas. Por exemplo:
    • “Amor, amor, amor” (repetição enfática da palavra “amor” para destacar a intensidade do sentimento).
    • “Nunca, jamais farei isso” (repetição enfática de advérbios de negação).

Figuras de som ou harmonia

figuras de linguagem no enem
É importante estar atento aos diversos gêneros textuais e às figuras de linguagem, que desempenham um papel significativo na construção de sentidos nos textos – Fonte: Pexels.

As figuras de som, também conhecidas omo figuras de harmonia, são figuras de linguagem que têm efeitos estilísticos sobre a linguagem por meio de padrões sonoros e musicais.

Então, para tornar o texto mais agradável, expressivo e impactante, essas figuras exploram os atributos sonoros das palavras, como ritmo, melodia, sonoridade e musicalidade. Na prosa e na poesia, as figuras de som são frequentemente usadas para dar uma sensação de ritmo e harmonia.

Aliteração

Envolve repetir sons consonantais no início de palavras próximas ou consecutivas em uma sentença ou verso.

Assim, essa repetição de sons consonantais tem um efeito sonoro notável e é usada frequentemente em textos para adicionar ritmo, musicalidade e ênfase. A poesia, a prosa literária e a publicidade frequentemente usam a aliteração para causar impacto estilístico e sonoro.

Assim, aqui estão alguns exemplos de aliteração:

  1. “O rato roeu a roupa do rei de Roma.”
    • Neste exemplo, a aliteração ocorre com a repetição do som “r” no início de várias palavras, criando um efeito sonoro marcante.
  2. “Pedro e Paulo pintaram a parede de preto.”
    • Neste caso, a aliteração ocorre com a repetição do som “p” no início das palavras “Pedro,” “Paulo” e “parede.”
  3. “O silêncio da noite só se quebra com o sussurro do vento.”
    • Aqui, a aliteração é usada com o som “s” no início de “silêncio,” “só,” “se,” “sussurro” e “vento.”

Paronomásia

Refere-se ao fato de palavras estarem próximas uns dos outros com sons semelhantes, mas com significados diferentes.

Desse modo, é um tipo de trocadilho que usa palavras que têm sons parecidos ou idênticos, mas têm significados diferentes para produzir um efeito sonoro e de sentido. Em textos literários, discursos e piadas, a paronomásia é frequentemente usada para criar humor, surpresa, jogo de palavras e reflexão.

Então, aqui estão alguns exemplos de paronomásia:

  1. “Onde há fé, há milagre; onde há dúvida, há ciência.”
    • Neste exemplo, a paronomásia ocorre com as palavras “fé” e “dúvida,” que têm sons semelhantes, mas significados opostos. Isso cria um contraste e destaca a diferença entre crença e ceticismo.
  2. “A calma do palhaço mascarava a sua tristeza.”
    • Neste caso, a paronomásia ocorre com as palavras “calma” e “mascarava,” que têm sons semelhantes, mas significados distintos. Isso cria um efeito sonoro e ajuda a transmitir a dualidade do estado emocional do palhaço.
  3. “Quem com ferro fere, com ferro será ferido.”
    • Nesse provérbio, a paronomásia ocorre com a repetição da palavra “ferro,” criando um efeito sonoro e enfatizando a ideia de que aquele que usa a violência enfrentará violência.

Assonância

É a repetição de sons de vogais semelhantes dentro de palavras próximas ou consecutivas em uma frase. Desse modo, a repetição de sons vocálicos produz um efeito sonoro forte, usado para adicionar ritmo, musicalidade e ênfase a um texto.

Por isso, a assonância é uma técnica literária frequentemente presente na poesia, na prosa e na música para produzir um impacto sonoro e estilístico.

A assonância difere da aliteração pois se concentra na repetição de sons consonantais. A aliteração, por outro lado, consiste na repetição de sons de vogais, especialmente as vogais dentro das palavras. Sons de vogais idênticos ou semelhantes podem causar assonância.

Assim, aqui estão alguns exemplos de assonância:

  1. “A lua ilumina a rua escura.”
    • Neste exemplo, a assonância ocorre com a repetição dos sons de vogais “u” e “a” nas palavras “lua,” “rua” e “escura.”
  2. “O vento fresco no deserto é um alívio.”
    • Aqui, a assonância é evidenciada pela repetição dos sons de vogais “e” e “i” nas palavras “vento,” “fresco,” “deserto” e “alívio.”
  3. “O poeta sonha com o oceano dourado.”
    • Nesse caso, a assonância ocorre com a repetição do som da vogal “o” nas palavras “poeta,” “sonha,” “oceano” e “dourado.”

Onomatopeia

A onomatopeia é uma figura de linguagem que consiste na utilização de palavras que imitam sons reais ou sons relacionados a ações, objetos ou fenômenos.

Assim, essas palavras podem representar ou reproduzir sons reais na linguagem escrita ou falada. Na literatura, na poesia, na linguagem cotidiana e nos quadrinhos, é comum usar a onomatopeia para produzir efeitos sonoros e sensoriais vívidos, tornando as histórias mais emocionantes e envolventes.

Aqui estão alguns exemplos de onomatopeias:

  1. “O cachorro late ‘au au’.”
    • Neste exemplo, a palavra “au au” é uma onomatopeia que imita o som do latido de um cachorro.
  2. “O vento faz ‘uivu’ entre as árvores.”
    • A palavra “uivu” é uma onomatopeia que representa o som do vento uivando.
  3. “A abelha zumbia ‘zum zum’ ao redor das flores.”
    • Aqui, “zum zum” imita o som do zumbido de uma abelha.
  4. “O trovão ribombou no céu.”
    • “Ribombou” é uma palavra que imita o som do trovão, embora não seja uma onomatopeia no sentido tradicional, já que não é uma representação fonética direta do som.
  5. “O relógio faz ‘tic-tac’ constante.”
    • “Tic-tac” é uma onomatopeia que reproduz o som do relógio marcando o tempo.

Exercícios de figuras de linguagem no ENEM

As figuras de linguagem no ENEM são essenciais para a prova objetiva de linguagens. Além disso, auxilixar na interpretação de diversos textos, principalmente os literários. Então, ter esse conhecimento como repertório para a prova, é essencial.

Desse modo, confira alguns exercícios da prova do ENEM que cobram as figuras de linguagem:

Exercício 1

ENEM-2022

Urgência emocional
        Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira e sai em disparada, se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente resolvidos num átimo de segundo. Temos pressa para ouvir “eu te amo”. Não vemos a hora de que fiquem estabelecidas as regras de convívio:  somos namorados, ficantes, casados, amantes? Urgência emocional. Uma cilada. Associamos diversas palavras ao AMOR: paixão, romance, sexo, adrenalina, palpitação. Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: “paciência”. Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e engolido com emergência, com fome desesperada. É uma refeição que pode durar uma vida.
MEDEIROS, M Disponível em: http://porumavidasimples.blogspot.com.br. Acesso em: 20 Ago. 2017 (Adaptado)

Nesse texto de opinião, as marcas linguísticas revelam uma situação distensa e de pouca formalidade, o que se evidencia pelo(a)

a) impessoalização ao longo do texto, como em: “se não há mais tempo”.
b) construção de uma atmosfera de urgência, em palavras como “pressa”
c) repetição de uma determinada estrutura sintática, como em: “Se tudo é para ontem”.
d) ênfase no emprego da hipérbole, como em: “uma refeição que pode durar uma vida”. 
e) emprego de metáforas, como em: “a vida engata uma primeira e sai em disparada”.

GABARITO: E

Exercício 2

ENEM-2007

O açúcar

O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.

Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.

Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.

Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.

(…)

Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.

Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1980, p. 227-8.

A antítese que configura uma imagem da divisão social do trabalho na sociedade brasileira é expressa poeticamente na oposição entre a doçura do branco açúcar e

a) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o açúcar.
b) o beijo de moça, a água na pele e a flor que se dissolve na boca.
c) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o açúcar.
d) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaço do vale.
e) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras.

GABARITO: E

Exercício 3

ENEM-2012

Labaredas nas trevas

20 DE JULHO [1912]
Peter Sumerville pede-me que escreva um artigo sobre Crane. Envio-lhe uma carta: “Acredite-me, prezado senhor, nenhum jornal ou revista se interessaria por qualquer coisa que eu, ou outra pessoa, escrevesse sobre Stephen Crane. Ririam da sugestão. […] Dificilmente encontro alguém, agora, que saiba quem é Stephen Crane ou lembre-se de algo dele. Para os jovens escritores que estão surgindo ele simplesmente não existe.”

FONSECA, R. Romance negro e outras histórias. São Paulo: Companhia das Letras, 1992 (fragmento).

Na construção de textos literários, os autores recorrem com frequência a expressões metafóricas. Ao empregar o enunciado metafórico “Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal”, pretendeu-se estabelecer, entre os dois fragmentos do texto em questão, uma relação semântica de

a) causalidade, segundo a qual se relacionam as partes de um texto, em que uma contém a causa e a outra, a consequência.
b) temporalidade, segundo a qual se articulam as partes de um texto, situando no tempo o que é relatado nas partes em questão.
c) condicionalidade, segundo a qual se combinam duas partes de um texto, em que uma resulta ou depende de circunstâncias apresentadas na outra.
d) adversidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto em que uma apresenta uma orientação argumentativa distinta e oposta à outra.
e) finalidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto em que uma apresenta o meio, por exemplo, para uma ação e a outra, o desfecho da mesma.

GABARITO: B

Aprimore sua escrita com o CRIA

Se você quer dominar as figuras de linguagem no ENEM, é essencial colocar em prática a resolução de exercícios das provas anteriores do exame. Além disso, são fundamentais para a redação, já que permitem uma fluência maior na escrita.

Com isso, o CRIA pode te ajudar.

Projetado para ser um corretor de redações baseado em inteligência artificial e processamento de linguagem natural, o CRIA é uma ferramenta útil e simples de utilizar.

Assim, ele utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.

Através do modelo, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.

Quais são as funcionalidades do CRIA?

  • Análise instantânea da redação;
  • Simulação da sua nota do ENEM por competência;
  • Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
  • Traz correções detalhadas por competência;
  • Histórico de progresso;
  • Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
  • Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
  • Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.

Qual o passo a passo para utilizar o CRIA?

Após escolher o plano, seu acesso à plataforma será liberado. Então, você pode escolher um tema disponível no site ou enviar outro tema desejado.

Em seguida, escreva o texto na área indica e submeta para correção. Em até 2 minutos sua redação do ENEM estará corrigida conforme as 5 competências do ENEM.

Por fim, após realizar as correções indicadas, atualize a análise para obter um novo resultado.

inteligencia artificial para corrigir redacao
CRIA: corretor de redação por inteligência artificial — Foto: CRIA.

Acompanhe seu progresso

Após enviar as redações, é possível acessar outra ferramenta disponível para os alunos do CRIA: o gráfico com histórico de pontuação.

Assim, por meio dele, é possível visualizar de maneira clara as competências que precisam de mais atenção.

grafico de correcao de redacao interativo
Gráfico de correção de redação interativo — Fonte: CRIA.

A quem o CRIA se destina?

  • Para os professores, visamos diminuir a sobrecarga e otimizar a gestão da turma;
  • Para os alunos, tornarmos o processo mais ágil, divertido, incentivando a prática constante.

Vamos começar? Então acesse aqui.

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