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Repertório sociocultural sobre pressão estética: o que é?

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Conheça filmes e dados científicos sobre o repertório sociocultural sobre pressão estética e esteja muito bem preparado para qualquer redação vestibular ou do ENEM.

Dominar o repertório sociocultural sobre pressão estética é essencial para estudantes que pretendem fazer o ENEM ou outros vestibulares. Para isso, os filmes e dados científicos permitem uma ampla visão sobre esse assunto.

Ao longo da história, a beleza têm sido frequentemente alvos de imposições sociais. Essa questão, sendo antiga e universal, é amplamente discutida em diversas áreas do conhecimento.

Assim, com a crescente valorização da aparência física, o mercado de cirurgias plásticas estéticas experimenta uma expansão anual, com a maior parte de sua demanda vindo das mulheres.

Além das cirurgias plásticas, a pressão estética propulsiona diversos tipos de procedimentos, como preenchimentos, dietas restritivas, e outros.

Desse modo, compreender o repertório sociocultural sobre pressão estética é essencial aos estudantes que pretendem fazer a redação do ENEM ou outros vestibulares. Quer saber mais? Continue com o CRIA.

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As redes sociais não apenas refletem, mas também amplificam e perpetuam a pressão estética da sociedade – Foto: Freepik.

O que é pressão estética?

A pressão estética é o conjunto de expectativas e padrões sociais sobre a aparência e imagem corporal impostos pela sociedade.

Assim, essa pressão pode se manifestar de várias maneiras, como a adoração de certos padrões de beleza, a promoção de corpos magros e musculosos como ideais e a propagação de estereótipos de beleza inatingíveis pela mídia, publicidade e redes sociais.

Então, aqueles que estão sob pressão estética podem se sentir obrigados a seguir esses padrões de beleza impostos. Para atingir esse “ideal”, eles podem recorrer a dietas drásticas, exercícios excessivos, cirurgias plásticas e outros comportamentos perigosos para sua saúde.

Nesse sentido, a pressão estética pode ser prejudicial à saúde mental e emocional, causando distúrbios alimentares, baixa autoestima, ansiedade, depressão e outros problemas psicológicos.

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Repertório sociocultural sobre pressão estética

O repertório sociocultural sobre pressão estética abrange uma variedade de aspectos relacionados às expectativas sociais em relação à aparência física e à influência da mídia, da publicidade e da cultura na formação dessas expectativas.

Desse modo, inclui exemplos de padrões de beleza historicamente valorizados, representações de corpos idealizados na mídia e na publicidade, bem como consequências psicológicas e sociais da pressão para atender a esses padrões.

Além disso, o repertório sociocultural sobre pressão estética também pode abordar a diversidade de experiências e perspectivas em relação à beleza e ao corpo, destacando movimentos de aceitação do corpo, críticas à indústria da beleza e iniciativas de promoção da autoaceitação e da diversidade de corpos.

Indústria da beleza

A indústria da beleza é uma das áreas que mais se beneficia do consumismo desenfreado, pois capitaliza sobre a pressão estética ao promover produtos como soluções para alcançar um padrão de beleza considerado ideal e, por consequência, associado à felicidade.

Nesse sentido, essa abordagem muitas vezes ignora considerações sociais e responsabilidade sobre o que está sendo consumido, enquanto oferece uma ampla gama de produtos destinados a atender às expectativas criadas em torno da busca por uma aparência “perfeita”.

No Brasil, o setor de beleza apresentou, nos últimos anos, um crescimento superior em relação a outras searas da indústria.

Em 2018, de acordo com a ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o setor foi um dos mais rentáveis e apresentou um crescimento de 2,77% em relação a 2017.

Dados sobre cirurgias plásticas

Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) de acordo com um levantamento feito em 2018, foram feitas cerca de 1 milhão 498 mil cirurgias plásticas estéticas no Brasil, e 969 mil procedimentos estéticos não cirúrgicos neste mesmo ano.

O Brasil ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Assim, o país respondeu por 13,1% do total de procedimentos, seguido dos EUA, com 11,9%.

5 filmes de repertório sociocultural sobre pressão estética

A pressão estética é uma realidade cada vez mais presente em nossa sociedade contemporânea, influenciando significativamente a forma como percebemos e valorizamos nossa própria aparência, assim como a dos outros.

Desse modo, esse fenômeno, muitas vezes exacerbado pelas mídias sociais, publicidade e padrões de beleza surreais, tem sido objeto de reflexão em diversas formas de expressão artística, incluindo o cinema.

Então, confira 5 filmes de repertório sociocultural sobre pressão estética:

1. Pequena Miss Sunshine

“Little Miss Sunshine” aborda questões como a busca pela felicidade, os desafios que enfrentam as famílias e a pressão social sobre padrões de beleza.

A história fala sobre uma família disfuncional que vai levar sua filha caçula, Olive, a um concurso de beleza infantil chamado “Little Miss Sunshine”.

Assim, os membros da família enfrentam seus próprios problemas e lutam para ajudar uns aos outros e aceitar suas falhas.

Onde assistir? Prime Video

2. “O Amor é Cego”

É uma comédia romântica que aborda a questão da superficialidade e da verdadeira beleza. O filme segue a história de Hal Larsen, um homem superficial que só se interessa por mulheres extremamente atraentes.

No entanto, após um encontro com um guru de autoajuda, Hal é submetido a uma hipnose que o faz ver apenas a beleza interior das pessoas. Ele se apaixona então por Rosemary, uma mulher carinhosa e afetuosa, mas que não se encaixa nos padrões de beleza convencionais.

Onde assistir? Star+

3. “O Mínimo para Viver”

É um filme dramático que aborda a temática dos distúrbios alimentares, especificamente a anorexia nervosa. A história gira em torno de Ellen, uma jovem que luta contra a anorexia e é enviada para um centro de reabilitação.

Nesse local, ela conhece um médico pouco convencional que a desafia a confrontar suas próprias questões emocionais e a redefinir sua relação com a comida e com seu corpo.

Onde assistir? Netflix

4. “Linda de morrer”

“Linda de Morrer” é uma comédia brasileira que fala sobre vaidade e obsessão pela juventude. O filme conta a história de Paula, uma cirurgiã plástica bem-sucedida, que após uma experiência de quase morte passa a se ver como uma mulher idosa e decadente.

Paula embarca em uma jornada cômica e reflexiva em busca de uma solução para deter o envelhecimento porque tem medo de envelhecer. No entanto, ela rapidamente descobre que a beleza real reside na apreciação das relações interpessoais e na aceitação de si mesma.

Onde assistir? Google Play

5. Dumplin’ (2018)

O filme conta a história de Willowdean “Dumplin” Dickson, uma adolescente autoconfiante, que decide participar de um concurso de beleza organizado por sua mãe, uma ex-rainha da beleza.

Willowdean e seu grupo de amigos ecléticos começam a alterar as regras do concurso para promover a aceitação da diversidade de corpos e aparências, decidida a desafiar os padrões de beleza convencionais.

Nesse sentindo, o filme discute questões como ser aceita por si mesma, ser uma mulher mais forte e a importância de desafiar os estereótipos de beleza.

Onde assistir? Netflix

Como a pressão estética afetam as mulheres?

A estigmatização em torno do corpo feminino é um fenômeno enraizado desde tempos remotos e está intrinsecamente ligado à construção de narrativas ao longo da história da humanidade.

Ao longo dos séculos, a mulher foi frequentemente retratada como submissa e relegada exclusivamente ao papel de procriação da espécie.

No imaginário cristão, Eva é um exemplo emblemático, associada a um comportamento inadequado ao ceder às tentações, o que resultou em uma série de “punições” atribuídas ao sexo feminino.

Nesse sentido, esses papéis e estereótipos foram perpetuados através de diferentes períodos do desenvolvimento humano. Como resultado, a visão sobre o corpo da mulher sempre esteve estreitamente vinculada a um ideal de beleza, perfeição, imortalidade e sensualidade.

As mulheres são muito afetadas pela pressão da indústria da beleza e isso acontece devido à maneira como a sociedade é organizada. Todos os dias, as mulheres são bombardeadas com ideais de beleza lucrativos para empresas que querem vender produtos.

Entretanto, esses padrões de beleza mudam com o tempo e com a cultura, sendo impossível chegar na “perfeição”.

Desse modo, uma forma de manter essa pressão é estimular a competição entre as mulheres, fazendo com que elas se sintam sempre em disputa umas com as outras.

O que a pressão estética tem a ver com as redes sociais?

Até o início da década de 90, a Internet era principalmente utilizada por pesquisadores, professores, estudantes e especialistas da comunidade científica para compartilhar informações e colaborar no desenvolvimento de projetos.

Orkut

Em 2004, o engenheiro turco do Google, Orkut Büyükkökten, lançou a rede social que se tornou uma sensação entre os brasileiros. Inicialmente, o site permitia a criação de novos perfis apenas por meio de convites, os quais eram disponibilizados pelos usuários que já estavam utilizando a plataforma.

Facebook

Em fevereiro de 2004, Mark Zuckerberg e seus cofundadores Dustin Moskovitz, Chris Hughes e Eduardo Saverin lançaram o Facebook. Inicialmente, a plataforma era restrita aos alunos da Universidade de Harvard e, posteriormente, foi expandida para incluir outras universidades. O Facebook rapidamente ganhou popularidade entre as pessoas e, dessa forma, superou o Orkut.

Instagram

Em outubro de 2010, o americano Kevin Systrom e o brasileiro Mike Krieger lançaram uma nova plataforma de compartilhamento de imagens, o Instagram.

Assim, a plataforma começou a atrair a atenção dos usuários de redes sociais e logo chamou a atenção de grandes empresas.

Smartphones

O ano de 2007 marcou uma virada tecnológica significativa com o lançamento do primeiro dispositivo móvel da Apple, o iPhone.

Desse modo, essa inovação revolucionou o mercado de telecomunicações ao reinventar e redefinir o conceito de smartphone, impactando profundamente a forma como as pessoas se comunicam e interagem na contemporaneidade.

Redes Sociais no Brasil

Segundo o relatório Digital 2019 da We Are Social e da Hootsuite, a população brasileira cresceu 0,7%, totalizando 211,6 milhões de pessoas. Há aproximadamente 140 milhões de usuários ativos em mídias sociais, e 85% dos usuários de internet acessam a rede diariamente.

Cerca de 61% dos brasileiros utilizam dispositivos móveis para acessar as mídias sociais. Atualmente, existem 130 milhões de perfis ativos de brasileiros no Facebook e 69 milhões no Instagram. Em média, os brasileiros passam 9 horas e 29 minutos diariamente online, conforme a pesquisa.

E o que tudo isso tem a ver com a pressão estética?

A pressão estética e as redes sociais estão ligadas uns aos outros de forma complexa e intrincada. Somos constantemente bombardeados com narrativas e imagens que promovem e definem padrões de beleza idealizados nas redes sociais.

Aqueles que têm corpos perfeitos, rostos impecáveis e estilos de vida aparentemente glamorosos frequentemente parecem surreais e impossíveis de alcançar. É normal que comecemos a fazer comparações entre nossas próprias aparências e estilos de vida com esses ideais ao nos expormos a essa avalanche de imagens.

Além disso, as redes sociais estabeleceram uma cultura de validação por meio de comentários, compartilhamentos e curtidas. As pessoas buscam frequentemente aprovação e reconhecimento por meio dessas interações, e isso geralmente está relacionado à sua aparência física.

Desse modo, isso pode resultar em uma obsessão pela imagem e um desejo incessante de perfeição. Neste contexto, os influenciadores de mídia social desempenham um papel importante ao promover produtos e estilos de vida que supostamente nos ajudarão a atingir os padrões de beleza idealizados que vemos em suas postagens.

Essa promoção discreta, mas persistente, pode ter um grande impacto em como pensamos sobre nós mesmos e o que compramos.

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