Repertório sobre uberização do trabalho: dados

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O repertório sobre uberização do trabalho é pertinente para ampliar a discussão na sua redação do ENEM ou vestibulares. Confira.

repertor

O repertório sobre “uberização do trabalho” é um assunto pertinente e contemporâneo, perfeito para fundamentar debates em redações do ENEM e vestibulares, particularmente no cenário das mudanças no mercado laboral e suas consequências sociais.

Este fenômeno diz respeito ao modelo de administração e estruturação de tarefas profissionais auxiliado por plataformas digitais, nas quais empregados e consumidores estabelecem conexões por meio de aplicativos.

Ao invés de contratos formais, prevalecem relações flexíveis e temporárias, provocando discussões acerca da precariedade e da redução dos direitos laborais.

Para elaborar uma análise crítica sobre o assunto, é crucial entender as origens e repercussões da uberização, bem como as perspectivas de acadêmicos como Ludmila Costhek Abílio, que destaca o impacto dessa prática na economia e nas relações laborais ao redor do mundo.

Assim, se você quer mandar bem na redação do ENEM ou vestibulares, confira o repertório sobre uberização do trabalho com o CRIA. Boa leitura.

repertorio sobre uberizacao do trabalho
O aumento do desemprego nos últimos anos levou muitos trabalhadores a buscar renda no setor de serviços e em trabalhos por aplicativos, mostrando que a uberização serve como uma alternativa de renda, mas não garante estabilidade – Foto: Freepik.

O que é uberização do trabalho?

Atualmente, observa-se que a inserção individual no mercado de trabalho atinge um novo patamar, caracterizado pelo que estudiosos ao redor do mundo têm denominado “uberização do trabalho”.

No Brasil, a pesquisadora Ludmila Costhek Abílio, uma referência no tema, define a uberização como uma nova forma de gerenciar, organizar e controlar o trabalho, que vem ganhando força globalmente.

Assim, o processo de desindustrialização e a consequente expansão do setor de serviços abriram espaço para essa estrutura organizacional, cujo impacto nas relações de trabalho e na economia mundial vem sendo amplamente documentado.

Embora o termo faça referência à empresa Uber, a uberização está ligada a diversas plataformas digitais que conectam prestadores de serviços a consumidores, gerenciando os dados gerados por essa interação.

Nesse modelo, o trabalho passa a ser controlado por algoritmos capazes de registrar informações detalhadas sobre o tempo e os movimentos dos trabalhadores.

Além disso, a avaliação feita pelos consumidores também se torna uma fonte de dados, usada para monitorar e avaliar a qualidade do serviço prestado. Assim, na uberização, a massa de consumidores alimenta com informações o sistema de controle e avaliação da massa de trabalhadores.

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Esse modelo de trabalho, marcado pela flexibilidade e pela ausência de vínculos empregatícios tradicionais, gera repercussões econômicas e sociais significativas. Especialmente em países como o Brasil, onde milhões de pessoas dependem dessas plataformas para compor ou garantir sua renda.

Assim, para ampliar a discussão, confira a seguir informações sobre a uberização do trabalho para citar na sua redação, seja do ENEM ou vestibulares:

Ludmila Costhek Abílio e o conceito de Uberização

Ludmila Costhek Abílio é uma das principais pesquisadoras sobre uberização do trabalho no Brasil. Segundo ela, a uberização é uma nova forma de gerenciamento e controle do trabalho, mediada por plataformas digitais.

Além disso, a pesquisadora aponta que esse modelo altera profundamente as relações trabalhistas ao transformar o trabalhador em uma espécie de “empreendedor”, que, na prática, tem pouco controle sobre o trabalho que executa, sendo constantemente avaliado e monitorado pela plataforma e pelos consumidores.

Estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT)

A OIT destaca que a uberização representa uma transformação nas condições de trabalho em escala global.

Assim, a organização observa que a ausência de direitos trabalhistas convencionais, como férias e estabilidade, gera um contexto de precarização para o trabalhador de plataformas digitais.

Então, essa precarização desafia as legislações trabalhistas, especialmente em países com modelos de trabalho mais regulamentados.

Conforme o relatório “Digital labour platforms and the future of work: towards a decent work in the online world”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho por meio de plataformas digitais é predominantemente urbano, com quatro em cada cinco trabalhadores atuando em áreas urbanas.

No contexto da América Latina, o Brasil possui uma significativa representatividade no total de trabalhadores desse setor. Ainda segundo o relatório da OIT, a maioria desses trabalhadores são homens jovens adultos, com idades entre 25 e 40 anos.

Globalmente, menos de 20% não completaram o ensino médio, sugerindo um nível médio de acesso à educação. Contudo, a ausência de dados regionais específicos limita uma análise mais precisa da faixa etária e do nível educacional desses trabalhadores no Brasil.

Livro “Plataformas Digitais e Uberização do Trabalho no Brasil”

No livro “Plataformas Digitais e Uberização do Trabalho no Brasil,” pesquisadores exploram como plataformas como Uber, iFood e Rappi afetam a vida de trabalhadores brasileiros.

Os autores mostram que, embora esses trabalhadores possam ser considerados “autônomos”, eles muitas vezes enfrentam condições de trabalho exaustivas e instabilidade financeira, uma vez que a quantidade de trabalho e a remuneração são controladas pela plataforma.

Filme “Você Não Estava Aqui” (2019)

Esse filme retrata a vida de um trabalhador de delivery no Reino Unido, destacando as dificuldades de quem atua sob o sistema de uberização.

O personagem enfrenta dificuldades em equilibrar a vida pessoal e profissional devido à pressão constante de ser produtivo, mesmo sem o respaldo de garantias trabalhistas, como salário fixo e jornada definida. A obra evidencia a complexidade e os impactos emocionais e sociais da uberização no cotidiano.

Onde assistir? Prime video.

Pesquisa do Instituto Locomotiva sobre a economia dos aplicativos

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo em abril de 2019, revela que aproximadamente 4 milhões de trabalhadores autônomos no Brasil utilizam plataformas digitais, como Uber, Rappi, 99 e iFood, para gerar suas rendas. Essas empresas de aplicativos, em conjunto, podem ser consideradas as maiores “empregadoras” do país.

Além disso, o estudo indica que o número total pode ser ainda maior, por haver cerca de 17 milhões de autônomos e profissionais liberais que recorrem a aplicativos regularmente para complementar sua renda. Esse cenário evidencia a abrangência da chamada “uberização” no Brasil e destaca que se trata de uma questão de grande escala.

A pesquisa também analisa a distribuição geográfica desses trabalhadores: quase metade reside na região Sudeste, enquanto o Nordeste concentra cerca de um quarto.

As regiões Centro-Oeste e Norte, juntas, somam aproximadamente 15% dos trabalhadores por plataformas digitais, e o Sul representa 16%. Além disso, em sua maioria, esses trabalhadores pertencem à classe C, com uma renda familiar média variando entre 2 mil e 3 mil reais.

Pandemia e expansão do trabalho por Plataformas Digitais

Durante a pandemia de COVID-19, a demanda por serviços de entrega e transporte cresceu, o que gerou um aumento significativo de trabalhadores em plataformas digitais.

Apesar do aumento das oportunidades de renda, muitos trabalhadores se viram sem proteção contra os riscos de saúde e sem amparo trabalhista adequado, reforçando as discussões sobre a necessidade de regulamentar esses vínculos.

Como se preparar para qualquer redação com o CRIA?

Agora que você já sabe mais sobre repertório sobre uberização do trabalho, o CRIA pode ser a ferramenta ideal para esse processo. Mas o que é o CRIA?

O CRIA é um corretor de redação por inteligência artificial que utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.

Além disso, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.

Mas o que o CRIA faz por você?

  • Análise instantânea da redação;
  • Simulação da sua nota do ENEM por competência;
  • Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
  • Traz correções detalhadas por competência;
  • Histórico de progresso;
  • Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
  • Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
  • Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.

Vamos começar? Então acesse aqui.

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