Estudar para o Exame Nacional do Ensino Médio não é uma tarefa fácil. Além da temida redação, o candidato deve responder questões de diversas áreas do conhecimento. Desse modo, conferir algumas dicas para estudar para o ENEM pode facilitar o processo.
O ENEM foi criado em 1998, com a intenção de avaliar o desempenho dos alunos após a conclusão da escolaridade básica. A partir da avaliação, busca-se determinar se eles adquiriram as habilidades e competências necessárias para se tornar um cidadão bem-sucedido.
Assim, alunos que estão terminando ou que já terminaram o ensino médio em anos anteriores podem participar do exame. Desde 2004, o ENEM é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no programa Universidade para Todos (ProUni) e outros, como o SiSU.
Além disso, o resultado do exame já é critério de seleção para ingresso em cerca de 539 instituições de ensino superior (IES), seja complementando ou substituindo (total ou parcialmente) o vestibular.
Devido à importância do exame, o CRIA elaborou essas 10 dicas para estudar para o ENEM. Boa leitura.
Como é a prova do ENEM?
O ENEM é composto por 180 questões objetivas e uma redação. Desse modo, são 90 questões no 1º dia e mais 90 no 2º dia de prova, com cada área do conhecimento contando com 45 questões objetivas.
Além disso, a prova também exige que os candidatos redijam uma redação com o gênero textual dissertativo-argumentativo.
Áreas de Conhecimento | Componentes Curriculares |
---|---|
Ciências Humanas e suas Tecnologias | História, Geografia, suas Tecnologias |
Ciências da Natureza e suas Tecnologias | Química, Física e Biologia |
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação | Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação |
Matemática e suasTecnologias | Matemática |
A redação, que está entre as áreas de conhecimento, determina que os candidatos escrevam um texto dissertativo-argumentativo sobre um tema atual.
Assim, o texto é avaliado com base em fatores como coesão textual, argumentação, respeito aos direitos humanos e domínio da norma culta da linguagem, ou seja, as 5 competências do ENEM.
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8 Dicas para estudar para o ENEM
Milhares de estudantes em todo o Brasil enfrentam o grande desafio de se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Assim, para mandar bem na prova, é preciso uma preparação estratégica devido à abordagem abrangente e ao potencial de abrir portas para o ensino superior.
Então, confira 10 dicas para estudar para o ENEM:
1. Faça um cronograma de estudos
Um cronograma de estudos é uma estratégia para organizar um conjunto ordenado de atividades de aprendizagem, distribuídas em intervalos de tempo específicos. Assim, as necessidades e objetivos de cada pessoa podem moldar esse conjunto de atividades.
Então, o primeiro passo para elaborá-lo é identificar quais disciplinas ou conteúdos que você tem mais dificuldade. É comum que grande parte dos estudantes tenham dificuldade na área de exatas, isto, é Física, Matemática e Química.
Desse modo, elas precisam estar no topo de prioridades, visto que demoram mais para compreender.
O objetivo principal é analisar e identificar as matérias, que afetam diretamente o seu cronograma. Além disso, você deve relacionar os conteúdos mais difíceis com os que são exigidos no ENEM. Desse modo, estudar assuntos que não são necessários para o exame é, na verdade, inútil.
2. Estabeleça um bom local de estudo
Determinar um local específico para estudar é uma estratégia para o candidato que possui dificuldade em manter o foco. Assim, estudar no quarto, na cama ou demais locais de seu cérebro associa ao descanso pode ser prejudicial.
Então, mesmo que você não tenha muito espaço, tente organizar um ambiente que possa ser utilizado para os estudos. Além disso, há diversas bibliotecas públicas de disponibilizam espaços, até mesmo com conexão à internet para estudantes.
3. Estude com antecedência
Para garantir um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), você deve estudar com antecedência. O ENEM é uma avaliação abrangente, então é preciso se preparar bem.
Assim, a seguir, estão alguns motivos pelos quais estudar com antecedência é vital:
- Conteúdo extenso: o ENEM abrange uma ampla gama de disciplinas, como redação, matemática, ciências da natureza, linguagem e ciências humanas. Estudar com antecedência evita acumular informações nos dias que antecedem o exame e permite distribuir o conteúdo ao longo do tempo.
- Consolidação do aprendizado: o estudo espaçado e contínuo ao longo do tempo é útil para consolidar o conhecimento. Você terá mais tempo para compreender as ideias, fazer exercícios e revisar o que aprendeu.
- Redução do estresse: para muitos alunos, estudar com antecedência ajuda an evitar o estresse e a pressão que acompanham quando deixam a preparação para a última hora. Isso ajuda a relaxar durante o exame.
- Identificar pontos fracos: estudar com antecedência ajuda a identificar áreas em que você pode precisar de mais atenção e prática. Você terá tempo suficiente para aprimorar suas habilidades e conhecimentos em áreas problemáticas.
- Revisão eficaz: um estudo antecipado permite revisões sistemáticas à medida que a data do exame se aproxima. Isso ajuda a reforçar o que você aprendeu e a tornar mais fácil lembrar os conceitos importantes.
- Aprofundamento em redação: a redação para o ENEM requer prática. Estudar com antecedência permite que você gaste mais tempo escrevendo e revisando textos, melhorando suas habilidades de redação.
- Flexibilidade: o estudo com antecedência permite que você adapte sua programação de estudo às suas necessidades e circunstâncias pessoais. Você pode combinar o estudo com outros compromissos e atividades.
- Confiança: fazer uma preparação antecipada faz você se sentir mais confiante, pois você se sentirá pronto e familiarizado com o conteúdo do exame.
4. Revise com frequência
A revisão é mais do que apenas repassar o conteúdo estudado; é um método essencial para reforçar o conhecimento. O ponto principal é: a consolidação do aprendizado depende da revisão.
Segundo estudos científicos, as informações revisadas regularmente são mais propensas a ficar guardadas na memória por um longo período. Isso ocorre porque o cérebro reforça as conexões neurais relacionadas ao conhecimento durante a revisão, tornando-o mais acessível para recuperação posterior.
O conhecimento não revisado, por outro lado, tende a se dissipar na memória de curto prazo, o que torna difícil recordá-lo em avaliações e exames. Assim, essa é uma das dicas para estudar para o ENEM.
5. Faça simulados com as provas anteriores do ENEM
Uma das melhores maneiras de se preparar para o ENEM é fazer provas e simulados. Com esse exercício, você pode treinar an administração do tempo e lidar melhor com a pressão e o nervosismo durante o exame.
Manter-se calmo e concentrado durante a prova é essencial para evitar perdas de pontos por questões em branco ou por não concluir a prova no tempo certo. Para isso, existem várias plataformas online que simulam e simulam provas anteriores do ENEM.
Além disso, o site do INEP disponibiliza as provas e gabaritos de todos os exames já realizados, caso o candidato não queira assinar alguma plataforma de simulados.
6. Treine a redação uma vez por semana
Uma ótima maneira de melhorar suas habilidades de redação e se preparar para a prova do ENEM é praticar a escrita da redação uma vez por semana.
Assim, a redação é um componente essencial do exame, e a prática regular é necessária para melhorar a capacidade de escrever textos coerentes, sólidos e argumentativos.
Além disso, outro passo importante é simular as condições reais da prova, definindo um limite de tempo para escrever seu texto. O ENEM geralmente dá aos candidatos 5 horas e meia para fazer a prova, então tente ajustar seu treinamento a esse limite.
O mais indicado é utilizar no máximo 50 minutos para redigir, revisar e passar a redação para a folha oficial. Parece pouco, certo? Mas com muita prática é possível diminuir esse tempo para se tornar mais ágil.
7. Anote os erros e acertos das questões
É essencial anotar todos os seus erros e acertos ao fazer simulados e provas anteriores. Isso ajuda a descobrir quais disciplinas precisam de atenção adicional e a monitorar seu progresso acadêmico.
No momento em que você anota seus erros, não se limite apenas a registrar a resposta errada. Tente entender o seu raciocínio ao responder an uma questão, identificando possíveis falhas na interpretação ou aplicação do enunciado.
Assim, fica mais fácil evitar erros futuros. Além disso, você deve anotar as perguntas que você acertou, principalmente as mais difíceis. Isso ajuda a reconhecer suas habilidades e valorizar seu progresso acadêmico.
8. Descanse entre os estudos
O descanso é essencial para a aprendizagem eficaz. É muito comum que estudantes ignorem aa importância do descanso e continuem suas tarefas, acreditando que isso os ajudará a obter melhores resultados.
Desse modo, o descanso é fundamental para a recuperação mental, já que o cérebro precisa de um tempo para se recuperar da fadiga mental.
Desse modo, estudar por longos períodos sem pausas adequadas pode levar à exaustão, diminuição da concentração e redução da capacidade de retenção de informações.
Como é a correção da prova do ENEM?
Uma das dicas para estudar para o ENEM é compreender como funciona a correção do exame.
A correção em avaliações de larga escala são frequentemente realizadas visando coletar dados sobre sistemas educacionais, apoiar o desenvolvimento de currículos, apoiar a formulação de políticas públicas e apoiar a tomada de decisões.
Como resultado, é frequentemente necessário estabelecer uma comparabilidade entre as habilidades dos avaliados. Como resultado, os procedimentos atualmente empregados são geralmente baseados na TRI.
O que é o TRI?
A Teoria da Resposta ao Item (TRI) é uma abordagem popular para avaliações educacionais de larga escala. O Pisa (Programme for International Student Assessment), que emprega a TRI desde 2000, e o Toefl (Test of English as a Foreign Language), que emprega a TRI desde 1978, são exemplos internacionais.
Então, em 1995, a TRI foi adotada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no Brasil. Atualmente, este instituto também usa a TRI no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos.
Assim, podemos dizer que a TRI é um conjunto de modelos matemáticos destinados a representar a probabilidade de que uma pessoa dê uma resposta específica a um item, baseada nos parâmetros do item e nas habilidades ou habilidades do respondente.
Desse modo, essa relação é sempre mostrada de forma que a probabilidade de um item ser acertado aumenta com a habilidade. A proposta geral é, então, evitar o “chute”, ou seja, que o candidato responda de forma aleatória das questões.
Correção da redação do ENEM
A redação do ENEM é avaliada por 5 competências que variam de 0 a 200 pontos, somando um total de 1000 pontos. Desse modo, segundo o INEP, as 5 competências do ENEM são:
- Domínio da escrita formal da língua portuguesa;
- Compreender o tema e não fugir do que é proposto;
- Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
- Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
- Respeito aos direitos humanos.
A partir dessas competências, a banca corretora oficial do exame determina se o candidato cumpriu ou não com as exigências de cada uma das competências.
Assim, além dos componentes estruturais do gênero dissertativo, é preciso estar atento a essas cinco competências do ENEM.
Quais são as matérias que mais caem no ENEM?
Outra dicas para estudar para o ENEM que vale a pena ser ressaltada, é ter em mente quais são as matérias que mais carem no exame. Já que o ENEM possui uma crescente em importância ao longo dos anos, então é normal que os alunos procurem informações para ajudá-los a planejar melhor seus estudos.
Então, confira as matérias que mais caem no ENEM:
Sociologia
- Estado, democracia e participação política
- Desafios do século 21
- Sociologia da cultura
- Sociologia contemporânea
- Sociologia brasileira
- Desigualdade, pobreza e conflito social
- Instituições sociais
Filosofia
- Filosofia moderna
- Filosofia contemporânea
- Filosofia antiga clássica
- Introdução à filosofia
- Filosofia medieval
Geografia
- Geografia agrária
- Urbanização
- Cartografia
- Demografia
- Geomorfologia
- Questões ambientais
- Industrialização
- Espaço geográfico
- Ordem mundial e conflitos
- Globalização
História
- Da crise do açúcar ao apogeu do sistema colonial no Brasil
- Religião e monarquia na época moderna
- Segundo reinado
- Segunda Guerra Mundial e o mundo contemporâneo
- Primeira República no Brasil (1889 – 1930)
- Antiguidade clássica
- República democrática
- Outras Idades Médias
- Idade Média na Europa Ocidental e o início da primeira Modernidade
- Século XIX
- Era Vargas
- História e pré-história
Química
- Eletroquímica
- Estados físicos, sistemas e misturas
- Cinética química
- Oxirredução
- Modelos atômicos e distribuição eletrônica
- Reações inorgânicas
- Propriedades físicas das substâncias
- Soluções
- Funções inorgânicas
- Leis Ponderais e estequiometria
Física
- Propagação de calor
- Mudanças de estado físico
- Calorimetria
- Trabalho, potência e energia
- Estática dos fluidos
- Resistores elétricos
Biologia
- Sucessão ecológica e alterações ambientais antrópicas
- Energia e matéria nos ecossistemas
- Evolução biológica
- Bioenergética (respiração, fermentação, fotossíntese e quimiossíntese)
- Plantas: classificação, anatomia, histologia, morfologia e ciclos reprodutivos
- Ácidos nucleicos, código genético e síntese de proteínas
- Fisiologia animal: imunidade
- Zoologia de invertebrados
Matemática
- Razão e proporção
- Análise de grandezas proporcionais
- Sentenças matemáticas e modelagens algébricas
- Noções de estatística: conceitos básicos
- Relação e função
- Área de figuras planas
- Sequências numéricas, progressão aritmética (PA) e progressão geométrica (PG)
- Análise combinatória
- Probabilidade
Linguagens
- Linguagem, variação linguística e multimodalidade
- Preceitos básicos dos estudos literários
- Pontuação
- Romantismo no Brasil: poesia
- Modernismo no Brasil: 2ª geração (poesia)
- Modernismo no Brasil: 2ª geração (prosa)
- Tipologia textual e gêneros discursivos
- Relações de leitura
- Textualidade, coesão e coerência
- Relação entre linguagens e efeitos de sentido
- Intertextualidade e interdiscursividade
- Funções da linguagem
- Sentidos implícitos
Aprimore sua escrita com o CRIA
Além de todas essas dicas para estudar para o ENEM, o candidato pode contar com o CRIA. Mas o que é o CRIA?
Projetado para ser um corretor de redações baseado em inteligência artificial e processamento de linguagem natural, o CRIA é uma ferramenta útil e simples de utilizar.
Assim, ele utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.
Através do modelo, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.
Quais são as funcionalidades do CRIA?
- Análise instantânea da redação;
- Simulação da sua nota do ENEM por competência;
- Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
- Traz correções detalhadas por competência;
- Histórico de progresso;
- Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
- Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
- Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.
Qual o passo a passo para utilizar o CRIA?
Após escolher o plano, seu acesso à plataforma será liberado. Então, você pode escolher um tema disponível no site ou enviar outro tema desejado.
Em seguida, escreva o texto na área indica e submeta para correção. Em até 2 minutos sua redação do ENEM estará corrigida conforme as 5 competências do ENEM.
Por fim, após realizar as correções indicadas, atualize a análise para obter um novo resultado.
Acompanhe seu progresso
Após enviar as redações, é possível acessar outra ferramenta disponível para os alunos do CRIA: o gráfico com histórico de pontuação.
Assim, por meio dele, é possível visualizar de maneira clara as competências que precisam de mais atenção.
A quem o CRIA se destina?
- Para os professores, visamos diminuir a sobrecarga e otimizar a gestão da turma;
- Para os alunos, tornarmos o processo mais ágil, divertido, incentivando a prática constante.
Vamos começar? Então acesse aqui.
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