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Repertório sociocultural sobre Homofobia: guia completo!

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Todo e qualquer estudante precisar estar por dentro de questões sociais. Por isso, construir um repertório sociocultural sobre homofobia é essencial para compreender as estruturas sociais e ter bons argumentos para redação.

Medo irracional, ódio, aversão ou discriminação contra pessoas homossexuais, ou comportamento homossexual percebido, são umas das formas de preconceito com pessoas fora da cisheteronormatividade.

Segundo a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), cerca de 20 milhões pessoas, ou seja, 10% da população se identifica sob a sigla LGBTQIAP+.

Diante dessa realidade, é necessário observar como funciona esse preconceito e como o entendimento sobre o assunto pode transformar não apenas o seu repertório sociocultural, mas também refletir sobre a construção da realidade.

Então, fique por dentro do repertório sociocultural sobre homofobia com o CRIA. Continue conosco e boa leitura.

repertorio sociocultural sobre homofobia
Ocasionalmente, estas atitudes negativas levam a atos verbais e físicos hostis contra indivíduos homossexuais, com pouca motivação aparente, excepto uma forte antipatia – Foto: Freepik.

O que é homofobia?

A definição de homofobia é o medo, o ódio, o desconforto ou a desconfiança em relação a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais e outros indivíduos que se identificam e fazem parte da comunidadeLGBTQIAP+.

Além disso, a homofobia pode assumir muitas formas diferentes, incluindo atitudes e crenças negativas, aversão ou preconceito contra estas pessoas.

Assim, este preconceito pode estar enraizado em crenças religiosas conservadoras e/ou ensinadas pelos familiares, sendo também uma questão cultural.

Dessa forma, um ponto importante é que a discriminação pode partir de instituições religiosas, empresas ou até por outras instituições da sociedade. Por exemplo: casais do mesmo sexo que não podem se casar, serem demitidos legalmente apenas por serem LGBTQ+ ou não terem permissão para entrar e frequentar em determinados espaços.

Nesse sentindo, se você é estudante e planeja estudar para o ENEM ou outro vestibular, precisa conhecer mais sobre repertório sociocultural sobre homofobia.

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5 filmes sobre diversidade sexual para combater a homofobia

O cinema desempenha um papel importante na quebra de estereótipos, na promoção da compreensão e na luta contra a homofobia, principalmente quando se trata da representação da diversidade sexual.

Neste contexto, a seleção de filmes que abordam a diversidade sexual nos leva a não apenas nos divertir, mas também nos faz pensar sobre questões importantes como aceitação, identidade e amor.

Então, confira abaixo 5 filmes sobre diversidade sexual para aumentar seu repertório sociocultural sobre Homofobia:

1. Moonlight: Sob a Luz do Luar (2017)

O segue a vida de um jovem negro chamado Chiron em três estágios de sua vida: infância, adolescência e idade adulta. Assim, criado em um bairro difícil de Miami, Chiron luta para encontrar sua identidade e lidar com sua sexualidade enquanto navega pelas complexidades de sua vida.

Onde assistir? Prime Video.

2. Retrato de uma jovem em chamas (2019)

O filme se passa na França do século XVIII e segue a história de Marianne, uma jovem pintora contratada para pintar o retrato de Héloise, uma noiva que se recusa a posar para a pintura de casamento encomendada por sua mãe.

Então, Marianne é contratada para pintar Héloise em segredo, observando-a durante o dia e pintando-a à noite. Conforme Marianne e Héloise passam tempo juntas, uma conexão profunda se desenvolve entre elas, levando a um romance proibido e intenso.

Onde assistir? Globoplay.

3. Pedágio (2023)

“Pedágio“ é um filme brasileiro que mergulha nas complexidades das relações humanas e sociais, explorando questões de identidade, preconceito e aceitação.

A trama gira em torno de um grupo diversificado de personagens que se encontram em uma estrada remota, onde um pedágio serve como ponto de encontro e conflito.

Além disso, entre os personagens principais estão um casal LGBTQ+ em busca de aceitação, um imigrante em busca de um novo começo e um trabalhador rural em conflito com suas próprias crenças.

Onde assistir? Apple TV.

4. Uma Mulher Fantástica (2017)

O enredo segue a jornada de Marina Vidal, uma mulher transgênero e cantora, que enfrenta uma série de desafios após a trágica morte de seu companheiro mais velho.

Diante do luto e da dor, Marina é confrontada com a intolerância e a hostilidade de uma sociedade que não aceita sua identidade de gênero.

Onde assistir? Netflix.

5. Benedetta (2021)

A trama se desenrola em um convento na Itália durante uma época de intensa fervor religioso e turbulência política. Benedetta, uma freira carismática e visionária, é assombrada por visões divinas e estigmatizada pelos estigmas de Cristo.

Desse modo, sua vida toma um rumo inesperado com a chegada de Bartolomea, uma noviça misteriosa, interpretada por Daphne Patakia, com quem Benedetta desenvolve uma relação intensa e proibida.

Onde assistir? Telecine.

Repertório sociocultural sobre Homofobia: tipos de homofobia

A homofobia é um fenômeno complexo e multifacetado que permeia diversas esferas da sociedade, manifestando-se de formas distintas e muitas vezes sutis.

Para compreender sua amplitude, é fundamental explorar os diferentes tipos de homofobia que se manifestam na sociedade contemporânea: a homofobia institucional, a homofobia internalizada e a homofobia cultural.

Cada uma dessas formas de discriminação e preconceito contra pessoas LGBTQIA+ possui características específicas e impactos singulares na vida dos indivíduos e na sociedade como um todo.

Homofobia institucional

O medo da homossexualidade em nossa sociedade é evidente como discriminação. Desse modo, os governos, estruturas, igrejas e outras instituições e organizações discriminam os jovens desta comunidade de várias maneiras.

Exemplos explícitos disto são as políticas e legislações que impedem homossexuais de se casarem ou de não serem considerados parentes mais próximos de um parceiro em leito de morte, ou aposentadoria pode não ir para o parceiro sobrevivente do mesmo sexo.

Além disso, coleta oficial de dados que ignora a orientação sexual como categoria é uma forma mais sutil de homofobia institucional.

Homofobia internalizada

Homofobia internalizada é o auto-ódio de uma pessoa homossexual sobre sua própria sexualidade. A pessoa acredita que sentimentos de atração pelo mesmo sexo são ruins, pecaminosos, imorais ou repugnantes.

Então, para a pessoa heterossexual, isso pode se manifestar como o medo de ser percebido pelos outros como homossexual e resulta na tentativa de ‘provar’ e constante reafirmação de sua heterossexualidade.

Homofobia cultural

Entende-se homofobia cultural as normas sociais que implicam que a heterossexualidade é “melhor” e que todos são ou deveriam seguir e/ou se adequar aos padrões de heteronormatividade.

Além disso, a mídia perpetua a heterossexualidade como norma ao não pré-selecionar ou representando a visão homossexual, por exemplo, através da televisão, em que a maioria dos personagens são considerados heterossexuais.

Como a homofobia é transmitida?

Já entendemos o que é a homofobia. Entretanto, como é, de fato, transmitida no dia a dia? Existem diversas formas, desde a violência explícita, até brincadeiras, falas cotidianas, piadas e expressões que carregam o preconceito.

Assim, confira abaixo exemplos de como a homofobia se dá, listado pela Universidade de Edimburgo:

  • “Brincar” dizendo que algo (uma ação, um item, uma pessoa) percebido como negativo de alguma forma é “gay” (por exemplo, “isso é tão gay”).
  • Alguém elogiando outra pessoa do mesmo sexo e depois garantindo-lhe que “não se preocupe, não sou gay”, insinuando que isso seria negativo/ruim.
  • Supor que alguém está em um relacionamento heterossexual (por exemplo, perguntar a uma mulher “então você tem namorado/marido?”) é um exemplo de estereótipo heteronormativo.
  • “Ah, você não parece ser gay/lésbica/bi/queer” – isso se baseia em estereótipos prejudiciais sobre pessoas LGBT+ e implica erroneamente que você pode “identificar” a orientação sexual de alguém pela aparência.
  • Sugerir que pessoas LGBT+ são sexualmente “desviantes” ou perigosas com base, ou por causa de sua orientação sexual, ou identidade de gênero.
  • “É apenas uma fase” – dizer isto descarta e prejudica as experiências e/ou sentimentos de alguém sobre a sua própria sexualidade e identidade, o que pode ser perturbador. Algumas pessoas sentem que a sexualidade e o gênero são fluidos, mas isso não significa que seja aceitável descartar a orientação sexual de outra pessoa como uma “fase”.

Reduzindo os efeitos do estigma e da discriminação

Pessoas LGBTQIAP+ e os seus familiares e amigos podem tomar medidas para diminuir os efeitos da homofobia, do estigma e da discriminação e proteger a sua saúde física e mental.

Desse modo, uma forma de lidar com o stress do estigma e da discriminação é ter apoio social. Estudos mostram pessoas fora do espectro cisheteronormativo que têm um bom apoio social – da família, dos amigos e da comunidade gay em geral – têm:

  • Maior autoestima;
  • Uma identidade de grupo mais positiva;
  • Saúde mental mais positiva.

O que escolas podem fazer para diminuir a homofobia?

As escolas também podem ajudar a reduzir o estigma e a discriminação. Assim, um ambiente escolar positivo está associado a menos depressão, menos sentimentos suicidas, menor consumo de substâncias e menos faltas escolares injustificadas entre os estudantes LGBTQIAP+.

Desse modo, as escolas podem ajudar a criar ambientes mais seguros e de maior apoio, prevenindo o bullying e o assédio, promovendo a ligação escolar e promovendo o envolvimento dos pais. Isso pode ser feito por meio das seguintes políticas e práticas:

  • Incentivar o respeito por todos os alunos e não permita intimidação, assédio ou violência contra nenhum aluno;
  • Certifique-se de que as aulas de saúde ou os materiais educacionais incluam informações sobre HIV e DST que sejam relevantes também para jovens LGBTQIAP+, certificando-se de que as informações utilizem palavras ou termos inclusivos.
  • Incentivar os profissionais de educação a criar e divulgar formações sobre como criar ambientes escolares seguros e de apoio para todos os alunos, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.

Como utilizar o CRIA na sua estratégia de estudos?

Agora que você compreendeu um pouco mais sobre o repertório sociocultural sobre Homofobia, o CRIA pode ser a ferramenta ideal para esse processo. Mas o que é o CRIA?

O CRIA é um corretor de redação por inteligência artificial que utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.

Além disso, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.

O que o CRIA faz por você?

  • Análise instantânea da redação;
  • Simulação da sua nota do ENEM por competência;
  • Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
  • Traz correções detalhadas por competência;
  • Histórico de progresso;
  • Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
  • Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
  • Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.

Vamos começar? Então acesse aqui.

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