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Redação do Provão Paulista: como foi a primeira edição?

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A primeira edição do exame acabou de acontecer, trazendo mais uma oportunidade para os estudantes do Ensino Médio com avaliação seriada. Mas como foi a redação do Provão Paulista? Apesar do vazamento do tema, a prova de redação se mostrou muito mais que isso.

O Provão Paulista Seriado (SARESP) teve sua primeira edição em novembro de 2023. Esse exame é responsável por possibilitar a entrada de milhares de estudantes em vagas de cursos superiores em instituições de ensino superior em São Paulo (SP).

Assim, dentre as instituições participantes estão a Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Tecnologia (Fatec) e Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP).

Tendo isso em vista, a redação do Provão Paulista será aplicada apenas para os estudantes do último ano do ensino médio – ou seja, na última etapa do programa.

Então, quer saber como foi a redação do Provão Paulista? Confira esse guia completo preparado pelo CRIA. Assim, continue conosco e boa leitura.

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Redação Provão Paulista: como foi a primeira edição do exame? – Foto: Pexels.

Redação do Provão Paulista

O Provão Paulista Seriado (SARESP) foi aplicada para os estudantes do último ano do ensino médio.

O exame é uma avaliação seriada, na qual os alunos têm a oportunidade de fazer exames anuais durante os anos de ensino médio. Assim, acumulam-se pontos para o ano final, oferecendo-lhes o direito de concorrer a uma vaga na universidade, como UNICAMP, USP e UNIVESP.

Especificamente a redação do Provão Paulista foi aplicada aos alunos do terceiro ano do ensino médio, isto é, sendo a última etapa. Assim, a prova escrita apresentou algumas características semelhantes a do ENEM.

A partir de textos motivadores, os participantes deveriam redigir um texto dissertativo-argumentativo, seguindo a norma padrão da língua portuguesa e, por fim, apresentando uma proposta de solução.

Então, para entender como foi a prova de redação do Provão Paulista, confira a proposta abaixo:

Texto I

13 de maio. Hoje amanheceu chovendo. É um dia simpático para mim. É o dia da Abolição. Dia que comemoramos a libertação dos escravos… (…) Continua chovendo. E eu tenho só feijão e sal. (…) Estou escrevendo até passar a chuva, para eu ir lá no senhor Manuel vender os ferros. Com o dinheiro dos ferros vou comprar arroz e linguiça. A chuva passou um pouco. Vou sair… Eu tenho tanto dó dos meus filhos. Quando eles vê as coisas de comer eles brada: – Viva a mamãe!

A manifestação agrada-me. Mas eu já perdi o habito de sorrir. Dez minutos depois eles querem mais comida. Eu mandei o João pedir um pouquinho de gordura a Dona Ida. Ela não tinha. (…) … Choveu, esfriou. É o inverno que chega. E no inverno a gente come mais. A Vera começou pedir comida. E eu não tinha. (…) Fui pedir um pouco de banha a Dona Alice. Ela deu-me banha e arroz. Era 9 horas da noite quando comemos. E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual – a fome!

(Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 10a ed. São Paulo: Ática, 2014, p. 30-32. Adaptado)

Texto II

redacao do provao paulista
Provão Paulista Seriado (SARESP)

Uma pesquisa divulgada em 2022 afirma que 33 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar grave no Brasil. Os dados foram levantados pela Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional). De acordo com o levantamento, mais da metade da população brasileira (58,7% ou cerca de 125,2 milhões) vive com algum tipo de insegurança alimentar (IA).

De acordo com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, usada pela Rede Penssan, a insegurança alimentar ocorre quando a pessoa não tem acesso regular a alimentos e é dividida em 3 níveis:
•Leve – quando há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro, além de queda na qualidade adequada dos alimentos para não comprometer a quantidade;
•Moderada – quando há redução quantitativa no consumo de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação;
•IA Grave – quando há ruptura nos padrões de alimentação, resultante da falta de alimentos entre todos os moradores do domicílio, incluindo crianças. Nessa situação as pessoas passam a conviver com a fome.

(“33 milhões vivem insegurança alimentar grave no país, diz estudo”. www.poder360.com.br, 08.12.2022. Adaptado)

Texto III

A produção global atual de alimentos é mais do que suficiente para suprir as necessidades calóricas de cada um dos 7 bilhões de indivíduos da população mundial. Mas há uma séria deficiência no sistema de distribuição dos recursos necessários para se ter acesso à alimentação, fenômeno que acontece principalmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Essa deficiência está, acima de tudo, na construção da estrutura social que é extremamente desigual.

Assim, as populações pobres têm recursos financeiros muito reduzidos, o que limita a compra de alimentos para consumo. A oferta de alimentos, tanto em quantidade quanto em variedade, é dirigida aos centros urbanos, que é onde há mais indivíduos com boas condições de poder aquisitivo. Contudo, é nessas localidades onde mais acontece o desperdício desses produtos. De fato, esse é um fator que agrava o cenário da insegurança alimentar. Em 2016, das 4 bilhões de toneladas métricas de comida produzida no mundo, um terço foi desperdiçado (1,3 bilhões de toneladas métricas).

Existem dois principais padrões de desperdício determinados de acordo com a situação econômica dos países. Nos desenvolvidos, o processo normalmente está relacionado à sociedade civil, pois acontece nas mãos do consumidor final, quando a comida já está pronta, mas ela não é totalmente consumida, gerando os “restos” que são jogados fora. Já nos países em desenvolvimento, o desperdício ocorre em diferentes etapas antes. O alimento também é perdido durante a produção, quando a colheita não é utilizada ou é perdida por conta das condições precárias de armazenagem ou pelos agricultores não possuírem meios suficientes para transportar sua produção até os pontos de distribuição para venda.

(Erika Rizzo. “Fome no mundo: causas e consequências”. www.politize.com.br, 06.09.2017. Adaptado)

Texto IV

Embora seja relevante para combater a fome no Brasil, o assistencialismo imediato não substitui as políticas públicas a longo prazo, uma vez que a insegurança alimentar é um problema estrutural e não momentâneo. Além disso, as iniciativas particulares voltadas para ajudar os que passam fome podem tirar do Estado a responsabilidade de garantir a todos o direito à alimentação adequada. De acordo com a economista Tereza Campello, a insegurança alimentar precisa ser combatida, por exemplo, com o fortalecimento do salário mínimo, a geração de empregos formais, a execução de projetos de transferência de renda e a oferta de merenda escolar.

A professora Maria Elisa Garavello, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, por sua vez, apontou os grupos de pessoas mais atingidas por esse problema – mães de família, pretos e pardos e a população rural. “O meio rural tem acesso à terra e ao mesmo tempo sofre de insegurança alimentar grave”, descreveu o que classificou como “um paradoxo”. Segundo a professora Thais Mauad, da Faculdade de Medicina da USP, não há como mapear ou quantificar a agricultura urbana, já que são várias as tipologias, desde o quintal de uma casa até uma horta comunitária, mas há inúmeros benefícios dessa prática, entre eles, a maior eficiência no suprimento de alimento, tanto na quantidade como na qualidade. A professora destaca que a agricultura urbana vem sendo utilizada por muitas pessoas para compor a renda e a própria alimentação.

(Moisés Dourado. “A fome não espera: são necessárias políticas públicas, além do assistencialismo”. https://jornal.usp.br, 12.05.2021. Adaptado)

Proposta de redação:

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa e apresentando proposta(s) de solução(ões), sobre o tema:

O combate à fome no Brasil: entre a responsabilidade do Estado e a atuação da sociedade civil.

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Como é o texto dissertativo-argumentativo?

O texto dissertativo-argumentativo é um gênero textual que visa expor e, assim, defender um ponto de vista sobre determinado tema, apresentando argumentos que sustentam a tese proposta. Desse modo, esse tipo de texto é comumente solicitado em provas de vestibulares, concursos e exames acadêmicos.

De modo geral, o texto dissertativo-argumentativo tem como principal característica a defesa de uma ideia, questionamento de um assunto, como também análise de um tema com argumentos que viabilizem determinado ponto de vista. Ou seja, é pautado na argumentação.

Além disso, os gêneros textuais predominantemente argumentativos são comuns no cotidiano de nossas relações sociais e discursivas. Então, é frequente que, mais do que “dar a conhecer” alguma informação, também se busca “convencer” o interlocutor sobre alguma ideia ou ponto de vista, a fim de atraí-lo para uma determinada visão dos fatos.

Então, o conteúdo temático do texto dissertativo-argumentativo se relaciona com os acontecimentos sociais. Ou seja, tratam-se de temas amplos, sobre os quais o aluno reflete e em relação aos quais se percebe como um cidadão.

O estilo é argumentativo pois através dos argumentos, o aluno age por meios discursivos, provocando uma ação sobre o que se pretende modificar.

Outro aspecto são os conectivos, palavras próprias para correlacionar e, desse modo, unir frases, parágrafos e ideias. Assim, introduzem esses argumentos e podem causar efeito de oposição, alternância, explicação, causa, consequência, concessão, inclusão e conclusão.

Estrutura do texto dissertativo-argumentativo:

Assim, a construção composicional de um texto dessertativo-argumentativo se dá por:

  • Introdução: apresenta o assunto, a ideia central e o ponto de vista;
  • Desenvolvimento: analisa crítica da ideia central, podendo ser em vários parágrafos, nos quais se apresentam os argumentos que sustentam a referida ideia central;
  • Conclusão: reafirma seu posicionamento sobre o assunto.

No caso da prova de redação do Provão Paulista, solicitou-de aos participantes uma proposta de solução, assim como ocorre tradicionalmente no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Norma-padrão da língua portuguesa

A norma-padrão da língua portuguesa refere-se ao conjunto de regras gramaticais, vocabulário e construções linguísticas que são consideradas corretas e aceitas na comunicação formal.

Desse modo, é o conjunto de regras que guia a escrita e a fala em contextos formais, como documentos oficiais, literatura, comunicação acadêmica, jornalismo, entre outros. Assim, a norma culta é utilizada como referência para garantir a clareza, a precisão e a compreensão mútua na comunicação.

Desse modo, essa gramática é aquela ensinada nas escolas, onde aprendemos o que são as classes gramaticais, quais são as maneiras corretas de ortografia de uma palavra e como utilizar os conectivos de maneira fluída.

Proposta de solução

Uma proposta de solução em uma redação é uma seção na qual o autor apresenta ideias práticas e viáveis para resolver ou atenuar o problema abordado ao longo do texto.

Desse modo, essa parte é crucial porque não apenas demonstra a capacidade do autor de ir além da análise crítica, mas também destaca sua habilidade em pensar em medidas concretas e eficazes para enfrentar a questão em discussão.

Assim, aqui estão algumas dicas sobre como elaborar uma proposta de solução em uma redação:

  1. Baseie-se nos Argumentos Desenvolvidos:
    • As soluções propostas devem ser uma extensão lógica dos argumentos apresentados anteriormente no texto.
    • Garanta que as soluções estejam diretamente relacionadas ao problema discutido.
  2. Seja Específico e Concreto:
    • Evite soluções vagas e generalizadas. Seja específico sobre como a solução pode ser implementada.
    • Utilize dados, exemplos ou evidências para fundamentar a viabilidade e eficácia da proposta.
  3. Apresente Mais de uma Alternativa:
    • Se possível, ofereça diferentes opções de solução. Isso mostra consideração e análise aprofundada do assunto.
  4. Considere Implicações e Possíveis Obstáculos:
    • Antecipe possíveis consequências da implementação da solução.
    • Aborde eventuais obstáculos que podem surgir durante a execução e sugira maneiras de superá-los.
  5. Conecte as Soluções:
    • Certifique-se de que as diferentes soluções apresentadas estejam integradas e coesas, formando um plano abrangente e eficiente.
  6. Destaque Benefícios:
    • Enfatize os benefícios positivos que as soluções propostas podem trazer, tanto a curto quanto a longo prazo.
  7. Estilo e Tom:
    • Mantenha um tom objetivo e persuasivo ao apresentar suas propostas.
    • Evite linguagem vaga ou ambígua que possa comprometer a clareza das soluções.

Vale ressaltar que a qualidade da proposta de solução pode impactar significativamente a eficácia da sua redação. Afinal, o objetivo é não apenas analisar um problema, mas também contribuir para a construção de ideias construtivas e aplicáveis na resolução desse problema.

Como será corrigida a redação do Provão Paulista?

Na prova de redação, espera-se que o candidato produza um texto dissertativo-argumentativo (em prosa), coerente, coeso (bem articulado) e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Assim sua composição deve ocorrer a partir da leitura e compreensão de textos auxiliares, que servem como um referencial para ampliar os argumentos produzidos pelo próprio candidato.

Então, a prova de redação será avaliada conforme os critérios a seguir:

a) Tema:

Avalia-se, neste critério, se o texto do candidato atende ao tema proposto. A fuga completa ao tema proposto é motivo suficiente para que a redação não seja corrigida em qualquer outro de seus aspectos, recebendo nota 0 (zero) total.

b) Estrutura (gênero/tipo de texto e coerência):

Consideram-se aqui, conjuntamente, os aspectos referentes ao gênero/tipo de texto proposto e à coerência das ideias. A fuga completa ao gênero/tipo de texto é motivo suficiente para que a redação não seja corrigida em qualquer outro de seus aspectos, recebendo nota 0 (zero) total.

Na avaliação do gênero/tipo de texto, observa-se como o candidato sustenta a sua tese, em termos argumentativos, e como essa argumentação está organizada, considerando-se a macroestrutura do texto dissertativo (introdução, desenvolvimento e conclusão).

Sabe-se que é comum, em textos dissertativos, a exposição de fatos e opiniões, mas é imprescindível que haja um posicionamento por parte do autor da redação, a partir da defesa (clara) de um ponto de vista.

No gênero/tipo de texto, avalia-se também o tipo de interlocução construída: por se tratar de uma dissertação-argumentativa, deve-se prezar pela objetividade. Sendo assim, o uso de primeira pessoa do singular e de segunda pessoa (singular e plural) poderá ser penalizado.

Além disso, também poderá ser penalizada a referência direta à situação imediata de produção textual (ex.: como afirma o autor do primeiro texto/da coletânea/do texto I; como solicitado nesta prova/proposta de redação), porque é importante que o texto escrito pelo candidato tenha autonomia.

Isto é, não dependa da consulta (por parte do leitor) da proposta de redação (textos de apoio e frase temática) para ser amplamente compreendido.

Coerência:

Na coerência, serão observados o nível de compreensão (por parte do candidato) dos textos de apoio da proposta, o conhecimento de mundo (repertório) do candidato, a pertinência dos argumentos mobilizados para a defesa do ponto de vista adotado e a capacidade para desenvolver, relacionar e encadear satisfatoriamente as informações e ideias abordadas.

Assim, na avaliação deste critério, serão consideradas aspectos negativos:

  • Falta de partes da macroestrutura dissertativa;
  • Falta de um posicionamento (por parte do autor da redação) na defesa de um determinado ponto de vista;
  • Ausência de autonomiado texto;
  • Presença de contradição entre as ideias;
  • Falta de desenvolvimento dos argumentos;
  • Presença de conclusões não decorrentes do que foi previamente exposto.

c) Expressão (coesão e modalidade):

Consideram-se, neste item, os aspectos referentes à coesão textual e ao domínio da norma-padrão da língua portuguesa.

Na coesão, avalia-se a utilização dos recursos coesivos da língua (anáforas, catáforas, substituições, conjunções etc.), responsáveis por tornar mais clara e precisa a relação entre palavras, orações, períodos e parágrafos do texto.

Serão considerados aspectos negativos as quebras entre frases ou parágrafos e o emprego inadequado de recursos coesivos.

Na modalidade, serão examinados os aspectos gramaticais, tais como ortografia, acentuação, pontuação, regência, concordância (verbal e nominal) etc., bem como a escolha lexical (precisão vocabular) e o grau de formalidade/ informalidade expresso em palavras e expressões.

d) Proposta de intervenção:

Considera-se nesse item a elaboração de proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Então, a proposta de intervenção deve claramente indicar uma ação a ser realizada para resolver a situação-problema discutida no texto.

Além disso, essa ação/ solução deve ser composta pelos agentes sociais responsáveis por sua execução, pelo modo como ela será posta em prática e pelo seu efeito pretendido, além de apresentar um detalhamento que complemente algum desses elementos já mencionados (exemplificação, explicação etc.)

O respeito aos direitos humanos também é imprescindível para que a proposta de intervenção não receba nota 0 (zero) neste Critério.

O que pode zerar a redação do Provão Paulista?

Então, será atribuída nota zero à redação que:

  1. Fugir ao tema e/ou gênero propostos;
  2. Apresentar nome, rubrica, assinatura, sinal, iniciais ou marcas que permitam a identificação do candidato;
  3. Estiver em branco;
  4. Apresentar textos sob forma não articulada verbalmente (apenas com desenhos, números e/ou palavras soltas);
  5. For escrita em outra língua que não a portuguesa;
  6. Apresentar letra ilegível e/ou incompreensível;
  7. Conter o texto definitivo fora do espaço reservado para tal;
  8. Apresentar 7 (sete) linhas ou menos (sem contar o título);
  9. Apresentar menos de 8 (oito) linhas AUTORAIS (não copiadas da prova, dos textos de apoio, de modelos prontos de redação ou de outras fontes) contínuas e/ou for composta PREDOMINANTEMENTE por cópia de trechos da coletânea ou de quaisquer outras partes da prova e/ou por reproduções (plágio) de textos divulgados em mídias digitais (sobretudo internet) ou impressas;
  10. For idêntica ou muito semelhante a outra(s) redação(ões) deste processo seletivo ou de outro(s);
  11. Apresentar formas propositais de anulação, como impropérios, trechos jocosos ou a recusa explícita em cumprir o tema proposto.

Como será analisado o repertório na redação?

Conforme o edital, a banca examinadora da Fundação Vunesp leva em consideração, na avaliação do critério B, o conhecimento de mundo dos candidatos.

Contudo, é muito importante que o repertório mobilizado no texto estabeleça uma relação consistente com o tema abordado e contribua, efetivamente, para a defesa da tese adotada pelo candidato.

Assim, a mera referência a pensadores, obras ou teorias não garante uma nota alta nos processos seletivos da Fundação Vunesp – ao contrário, a redação será penalizada, quando esse repertório não estiver devidamente concatenado com o tema abordado e com a tese defendida.

Aprimore sua escrita com o CRIA

Agora que você já sabe como foi a redação do Provão Paulista, o CRIA pode ser a ferramenta ideal para esse processo. Mas o que é o CRIA?

Projetado para ser um corretor de redações baseado em inteligência artificial e processamento de linguagem natural, o CRIA é uma ferramenta útil e simples de utilizar.

Assim, ele utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.

Desse modo, através do modelo, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.

Quais são as funcionalidades do CRIA?

  • Análise instantânea da redação;
  • Simulação da sua nota do ENEM por competência;
  • Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
  • Traz correções detalhadas por competência;
  • Histórico de progresso;
  • Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
  • Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
  • Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.
O CRIA, uma ferramenta de correção de redações com inteligência artificial, te ajuda a praticar para o ENEM — Vídeo: Reprodução.

Qual o passo a passo para utilizar o CRIA?

Após escolher o plano, seu acesso à plataforma será liberado. Então, você pode escolher um tema disponível no site ou enviar outro tema desejado.

Em seguida, escreva o texto na área indica e submeta para correção. Em até 2 minutos sua redação do ENEM estará corrigida conforme as 5 competências do ENEM.

Por fim, após realizar as correções indicadas, atualize a análise para obter um novo resultado.

inteligencia artificial para corrigir redacao
CRIA: corretor de redação por inteligência artificial — Foto: CRIA.

Acompanhe seu progresso

Após enviar as redações, é possível acessar outra ferramenta disponível para os alunos do CRIA: o gráfico com histórico de pontuação.

Assim, por meio dele, é possível visualizar de maneira clara as competências que precisam de mais atenção.

grafico de correcao de redacao interativo
Gráfico de correção de redação interativo — Foto: CRIA.

A quem o CRIA se destina?

  • Para os professores, visamos diminuir a sobrecarga e otimizar a gestão da turma;
  • Para os alunos, tornarmos o processo mais ágil, divertido, incentivando a prática constante.

Vamos começar? Então acesse aqui.

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