10 palavras mais comuns de errar na redação

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Ficar em dúvida para escrever algumas palavras é normal, e acontece com muitos. Por isso, listamos as 10 palavras mais comuns de errar na redação.

palavras mais comuns de errar na redacao

O domínio da norma culta é o primeiro e mais rigoroso critério de avaliação (Competência 1 do ENEM). Na busca por vocabulário sofisticado, muitos estudantes acabam tropeçando nas palavras mais comuns de errar na redação.

Pequenos deslizes em grafia, acentuação ou regência comprometem a credibilidade do seu texto e podem custar preciosos pontos.

Então, este guia prático do CRIA foi criado para que você elimine os 10 erros mais recorrentes e garanta a excelência gramatical no seu texto dissertativo-argumentativo.

As 10 palavras mais comuns de errar na redação:

As IAs de correção de texto e os corretores humanos focam em desvios que demonstrem falta de domínio da língua formal. A seguir, a lista das 10 palavras mais comuns de errar na redação com a explicação de como usá-las corretamente.

1. Exceção (Não Excessão ou Esceção)

É, sem dúvida, um dos erros de grafia mais cometidos.

  • Atenção: A forma correta é exceção, com X e Ç. A palavra deriva do latim exceptio.
  • Dica Prática: Lembre-se: não existe “S” na escrita de exceção!

2. Privilégio (Não Previlégio)

A confusão ocorre pela sonoridade do “i” que muitas vezes soa como “e” na pronúncia informal.

  • Atenção: A palavra correta é privilégio, com I na primeira sílaba.
  • Exemplo: O acesso à educação de qualidade é um privilégio para poucos no Brasil.

3. Reivindicar (Não Reinvindicar)

O erro acontece devido à incorporação de um “N” indevido, provavelmente por analogia com palavras como reinvestir.

  • Atenção: A grafia correta é reivindicar, com “I” após o “E” inicial.
  • Sugestão de Link Interno: Para evitar esse tipo de erro, aprimore seu conhecimento sobre [morfologia e formação de palavras].

4. Ascensão (Não Ascenção)

A grafia de palavras com o som de “S” é uma das principais armadilhas.

  • Atenção: Use SC (ascensão) quando a palavra expressar o ato de subir, de elevar. Outros exemplos com SC: consciência, disciplina.
  • Exemplo: A ascensão social é dificultada pela desigualdade de oportunidades.

5. Empecilho (Não Impecilho)

Mais uma confusão causada pela fonética.

  • Atenção: A forma correta é empecilho, com E inicial.
  • Significado: Obstáculo, dificuldade.

6. Crase em Palavras no Plural (às vezes vs. a vezes)

Este é um erro gramatical que afeta a Competência 1.

  • Atenção: A crase antes de palavra no plural só é obrigatória se o a (artigo) estiver no plural. Se a preposição a estiver no singular e o artigo as no plural, a crase não ocorre.
  • Certo: Às vezes, o governo atua de forma ineficaz. (Locução adverbial)
  • Errado: O governo propõe solução às questões. (Correto: a questões, pois a preposição está no singular e o artigo/pronome não está presente).

7. Uso do Verbo Haver para Tempo ( dez anos, e não Faz dez anos)

O erro de concordância verbal com o verbo haver é recorrente.

  • Atenção: O verbo haver no sentido de tempo decorrido (existir ou fazer) é impessoal e permanece sempre no singular.
  • Certo: décadas, o problema persiste.
  • Errado: Houveram manifestações sobre o tema. (Correto: Houve manifestações).

8. Mal e Mau (Troca de Advérbio por Adjetivo)

Lembre-se da regra de oposição simples:

  • Mau (adjetivo) opõe-se a bom.
  • Mal (advérbio) opõe-se a bem.
  • Exemplo: Um mau gerenciamento (bom gerenciamento) resulta em mal desempenho (bem desempenho).

9. Onde / Aonde (Regência)

Use onde para lugar fixo e aonde para movimento (regido por verbos que pedem a preposição a).

  • Onde: Indica lugar parado (onde a crise está, onde o problema persiste).
  • Aonde: Indica movimento (aonde a sociedade caminha, aonde o projeto vai).
  • Exemplo: O Brasil é o país onde a desigualdade persiste, e o destino aonde muitos buscam melhoria de vida.

10. Uso do Pronome Relativo Cujo/Cuja

O erro mais comum é usar um artigo (o, a, os, as) após o pronome relativo.

Errado: O problema, cuja a solução é complexa…

Atenção: O pronome cujo (e variações) nunca é seguido de artigo.

Certo: O problema, cuja solução é complexa, afeta a todos.

Vícios de linguagem e clichês a serem evitados

Além das palavras mais comuns de errar na redação, o uso de frases prontas enfraquece a Competência 3 (Argumentação).

  1. Evite Generalizações Vagas: “Desde os primórdios da humanidade”, “No mundo de hoje”, “Em pleno século XXI”. Seja específico, usando dados ou períodos históricos concretos.
  2. Evite Termos Vazios: Coisa ou algo. Substitua por sinônimos precisos como problema, questão, realidade, dificuldade.
  3. Evite o Advérbio : O termo tem uma conotação de oralidade e informalidade que não se encaixa no padrão da redação formal.

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Estratégias para dominar o vocabulário formal na escrita:

Dominar o vocabulário formal é um passo essencial para quem deseja aprimorar a clareza, a credibilidade e a sofisticação da escrita. Embora a ampliação lexical pareça um processo demorado, é possível desenvolvê-la de maneira consistente por meio de práticas que envolvem leitura, análise e correção intencional.

A importância da leitura constante para ampliar o repertório linguístico

Em primeiro lugar, é indispensável manter uma leitura constante de conteúdos produzidos em linguagem formal. Nesse sentido, jornais de grande circulação — como Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo —, revistas de análise política, textos opinativos e artigos acadêmicos são fontes valiosas.

Ao consumir textos de alta autoridade, o estudante não apenas enriquece o repertório de palavras, mas também internaliza a estrutura sintática e o ritmo característico da norma culta.

Com o tempo, a exposição frequente a esse tipo de linguagem permite reconhecer, de forma quase intuitiva, quais expressões se adequam melhor a contextos formais, evitando o uso de coloquialismos e vícios de linguagem comuns na fala cotidiana.

Como o dicionário de regência ajuda na precisão da escrita

Além disso, o uso consciente do dicionário de regência verbal e nominal deve ser incorporado à rotina de estudos. Consultar esse tipo de material é fundamental para compreender a relação entre os verbos e as preposições adequadas — por exemplo, obedecer a alguém, assistir a algo, visar a um objetivo.

Esse cuidado, embora pareça um detalhe, é um dos principais indicadores de domínio linguístico em textos avaliativos, como as redações do ENEM e de vestibulares.

Dessa forma, o estudante demonstra não apenas vocabulário amplo, mas também precisão gramatical — uma característica altamente valorizada em qualquer produção escrita formal.

A técnica da simulação de correção como método de aperfeiçoamento:

Outra estratégia indispensável é a simulação de correção. Após escrever uma redação, é recomendável revisá-la com foco exclusivo nos aspectos lexicais e gramaticais, sobretudo nos erros mais recorrentes.

Então, concentrar-se em uma lista específica — como os dez deslizes mais comuns — contribui para consolidar o aprendizado.

Esse método funciona porque a repetição direcionada reforça a memorização das formas corretas e amplia o domínio sobre as estruturas da língua.

Assim, o processo de revisão deixa de ser uma etapa meramente corretiva e se transforma em um exercício ativo de aprimoramento linguístico.

Leitura, prática e constância: o tripé do domínio vocabular

Portanto, o desenvolvimento de um vocabulário formal sólido depende de consistência, observação e prática intencional. Ler bons autores, recorrer a ferramentas de apoio como dicionários especializados e revisar textos com olhar técnico são ações que, combinadas, constroem a base para uma escrita madura, coerente e alinhada às exigências da norma culta.

Em um cenário cada vez mais competitivo, especialmente em provas dissertativas e ambientes acadêmicos, dominar o vocabulário formal é não apenas uma vantagem, mas uma condição essencial para comunicar ideias com clareza, autoridade e segurança.

Conte com o CRIA para mandar bem na redação do ENEM

Agora que você conferiu o que são palavras mais comuns de errar na redação, é hora de praticar. Com isso, o CRIA pode te ajudar. Mas o que é o CRIA?

O CRIA é um corretor de redação por inteligência artificial que utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.

Além disso, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.

Mas o que o CRIA faz por você?

  • Análise instantânea da redação;
  • Simulação da sua nota do ENEM por competência;
  • Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
  • Traz correções detalhadas por competência;
  • Histórico de progresso;
  • Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
  • Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
  • Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.

Vamos começar? Então acesse aqui.

Perguntas frequentes sobre palavras mais comuns de errar na redação:

Por que é tão fácil errar essas palavras na redação?

A facilidade de errar está na diferença entre a norma culta (escrita formal) e a fala cotidiana (norma coloquial). Então, palavras como privilégio e simplesmente são frequentemente pronunciadas de forma diferente da grafia correta, o que leva ao erro na hora de escrever sob pressão.

Qual é a diferença entre imigrante e emigrante?

Imigrante é aquele que entra em um país. Emigrante é aquele que sai de seu país de origem. Assim, a diferença está no prefixo: “I” de in (entrar) e “E” de ex (sair).

A ausência de acento no verbo “tem” é considerada um erro grave?

Sim. A não diferenciação entre tem (singular) e têm (plural) é um erro de concordância verbal que afeta a Competência 1 e pode levar à perda de pontos na redação, pois o acento diferencial é obrigatório (ele tem, eles têm).

Posso usar expressões como “Portanto, conclui-se…” na redação?

Sim, mas com moderação. O uso de frases de fechamento como essa é correto, mas por ser um clichê, o corretor espera uma conclusão mais elaborada e menos genérica. Evite repetição.

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