O Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (ENEM PPL) é uma prova específica para aqueles custodiados em unidades prisionais ou que estejam sob medidas socioeducativas. Desse modo, o objetivo do exame é possibilitar o acesso dessas pessoas ao ensino superior.
Como muitos de nós sabemos, a educação tem um efeito transformador. Paulo Freire, um dos principais educadores e Patrono da Educação Brasileira, a entende como uma ação política e de conscientização.
Assim, em termos simples, as escolas podem melhorar as condições de vida das pessoas. E se acreditarmos no poder da educação para transformar a sociedade, é evidente que a educação tem um papel crucial no sistema penitenciário.
Além disso, a educação para pessoas privadas de liberdade pode ser uma forma de dar aos reeducandos a chance de alterar suas histórias. É aqui que o ENEM PPL atua.
Para entender melhor como funciona o ENEM PPL, o CRIA elaborou esse conteúdo completo para te guiar nessa jornada. Continue conosco e boa leitura.
O que é o ENEM PPL?
Seguindo os princípios democráticos, o ENEM PPL — para as pessoas privadas de liberdade — é aplicado em unidades prisionais. Assim, ele permite que os detentos tenham a oportunidade de realizar o exame e, eventualmente, utilizá-lo para acesso à educação superior.
Então, os participantes do ENEM PPL seguem o mesmo formato de prova que os demais candidatos do ENEM. Ou seja, o exame também possui as áreas do conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias.
Desse modo, o exame é uma iniciativa que visa promover a inclusão educacional, possibilitando o acesso à educação superior a um público que enfrenta restrições de liberdade.
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Quando surgiu o ENEM PPL?
Desde 2010, o exame é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), juntamente com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Como funciona o ENEM PPL?
O Enem PPL (Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade) é uma versão modificada do Enem convencional para pessoas em medidas socioeducativas ou em unidades prisionais.
Nesse sentido, aplicam-se as provas do Enem PPL nas próprias unidades prisionais, seguindo as mesmas áreas de conhecimento e questões do ENEM tradicional. Além disso, os detentos realizam as provas nos mesmos dias definidos para a aplicação nacional do ENEM.
Os resultados do ENEM PPL são divulgados posteriormente, permitindo que os participantes possam utilizar suas notas para ingressar em programas educacionais, como o Sisu, ProUni e FIES, caso atendam aos requisitos específicos desses programas.
Ou seja, os participantes do ENEM PPL podem utilizar suas notas para concorrer a vagas em instituições de ensino superior, bem como participar de programas governamentais de acesso à educação.
Como se inscrever no ENEM PPL?
Diferente do ENEM convencional, a inscrição para o ENEM PPL deve ser feita pelo responsável pedagógico das unidades socioeducativas. Por serem eles que fazem o cadastro no ENEM, é essencial estar atento às datas de inscrição do Enem PPL.
Nesse sentido, o período de inscrição para o ENEM PPL geralmente começa 2 meses antes das provas regulares do exame.
Onde é realizado o ENEM PPL?
É realizado nas próprias unidades prisionais ou socioeducativas. Desse modo, as provas são aplicadas nas instalações das instituições onde os detentos ou adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas estão alojados.
Então, a aplicação ocorre de forma descentralizada, ou seja, em diversos locais simultaneamente, abrangendo as unidades em todo o país.
Assim, cada instituição prisional que participa do Enem PPL é responsável por organizar a logística interna para a aplicação das provas, em coordenação com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o órgão responsável pela realização do ENEM.
Como é a prova do ENEM PPL?
Basicamente, as provas do ENEM PPL e do exame convencional possuem a mesma estrutura. A grande diferença é que a proposta de redação é diferente. Assim, sua composição é:
- Uma redação (com tema diferente da aplicação regular);
- 180 questões objetivas de Linguagens e Códigos, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática.
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Por fim, após realizar as correções indicadas, atualize a análise para obter um novo resultado.
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Assim, por meio dele, é possível visualizar de maneira clara as competências que precisam de mais atenção.
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