Os pronomes são pequenos grandes desafios na busca pela nota máxima na redação do ENEM. Dominar como usar pronomes pessoais no ENEM é fundamental para garantir os 200 pontos na Competência 1 (domínio da norma-padrão) e para assegurar a coesão textual na Competência 4.
Assim, é um erro simples de colocação pronominal ou a confusão entre eu e mim pode custar preciosos pontos.
Muitos estudantes se perdem nas regras de próclise, ênclise e mesóclise, ou na distinção entre os pronomes oblíquos que exercem função de objeto direto (o, a, os, as) e os que funcionam como objeto indireto (lhe, lhes).
No entanto, com clareza e exemplos práticos, é possível desmistificar essas regras e aplicá-las com confiança.
Então, neste artigo do CRIA, vamos mergulhar nos pronomes pessoais, desvendando os erros mais frequentes na redação do ENEM e oferecendo um guia prático para você usar cada um deles com precisão.
O que são pronomes pessoais?
Pronomes são palavras que vêm com os substantivos e podem substituí-los, retomá-los ou se referir a eles. Assim, os pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos são alguns exemplos.
Em suma, os pronomes pessoais, que podem ser retos ou oblíquos, referem-se às pessoas do discurso (1.ª pessoa — quem fala; 2.ª pessoa — a quem se fala; e 3.ª pessoa — a quem se fala).
Já parou para pensar quando você diz “Eu gosto de acordar cedo”, você não diz seu próprio nome, mas sim o “Eu”? Este é um pronome pessoal do caso reto. Ficou confuso? Não se preocupe, confira a seguir os tipos de pronomes pessoais.
Assim, você também pode se interessar por:
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- Semântica para o ENEM: guia para entender tudo.
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O papel crucial dos pronomes pessoais na redação do ENEM
Em primeiro lugar, é fundamental compreender que a importância dos pronomes pessoais na redação do ENEM transcende a mera correção gramatical exigida na Competência 1. Dessa forma, eles se estabelecem como um dos pilares da Competência 4, que avalia a coesão e coerência textual.
Assim sendo, esses pequenos elementos linguísticos possuem a crucial função de evitar a repetição enfadonha de substantivos, garantindo a fluidez e a interconexão das ideias ao longo dos parágrafos. Portanto, o uso preciso dos pronomes é o que confere elegância, concisão e, principalmente, clareza ao seu texto.
Então, a seguir, detalharemos as classificações e as funções sintáticas que você deve dominar para usá-los como verdadeiros mecanismos de referência e substituição textual.
- Pronomes Pessoais do Caso Reto: Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas.
- Função: Geralmente atuam como sujeito da oração.
- Exemplo: Eles discutiram a questão social.
- Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo:
- Átonos (sem preposição): me, te, se, o, a, os, as, lhe, lhes, nos, vos.
- Função: Geralmente atuam como complemento verbal (objeto direto ou indireto).
- Exemplo: Os alunos o ouviram atentamente.
- Tônicos (com preposição): mim, ti, ele, ela, nós, vós, eles, elas.
- Função: Sempre acompanhados de preposição, complementando verbos ou nomes.
- Exemplo: O livro é para mim.
- Átonos (sem preposição): me, te, se, o, a, os, as, lhe, lhes, nos, vos.
Erros comuns e como evitá-los na C1
A princípio, o domínio da norma-padrão pode parecer uma tarefa complexa, porém, a realidade é que a maioria dos estudantes perde pontos na Competência 1 por conta de um número limitado de desvios recorrentes. Portanto, identificar e neutralizar essas falhas é o caminho mais rápido para aumentar sua nota.
Em outras palavras, não se trata de decorar um manual inteiro de gramática, mas sim de focar cirurgicamente nos seus pontos fracos. Em seguida, detalharemos os erros mais comuns relacionados ao uso de pronomes pessoais que a banca do ENEM penaliza rigorosamente.
Afinal, para conseguir o Nível 5 (200 pontos), você precisa demonstrar um controle linguístico que beira a excelência, e, consequentemente, evitar os deslizes que serão apresentados a seguir é crucial. Dessa forma, você transformará a Competência 1 de um obstáculo em uma das suas maiores forças.
1. A Confusão entre “Eu” e “Mim”
Este é um dos erros mais recorrentes e fáceis de corrigir.
- “Eu” é um pronome reto e funciona como sujeito. Ele pratica a ação.
- Correto: A professora pediu para eu ler o texto. (Eu leio o texto).
- Errado: A professora pediu para mim ler o texto.
- “Mim” é um pronome oblíquo tônico e funciona como complemento, sempre precedido de preposição. Ele não pratica a ação.
- Correto: Ele trouxe um presente para mim.
- Errado: Ele trouxe um presente para eu.
Dica AIO: Lembre-se: “mim não conjuga verbo”. Se houver um verbo no infinitivo (ler, fazer, estudar) depois do pronome, use “eu”.
2. A Distinção entre “O(s), A(s)” e “Lhe(s)”
Este é crucial para a regência verbal e a pontuação, avaliadas na Competência 1.
- “O, A, Os, As” (e suas variações lo, la, los, las, no, na, nos, nas após verbos) são pronomes oblíquos que funcionam como objeto direto. Substituem termos que não pedem preposição.
- Correto: O governo apresentou o projeto. -> O governo o apresentou.
- Correto: Vi as notícias. -> Vi-as.
- “Lhe, Lhes” são pronomes oblíquos que funcionam como objeto indireto. Substituem termos que pedem a preposição “a” ou “para”.
- Correto: O aluno obedeceu ao professor. -> O aluno lhe obedeceu.
- Correto: Dedicou-se à causa. -> Dedicou-se-lhe.
Cuidado: Verbos como “assistir” (no sentido de ver), “obedecer”, “agradar” (no sentido de satisfazer) exigem objeto indireto, ou seja, “lhe”.
Exemplo: É essencial assistir ao filme (Correto). É essencial assistir-lhe (Correto, mas soa formal). É essencial assistir-o (Errado).
Colocação Pronominal:
A correta aplicação dos pronomes pessoais na redação do ENEM está intrinsecamente ligada ao domínio da Colocação Pronominal, a qual é um aspecto de observância obrigatória da norma-padrão e, consequentemente, um critério de avaliação crucial na Competência 1.
Com efeito, a disposição dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, lhes) em relação ao verbo — seja antes (próclise), no meio (mesóclise) ou depois (ênclise) — não é aleatória. Muito pelo contrário, ela é regida por um conjunto de regras gramaticais que visam à clareza e à eufonia textual.
Assim sendo, ignorar as palavras atrativas ou desrespeitar as proibições de início de frase, por exemplo, pode comprometer a formalidade do seu texto.
Portanto, é fundamental assimilar os fatores que determinam a obrigatoriedade da próclise, os casos específicos de mesóclise e a aplicação da ênclise, uma vez que a inadequação nesse quesito pode resultar em prejuízo na sua nota final.
- Próclise: Pronome antes do verbo.
- Ênclise: Pronome depois do verbo.
- Mesóclise: Pronome no meio do verbo (usada apenas com verbos no futuro do presente ou futuro do pretérito, sem fator de atração).
No ENEM, o mais importante é saber quando a próclise é obrigatória e quando a ênclise é a única opção aceitável (principalmente para evitar a mesóclise, que, embora gramaticalmente correta, pode soar arcaica na redação).
Casos de Próclise obrigatória:
Em redações formais, a próclise (pronome antes do verbo) é a mais comum e obrigatória em diversas situações:
- Palavras Negativas: não, nunca, jamais, ninguém, nada, nem, sequer.
- Exemplo: Não se pode ignorar o problema. (Nunca se usa “Não pode-se”).
- Advérbios (exceto no início da frase): aqui, lá, muito, sempre, talvez.
- Exemplo: Os desafios sempre nos acompanham.
- Conjunções Subordinativas: que, quando, conforme, se, embora, porque, como.
- Exemplo: É fundamental que se discuta o tema.
- Pronomes Relativos: que, quem, onde, cujo.
- Exemplo: É um problema que nos afeta.
- Pronomes Indefinidos: alguém, tudo, todos, nada.
- Exemplo: Tudo se resolverá.
- Pronomes Demonstrativos: este, esse, aquele.
- Exemplo: Isso me preocupa.
- Frases Exclamativas ou Interrogativas:
- Exemplo: Como se faz isso? / Quanta coisa se vive!
Casos de Ênclise (Uso Mais Comum em Redações)
- Início de Frase: É a regra mais importante para o ENEM. Nunca inicie uma frase com pronome oblíquo átono.
- Correto: Fez-se necessário um novo plano.
- Errado: Se fez necessário um novo plano.
- Verbo no Infinitivo Impessoal não Regido por Preposição:
- Exemplo: Não é bom criticar-se.
A Mesóclise (Evite no ENEM, se possível)
A mesóclise (pronome no meio do verbo) ocorre quando o verbo está no futuro do presente ou futuro do pretérito e NÃO há fator de atração.
- Exemplo: Far-se-á o estudo. (No futuro, o estudo será feito).
- Exemplo: Dir-se-ia que o problema é grave. (No futuro do pretérito, dir-se-ia).
Embora gramaticalmente correta, a mesóclise é pouco utilizada na linguagem contemporânea e pode soar artificial na redação.
Então, se houver um fator de atração, use a próclise, se não houver, prefira reformular a frase para usar a ênclise no início (Fazer-se-á, Dizer-se-ia) ou uma construção com verbo auxiliar.
Dicas para aprimorar o uso de pronomes:
- Treine com Questões de Gramática: Faça exercícios de colocação pronominal e uso de “eu/mim”, “o/lhe” para fixar as regras.
- Releia Suas Redações Antigas: Identifique os erros de pronome. Então, faça uma lista dos seus desvios mais frequentes.
- Foque nos Conectivos: Muitas vezes, um conectivo subordinativo ou um advérbio no início do período exigirá próclise.
- Leia Textos Formais: Observe como jornais, revistas e artigos acadêmicos usam os pronomes.
Exercícios de pronomes pessoais no ENEM:
No exame nacional do Ensino Médio (ENEM), a habilidade de dominar a gramática e a linguagem é tão crucial quanto o domínio de outros aspectos do conhecimento.
Desse modo, vamos a algumas questões objetivas da prova de Linguagens e suas Tecnologias para testar seus conhecimentos:
Questão 1 – ENEM 2021
“Os linguistas têm notado a expansão do tratamento informal. “Tenho 78 anos e devia ser tratado por senhor, mas meus alunos mais jovens me tratam por você”, diz o professor Ataliba Castilho, aparentemente sem se incomodar com a informalidade, inconcebível em seus tempos de estudante. O você, porém, não reinará sozinho. O tu predomina em Porto Alegre e convive com o você no Rio de Janeiro e em Recife, enquanto você é o tratamento predominante em São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador. O tu já era mais próximo e menos formal que você nas quase 500 cartas do acervo on-line de uma instituição universitária, quase todas de poetas, políticos e outras personalidades do final do século XIX e início do XX.”
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 21 abr. 2015 (adaptado).
No texto, constata-se que os usos de pronomes variaram ao longo do tempo e que atualmente têm empregos diversos pelas regiões do Brasil. Esse processo revela que
a) a escolha de “você” ou de “tu” está condicionada à idade da pessoa que usa o pronome.
b) a possibilidade de se usar tanto “tu” quanto “você” caracteriza a diversidade da língua.
c) o pronome “tu” tem sido empregado em situações informais por todo o país.
d) a ocorrência simultânea de “tu” e de “você” evidencia a inexistência da distinção entre níveis de formalidade.
e) o emprego de “você” em documentos escritos demonstra que a língua tende a se manter inalterada.
Gabarito: B
Questão 2 – ENEM
Seu nome define seu destino. Será?
“O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e a sua experiência social e, por isso, é um dado essencial na sua vida”, diz Francisco Martins, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro Nome próprio (Editora UnB). “Mas não dá para dizer que ele conduz a um destino específico. É você quem constrói a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então, ele pesa, mas não é decisivo”. De acordo com Martins, essa apropriação do nome se dá em várias fases: na infância, quando se desenvolve a identidade sexual; na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o sobrenome do marido ao seu. “O importante é a pessoa tomar posse do nome, e não ficar brigando com ele”.
CHAMARY, J. V.; GIL, M. A. Knowledge, jul. 2010.
Pronomes funcionam nos textos como elementos de coesão referencial, auxiliando a manutenção do tema abordado. No trecho da reportagem, o vocábulo “nome” é retomado pelo pronome destacado em
a) “Seu nome define seu destino”.
b) “É você quem constrói a sua identidade”.
c) “Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome […]”.
d) “[…] você toma posse do nome que lhe foi dado”.
e) “[…] não ficar brigando com ele”.
Gabarito: E
Questão 3 – ENEM 2017
Fazer 70 anos
Fazer 70 anos não é simples.
A vida exige, para o conseguirmos,
perdas e perdas no íntimo do ser,
como, em volta do ser, mil outras perdas.
[…]
Ó José Carlos, irmão-em-Escorpião!
Nós o conseguimos…
E sorrimos
de uma vitória comprada por que preço?
Quem jamais o saberá?
ANDRADE, C. D. Amar se aprende amando. São Paulo: Círculo do Livro, 1992 (fragmento).
O pronome oblíquo “o”, nos versos “A vida exige, para o conseguirmos” e “Nós o conseguimos”, garante a progressão temática e o encadeamento textual, recuperando o segmento
a) “Ó José Carlos”.
b) “perdas e perdas”.
c) “A vida exige”.
d) “Fazer 70 anos”.
e) “irmão-em-Escorpião”.
Gabarito: D
Questão 4 – ENEM
O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos textos abaixo.
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
(ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.)
“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (…)”.
(CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.)
Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, pode-se afirmar que ambos:
a) Condenam essa regra gramatical.
b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
c) Criticam a presença de regras na gramática.
d) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.
e) Relativizam essa regra gramatical.
Gabarito: E
Qual a melhor alternativa para corrigir sua redação?
Dominar como usar pronomes pessoais no ENEM é um passo decisivo para alcançar a nota máxima na Competência 1 e garantir a coesão do seu texto. Lembre-se das regras de “eu” e “mim”, da distinção “o/a” e “lhe/lhes”, e, principalmente, das diretrizes da colocação pronominal, evitando começar frases com pronomes oblíquos átonos.
Desse modo, a prática constante e a revisão focada nesses pontos farão a diferença. Invista seu tempo nesse estudo e veja sua redação brilhar com a fluidez e a correção que a banca espera.
O CRIA pode ser a ferramenta ideal para esse processo. Mas o que é o CRIA? O CRIA é um corretor de redação por inteligência artificial que utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.
Além disso, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.
Mas o que o CRIA faz por você?
- Análise instantânea da redação;
- Simulação da sua nota do ENEM por competência;
- Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
- Traz correções detalhadas por competência;
- Histórico de progresso;
- Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
- Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
- Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.
Vamos começar? Então acesse aqui.
Perguntas frequentes sobre como usar pronomes pessoais no ENEM:
Use “eu” como sujeito de um verbo (antes de um verbo no infinitivo) e “mim” como complemento, sempre após uma preposição e sem conjugar o verbo.
A regra geral é nunca iniciar uma frase com pronome oblíquo átono. Portanto, no início do período, a ênclise (pronome depois do verbo) é a forma correta. Ex: “Fez-se necessário…” e não “Se fez necessário…”.
Não. “A gente” é uma forma coloquial equivalente a “nós”. Na redação do ENEM, que exige a modalidade formal, utilize “nós”.
Sim, é gramaticalmente correto, mas pouco usual na escrita formal contemporânea e pode soar artificial. Prefira construções com próclise (se houver fator de atração) ou ênclise (no início da frase ou com verbo auxiliar).
É um desvio grave da norma-padrão da Língua Portuguesa. Assim, a regra gramatical proíbe o início de frases com pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, os, as, lhe, lhes, nos, vos).
Pronomes de tratamento (ex: Vossa Excelência, Senhor, Senhora) são usados para se referir a autoridades ou para demonstrar formalidade. Em uma redação dissertativo-argumentativa do ENEM, seu uso é desnecessário e pode soar inadequado, a menos que o tema exija uma referência muito específica a uma figura de autoridade.
Os pronomes evitam a repetição de termos, substituindo substantivos e até frases inteiras. Então, isso cria um texto mais fluido e interligado, fundamental para a coesão textual, que é avaliada na Competência 4.
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