Você já pensou o que a ciência diz sobre métodos de estudo? Aprender é uma ação deliberada que depende da determinação e do esforço do indivíduo que aprende. Assim, para não perder tempo na hora dos estudos, entenda como estudar de acordo com a ciência.
Existem muitas maneiras que os estudantes utilizam para estudar e memorizar as informações. Desde ouvir música clássica com apenas a melodia até os chamados ruídos brancos para ajudar no foco são estratégias comuns.
Mas você já parou para pensar o que a ciência diz sobre o assunto? Seguindo os preceitos da neurociência, saber como a memória funciona pode ser o passo a mais para melhorar seus estudos e ajudar a memorizar os conteúdos de maneira mais eficiente.
Então, se você não está conseguindo seguir seu planejamento ou está com dificuldades de memorizar as informações, conheça tudo sobre como estudar de acordo com a ciência com o CRIA. Boa leitura.
10 dicas de como estudar de acordo com a ciência
A busca por métodos de estudo mais eficazes e fundamentados tem ganhado destaque na educação moderna. Assim, a ciência da aprendizagem estuda profundamente como nosso cérebro processa e armazena informações, oferecendo insights importantes sobre como podemos melhorar nossa forma de estudar.
Pensando nisso, o Best Colleges, site de catalogação de universidades, reuniu 10 dicas de como estudar de acordo com a ciência:
1. Entenda o funcionamento da curva de esquecimento
A curva do esquecimento é um fenômeno psicológico identificado pelo cientista Ebbinghaus. O estudo sugere que a curva do esquecimento descreve como as informações são esquecidas ao longo do tempo, se não forem revisadas ou relembradas.
Ele afirma que, quando você ouve uma aula ou estuda algo novo pela primeira vez, tem maior probabilidade de reter até 80% do conteúdo que aprendeu apenas o repetindo dentro de 1 dia.
Além disso, isso tem um impacto cumulativo. Após apenas 5 minutos de análise depois de uma semana, você conseguirá reter a totalidade das mesmas informações. Os psicólogos geralmente concordam que o estudo neste intervalo é melhor.
Para maximizar seu tempo de estudo, aproxime-se do dia em que você teve contato com o material do que do dia da prova.
2. Utilize material impresso se possível
Indo em contramão ao avanço das tecnologias digitais, o estudo prevê uma melhor retenção do conteúdo se estudado no papel impresso.
Segundo o estudo, mais de 90% dos alunos disseram preferir uma cópia impressa a um dispositivo digital quando se trata de estudo e trabalho escolar, apesar de alguns pesquisadores argumentarem que adotar novos hábitos ao usar uma interface digital melhora a experiência de estudos.
Outro ponto importante é que, segundo o professor de psicologia da Universidade de Leicester, na Inglaterra, os alunos precisam fazer mais repetições para aprender quando leem na tela do computador em vez de consultar apenas materiais impressos.
E qual a solução? Bom, a mistura entre o digital e o impresso pode ser a saída para atingir esses dois pontos da pesquisa e assim, melhorar a retenção do conteúdo.
3. Faça conexões
Se você já fez cursinho ou estudando online, já deve ter se deparado com macetes e até mesmo paródias para decorar um assunto, não é? Essa é uma saída para a tradicional memorização, já que o cérebro faz conexões com outras informações para reter melhor o conteúdo.
Esse processo é conhecido como aprendizagem contextual, também conhecida como aprendizagem situada ou aprendizagem baseada no contexto. Trata-se de uma abordagem educacional que enfatiza a importância de incorporar o contexto real ou situacional no processo de aprendizado.
Então, em vez de aprender conceitos de forma isolada, os estudantes são incentivados a adquirir conhecimento e habilidades em um ambiente que reflete ou se assemelha à situação em que será aplicado.
4. Estude quando estiver cansado, mas descanse logo após
De modo geral, os estudantes são aconselhados a descansar quando o cansaço bater, já que estudar sem estar em estado de vigia pode não ser muito produtivo.
Entretanto, segundo a ciência, estudar antes de dormir pode resultar em uma melhor retenção de conhecimento, pois durante o sono há consolidação da memória no hipocampo.
Esse processo é conhecido como “sleep-learning”, também conhecido como “hipnopedia” ou “aprendizagem enquanto dorme”. Os nomes referem-se à ideia de que é possível adquirir conhecimento ou habilidades durante o sono.
Mas vale lembrar que não é um conceito unânime para a ciência, e revisar durante os momentos em que está descansado pode resultar no mesmo processo que acontece no cérebro.
5. Não revise, relembre
Você já deve ter relido muitas vezes um conteúdo para revisar antes da prova, certo? Mas segundo a ciência, apenas reler não é a melhor estratégia.
Isso se deve porque o cérebro cria uma ilusão de aprendizado quando está apenas na leitura passiva. Assim, depois da primeira leitura, tente relembrar para que o cérebro crie bloco de memórias com o conteúdo estudado.
Então, é aconselhado fazer uma “recordação ativa”, ou seja, ler o texto e tentar explicá-lo logo após a leitura. Mesmo que você sublinhe ou grife o texto, de acordo com a pesquisa, não é o melhor caminho para o aprendizado.
Você também pode se interessar por:
- Ferramenta de correção automática de redações: o que é?
- Inteligência artificial para corrigir redação: o que é?
- Cronograma de estudos para ENEM: como fazer um?
6. Utilize o sistema Leitner ao seu favor
O método de aprendizado espaçado conhecido como sistema Leitner visa melhorar a retenção de dados ao longo do tempo.
Criado pelo psicólogo alemão Sebastian Leitner na década de 1970, ele é particularmente eficaz na memorização de material de estudo, como vocabulário em vários idiomas e outros conjuntos de informações.
Mas como funciona na prática?
O estudante deve colocar todos os cartões com perguntas em uma caixa 1. Em seguida, pegue cada cartão e tente responder à pergunta. Caso acerte, coloque a resposta correta na caixa 2. Porém, se errar, informe o erro na caixa 1.
A premissa permanece quando o estudo passa para as caixas seguintes. Porém, a única diferença é que, nas próximas vezes, o aluno precisa voltar o cartão para a caixa anterior. Portanto, os cartões da primeira caixa são examinados com mais frequência.
7. Pense sobre o pensar
“Pensar sobre o pensar” possui um termo cientifico conhecido como metacognição. Assim, refere-se à capacidade de uma pessoa de observar, refletir e exercer autoridade sobre seu próprio processo de pensamento.
Ou seja, é a capacidade de analisar os próprios pensamentos. Isso inclui a consciência e o entendimento de como cada um aprende, toma decisões, resolve problemas e processa informações.
No que tange os estudos, é possível ter uma melhor análise de progresso e desenvolvimento de habilidades.
8. Varie o conteúdo
Uma boa maneira de manter o interesse, evitar o tédio e melhorar a retenção do conhecimento é variar o conteúdo. Para isso, não é necessário mudar completamente os assuntos. Então, se estiver estudando algum conceito matemático, dedique o tempo para estudar mais de um para ter esse revesamento.
Existem vários benefícios aplicar essa técnica, como utilizar recursos variados para melhorar o cansaço e estimular o cérebro.
9. Modifique de cenário
Já parou para pensar sobre o seu cantinho de estudos? É bem comum que ele seja no quarto, já que permite mais privacidade ao estudante.
Entretanto, isso pode te atrapalhar, visto que o corpo entende que aquele local é de descanso, podendo trazer uma sensação de relaxamento e atrapalhando seus estudos.
Mesmo que você não tenha outro espaço disponível, pode procurar por bibliotecas públicas ou até mesmo cafés. Isso permite aumentar os níveis de retenção de informações e concentração, já que a mudança de espaço impacta diretamente seu sistema cognitivo.
10. Tente ensinar o que acabou de aprender
Essa técnica é uma das mais eficazes, já que o estudante recorre aos conhecimentos adquiridos e tenta explicá-los ou ensiná-los a outra pessoa. Assim, pode funcionar em grupos de estudos e até mesmo com familiares.
O maior importante é tentar “ensinar” tudo o que você aprendeu até o momento. Ao ensinar algo a outra pessoa, você precisa revisar o material e organizá-lo de forma lógica e compreensível. Portanto, isso reforça seu próprio entendimento e ajuda a consolidar o conhecimento.
Como utilizar o CRIA nos seus estudos?
Agora que você sabe como estudar de acordo com a ciência, que tal contar com a ajuda da tecnologia na sua rotina de estudos?
Projetado para ser um corretor de redações baseado em inteligência artificial e processamento de linguagem natural, o CRIA é uma ferramenta útil e simples de ser utilizada.
Assim, ele usa modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.
Através do modelo, o CRIA faz previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.
Quais são as funcionalidades do CRIA?
- Análise instantânea da redação;
- Simulação da sua nota do ENEM por competência;
- Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
- Traz correções detalhadas por competência;
- Histórico de progresso;
- Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
- Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
- Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.
Qual o passo a passo para utilizar o CRIA?
Após escolher o plano, seu acesso à plataforma será liberado. Então, basta escolher um tema disponível no site ou enviar outro tema desejado.
Em seguida, escreva o texto na área indica e submeta para correção. Em até 2 minutos, sua redação do ENEM estará corrigida de acordo com as 5 competências do exame.
Por fim, após realizar as correções indicadas, atualize a análise para obter um novo resultado.
Acompanhe seu progresso
Após enviar as redações, é possível acessar outra ferramenta disponível para os alunos do CRIA: o gráfico com histórico de pontuação.
Por meio dele, é possível visualizar de maneira clara as competências que precisam de mais atenção.
A quem o CRIA é destinado?
- Para os professores, visamos diminuir a sobrecarga e otimizar a gestão da turma;
- Para os alunos, tornarmos o processo mais ágil, divertido, incentivando a prática constante.
Vamos começar? Então acesse aqui.
Esse artigo foi útil?
Média da classificação 5 / 5. Número de votos: 1
Lamentamos que este post não tenha sido útil pra você.
Vamos melhorar este post.
Como podemos melhorar esse post?