Para mandar bem na redação do ENEM ou vestibular, é essencial construir um bom repertório sociocultural sobre crise alimentar e como fatores econômicos, sociais, políticos e ambientais interagem para criar insegurança alimentar.
A crise alimentar é uma consequência complexa de uma série de componentes econômicos, sociais, políticos e ambientais. A persistência da fome e da insegurança alimentar mostra profundas desigualdades e falhas estruturais em um mundo onde a produção de alimentos é suficiente para alimentar toda a população mundial.
Além disso, a conscientização e a mobilização em torno dessa questão são fundamentais para promover mudanças que garantem o direito à alimentação adequada para todos, conforme preconizado na Constituição Federal brasileira e em diversos tratados internacionais de direitos humanos.
Assim, a compreensão das várias facetas do assunto é essencial para o repertório sociocultural sobre crise alimentar. Então, continue com o CRIA para saber mais e boa leitura.
O que é crise alimentar?
A crise alimentar é uma situação em que a disponibilidade de alimentos é insuficiente para satisfazer as necessidades nutricionais da população. Isso pode resultar em fome, desnutrição e aumento da mortalidade.
Vale ressaltar que uma crise alimentar pode ter consequências graves para a saúde pública, estabilidade social e o desenvolvimento econômico de uma região ou país.
Assim, combater essas crises, geralmente, requer esforços coordenados entre governos, organizações internacionais e locais, e o setor privado, além de ações de curto e longo prazo para garantir a segurança alimentar.
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Repertório sociocultural sobre crise alimentar
Conforme a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2020, cerca de 690 milhões de pessoas passaram fome, representando um aumento de 10 milhões em relação ao ano anterior, agravado pela pandemia de COVID-19.
Diante dessa perspectiva, confira a seguir alguns documentários sobre o tema para a sua redação.
“Histórias da Fome no Brasil”
“Histórias da Fome no Brasil” é um documentário brasileiro que aborda a questão da fome no país, explorando suas causas, consequências e as histórias das pessoas afetadas por essa condição.
Dirigido por Camilo Tavares, o filme traz um panorama histórico e social da fome no Brasil, assim, mostrando como essa questão tem raízes profundas e complexas ligadas à desigualdade social, econômica e política.
“Insegurança à mesa”:
O documentário destaca como a fome e a insegurança alimentar são problemas persistentes no país, afetando milhões de brasileiros, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social e econômica.
Por meio de depoimentos de especialistas, ativistas e pessoas que vivem essa realidade, “Insegurança à Mesa” visa conscientizar o público sobre a gravidade do problema e, desse modo, a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para combatê-lo.
“Garapa”:
“Garapa” é um documentário brasileiro dirigido por José Padilha, lançado em 2009. Assim, o filme aborda a questão da fome no Brasil ao seguir a vida de três famílias que vivem em extrema pobreza no estado do Ceará.
Mas qual o motivo por trás do título “Garapa”? Refere-se a uma bebida feita de água com açúcar, que muitas vezes é usada pelas famílias retratadas no documentário como uma forma de enganar a fome.
O que a constituição fala sobre a fome?
A fome é abordada indiretamente na Constituição Federal do Brasil de 1988, que inclui o direito à alimentação adequada como um dos direitos fundamentais. O princípio da dignidade humana e os direitos sociais estão ligados a este direito principalmente.
Assim, alguns artigos pertinentes incluem:
Artigo 6º: Este artigo inclui o direito à alimentação entre os direitos sociais:
“São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”Artigo 3º: Define os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, incluindo a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais e regionais, que são questões diretamente relacionadas à fome:
“Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I — construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II — garantir o desenvolvimento nacional;
III — erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV — promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”
Então, esses dispositivos demonstram que a Constituição reconhece a importância da alimentação adequada e determina que o Estado deve garantir que todos tenham acesso a ela, promovendo políticas públicas para acabar com a fome e a pobreza.
Quais são as causas de uma crise alimentar?
Vários fatores econômicos, sociais, políticos e ambientais podem causar uma crise alimentar. Para entender os fatores que desencadeiam uma crise alimentar, é fundamental examinar como esses elementos interagem e contribuem para a insegurança alimentar em vários cenários.
Mas afinal, quais são as causas de uma crise alimentar?
Fatores Econômicos:
Concentração de Terras e Recursos: A concentração de terras agrícolas nas mãos de grandes corporações e latifundiários limita o acesso dos pequenos agricultores à terra, essencial para a produção de alimentos de subsistência. Conforme estudos da FAO, mostram que a desigualdade no acesso à terra é um dos principais obstáculos à segurança alimentar.
Volatilidade dos Preços dos Alimentos: Flutuações nos preços dos alimentos no mercado global podem tornar os alimentos inacessíveis para as populações mais vulneráveis. Assim, relatórios do Banco Mundial destacam que a volatilidade dos preços, muitas vezes exacerbada pela especulação financeira, tem um impacto direto na segurança alimentar das famílias de baixa renda.
Fatores Sociais:
Pobreza e Desigualdade: A pobreza e a desigualdade social são causas profundas da insegurança alimentar. Desse modo, famílias com baixos rendimentos têm menos capacidade de comprar alimentos nutritivos, resultando em dietas inadequadas e malnutrição. A Oxfam relata que a desigualdade de renda está diretamente ligada à fome e à insegurança alimentar.
Urbanização e Deslocamento Populacional: A rápida urbanização e o deslocamento populacional devido a conflitos ou desastres naturais também contribuem para a crise alimentar, pois muitas pessoas perdem o acesso a terras agrícolas e recursos naturais.
Fatores Políticos:
Políticas Públicas Inadequadas: A falta de políticas públicas eficazes para apoiar a agricultura familiar, regular os mercados de alimentos e fornecer redes de proteção social agrava a insegurança alimentar. Nesse sentido, a FAO enfatiza que a implementação de políticas inclusivas e sustentáveis é crucial para garantir a segurança alimentar.
Conflitos e Instabilidade Política: Conflitos armados e instabilidade política destroem infraestruturas agrícolas, interrompem a produção e distribuição de alimentos e forçam as populações a se deslocarem, exacerbando a fome. Então, relatórios do Programa Mundial de Alimentos (PMA) mostram que a maioria das crises alimentares graves está ligada a conflitos prolongados.
Fatores Ambientais:
Mudanças Climáticas: As mudanças climáticas têm um impacto significativo na produção de alimentos. Eventos climáticos extremos, como secas, inundações e tempestades, destroem colheitas e reduzem a produtividade agrícola. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) alerta que as mudanças climáticas representam uma ameaça crescente à segurança alimentar global.
Degradação dos Recursos Naturais: A degradação do solo, a escassez de água e a perda de biodiversidade afetam negativamente a capacidade de produzir alimentos suficientes e nutritivos. Assim, a FAO destaca que a gestão sustentável dos recursos naturais é fundamental para manter a produtividade agrícola a longo prazo.
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