O repertório sobre obsolescência programada é destinado a estudantes que precisam expandir seu repertório sociocultural, essencial para produzir redações mais consistentes e atingir altos desempenhos em provas como o ENEM e outros vestibulares.
Já se perguntou o porquê seu celular parece ficar mais lento após alguns anos? Isso não é apenas coincidência. Esse fenômeno é parte de uma estratégia chamada obsolescência programada, em que produtos são intencionalmente projetados para terem uma vida útil limitada.
Assim, isso incentiva o consumo constante, forçando os consumidores a adquirir novos produtos com frequência. Essa prática, que pode parecer recente, tem raízes históricas. Entretanto, surgiu na década de 1930, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, como uma tentativa de impulsionar a economia.
Então, se você quer estar preparado para a redação de qualquer vestibular, confira agora esse repertório sobre obsolescência programada com o CRIA. Boa leitura.

O que é obsolescência programada?
A obsolescência programada é a prática de empresas criarem produtos com vida útil intencionalmente curta, forçando os consumidores a comprar novos itens com frequência.
Assim, esse conceito surgiu nos Estados Unidos na década de 1930, durante a Grande Depressão, como uma forma de estimular o consumo e reaquecer a economia. O investidor Bernard London sugeriu, em seu folheto “Ending the Depression Through Planned Obsolescence”, que produtos tivessem validade determinada.
Ao vencer, o consumidor devolveria o item ao governo e ganharia um cupom para adquirir outro. Segundo ele, isso aumentaria a produção, gerando empregos e renda, como solução para superar a crise.
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O Cartel Phoebus
O Cartel Phoebus foi formado em 1924 por grandes fabricantes de lâmpadas, como Osram, Philips e General Electric. Nesse sentido, o objetivo era limitar a vida útil das lâmpadas de 2.500 para 1.000 horas, obrigando os consumidores a comprar mais frequentemente.
Além disso, as empresas combinaram preços e dividiram o mercado, controlando a concorrência para aumentar os lucros. Apesar de ser desmantelado nos anos 1930, o cartel é um exemplo de como práticas anticompetitivas podem prejudicar os consumidores.
Repertório sobre obsolescência programada
A obsolescência programada é um tema que pode ser explorado em redações do ENEM e vestibulares, especialmente nas discussões sobre consumo sustentável e responsabilidade ambiental.
Nesse sentido, para desenvolver um texto nota 1000, você pode utilizar exemplos como o Cartel Phoebus, dados sobre lixo eletrônico ou até filmes como “O Preço do Amanhã”, que, por meio de uma analogia, questiona a lógica do consumismo.
E você, como costuma lidar com produtos que “param de funcionar” cedo demais? Já pensou em explorar esse tema em suas redações? Se precisar de ajuda para organizar suas ideias, o CRIA veio ajudar você a alcançar a nota máxima.
A obsolescência programada na atualidade:
A obsolescência programada é uma prática em que produtos são projetados para durar menos tempo, incentivando os consumidores a comprar novos itens com mais frequência.
Assim, esse conceito surgiu no início do século XX, especialmente nas décadas de 1920 e 1930, para estimular a economia e aumentar os lucros das empresas.
Hoje, essa estratégia é usada em setores como moda, automóveis, eletrodomésticos e eletrônicos. Apesar de impulsionar a inovação e o consumo, a prática tem sido criticada por seu impacto negativo no meio ambiente, ao aumentar a quantidade de lixo eletrônico, e nos consumidores, que acabam gastando mais dinheiro em um tempo menor.
Organizações e governos têm proposto medidas para combater os efeitos da obsolescência programada, como exigir que as empresas criem produtos mais duráveis e fáceis de reparar.
Além disso, muitas empresas passaram a oferecer programas de reciclagem e reparo, promovendo práticas mais sustentáveis.
Embora alguns argumentem que a obsolescência programada estimula o desenvolvimento tecnológico, é essencial equilibrar inovação com sustentabilidade, para proteger tanto os consumidores quanto o meio ambiente.
Tipos de obsolescência programada:
- Por desgaste: produtos feitos para durar pouco ou com peças que não podem ser substituídas, como tecidos, pneus e baterias.
- Por função: atualizações de software deixam produtos antigos mais lentos ou incompatíveis, como acontece com celulares e computadores.
- Por incompatibilidade: produtos projetados para não funcionar com acessórios ou peças novas, como veículos e eletrodomésticos.
- Por estilo: mudanças no design ou moda fazem os produtos parecerem ultrapassados, como roupas e smartphones.
- Psicológica: marketing convence as pessoas de que precisam de algo novo, mesmo que o antigo funcione bem, como ocorre com cosméticos e carros.
Desse modo, essas estratégias incentivam o consumo, mas podem gerar desperdício e custos desnecessários.
Como reduzir os impactos da obsolescência programada?
A obsolescência programada é uma prática que reduz a vida útil dos produtos de forma planejada, incentivando o consumo frequente e gerando impactos negativos no meio ambiente e na economia.
Desse modo, essa estratégia, adotada por muitas empresas, resulta em um ciclo de descarte acelerado, aumento do lixo eletrônico e desperdício de recursos naturais.
Diante disso, é essencial buscar alternativas que promovam o consumo consciente, incentivem práticas empresariais sustentáveis e estimulem a criação de políticas públicas que combatam os efeitos dessa prática.
Então, confira soluções práticas e acessíveis para reduzir os impactos da obsolescência programada, destacando a importância da conscientização, inovação e colaboração entre consumidores, empresas e governos.
- Consumidores mais conscientes:
- Conhecer os impactos da obsolescência no meio ambiente e na economia.
- Escolher produtos duráveis e sustentáveis.
- Design sustentável:
- Criar produtos mais resistentes, fáceis de reparar e reciclar (Design Verde).
- Economia circular:
- Reutilizar, reciclar e reaproveitar materiais para evitar desperdícios.
- Tecnologia inovadora:
- Empresas podem investir em materiais mais duráveis e produtos que permitam atualizações.
- Leis e políticas públicas:
- Governos podem criar regras para as empresas fabricarem produtos duráveis.
- Oferecer incentivos para práticas sustentáveis e punir práticas nocivas.
- Educação e campanhas:
- Informar as pessoas sobre o impacto do consumo excessivo.
- Promover oficinas de conserto e incentivar o consumo compartilhado.
Essas ações ajudam a proteger o meio ambiente e criam hábitos de consumo mais conscientes e responsáveis.
Filme: “O Preço do Amanhã” (2011)
Analogia ao capitalismo e ao consumismo, mostra um mundo onde o tempo é a moeda, forçando as pessoas a “comprarem” mais tempo de vida, gerando desigualdade e exploração.
Onde assistir? Disney+.
“Desserviço ao Consumidor” (2019)
Série documental que aborda como a indústria lucra com práticas prejudiciais, incluindo a obsolescência programada. Episódios sobre eletrônicos, moda e produtos inseguros.
Onde assistir? Netflix.
Estratégias para aplicar na redação
- Tese: apresente o impacto da obsolescência programada como um problema que prejudica tanto os consumidores quanto o meio ambiente.
- Argumentação: cite exemplos históricos, dados de produção de lixo eletrônico e possíveis soluções, como leis que obrigam empresas a criar produtos mais duráveis.
- Proposta de intervenção: inclua ações governamentais, como incentivos fiscais para empresas sustentáveis, e iniciativas educacionais que promovam o consumo consciente.
O repertório sobre obsolescência programada não apenas enriquece sua redação, mas também expande sua visão crítica sobre as dinâmicas econômicas e ambientais do mundo contemporâneo.
O estudo da obsolescência programada é fundamental para promover práticas mais responsáveis e conscientes, dada sua influência na sustentabilidade global.
Então, recomendações como campanhas educativas, transparência empresarial, economia circular e design sustentável são formas de mitigar seus impactos negativos.
A colaboração entre governos, empresas, ONGs e indivíduos é essencial para fomentar um consumo sustentável e aumentar a conscientização.
Como o CRIA pode ajudar você a aprofundar seu repertório?
A plataforma do CRIA é um recurso essencial para otimizar o tempo, melhorar o desempenho dos alunos e facilitar a rotina docente.
Agora que você já sabe mais sobre repertório sobre obsolescência programada, o CRIA pode ser a ferramenta ideal para esse processo. Mas o que é o CRIA?
O CRIA é um corretor de redação por inteligência artificial que utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.
Além disso, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.
Mas o que o CRIA faz por você?
- Análise instantânea da redação;
- Simulação da sua nota do ENEM por competência;
- Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
- Traz correções detalhadas por competência;
- Histórico de progresso;
- Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
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- Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.
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