Quais são os desafios para o uso crítico da IA na educação?

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A inteligência artificial chegou com tudo nas escolas, seja no planejamento de aulas ou nas ferramentas de correção automática como o CRIA. Mas, com essa inovação, também surgem várias dúvidas, como: quais são os desafios para o uso crítico da IA na educação?

A expressão Inteligência Artificial (IA) surgiu na década de 1950 e, desde então, tem oscilado entre avanços técnicos e narrativas distópicas que alimentam nosso imaginário, da ficção científica às promessas de resolver problemas complexos.

Com o tempo, essa tecnologia foi se aproximando do cotidiano: hoje está presente desde aplicativos bancários que otimizam serviços até dispositivos que interagem por voz, como a assistente virtual Alexa, da Amazon, que simula a linguagem humana para facilitar tarefas do dia a dia.

Outro exemplo são ferramentas como o CRIA que utilizam a Inteligência Artificial para otimizar a correção de redação com as competências do ENEM. Assim, utilizando o aprendizado de máquina e o processamento de linguagem natural, é uma aliada ao trabalho de professores de redação e escolas.

Quais são os desafios para o uso crítico da IA na educação?

Discutir quais são os desafios para o uso crítico da IA na educação é fundamental para que escolas, professores e estudantes consigam se adaptar a essa nova realidade sem perder de vista o que realmente importa: o desenvolvimento humano, ético e reflexivo.

1. Falta de letramento digital:

Muitos educadores e estudantes ainda não dominam as ferramentas tecnológicas básicas, o que dirá os sistemas de IA. Nesse sentido, sem esse letramento, o uso da IA pode se limitar a repetições mecânicas, sem reflexão sobre seus impactos.

2. Ausência de formação crítica sobre a tecnologia:

Não basta saber usar: é preciso compreender os algoritmos, seus limites e suas influências. A IA reflete padrões sociais (inclusive preconceituosos), exigindo uma leitura crítica para não reforçar desigualdades.

3. Risco de substituição do pensamento autônomo

Quando estudantes usam IA somente para responder perguntas ou gerar textos prontos, pode haver redução do pensamento criativo e crítico. Então, isso quer dizer que a tecnologia deve ser aliada, não atalho que substitui o processo de aprendizagem.

4. Falta de regulação e transparência:

As plataformas de IA raramente explicam como chegam às suas respostas. Isso levanta questões sobre ética, privacidade e uso de dados, especialmente em contextos escolares.

5. Desigualdade de acesso:

Nem todas as escolas e famílias têm acesso às ferramentas ou à internet de qualidade. Isso cria novas formas de exclusão digital, que precisam ser combatidas com políticas públicas e infraestrutura.

6. Relação com a autoria e o plágio:

Como garantir que o estudante compreenda a importância da autoria se uma IA pode escrever por ele? Isso exige redefinir critérios de avaliação e promover práticas de escrita que integrem, mas não dependam exclusivamente da IA.

7. Dependência sem reflexão:

Há o risco de que a IA seja usada como um oráculo infalível. É essencial lembrar que ela não tem consciência nem verdade absoluta, e que suas respostas devem sempre ser analisadas e questionadas.

Como superar os desafios do uso da IA na educação?

1. Investir em letramento digital crítico:

Não basta ensinar a “mexer no computador”, é preciso formar estudantes e professores capazes de analisar, questionar e compreender como a tecnologia funciona. Assim, oficinas, projetos interdisciplinares e formações continuadas são caminhos possíveis para criar esse olhar crítico.

2. Trazer o debate ético para a sala de aula:

A IA precisa ser discutida em contextos reais: o que ela sabe? Como ela aprende? O que ela esconde?

Então, promover rodas de conversa, debates e atividades que explorem as implicações sociais e éticas da IA pode empoderar os alunos para fazer escolhas mais conscientes.

3. Estimular a autoria e a criatividade:

Em vez de proibir o uso da IA, proponha atividades em que ela seja uma ferramenta de apoio, e não de substituição. Por exemplo: usar o ChatGPT para gerar ideias iniciais, mas requerer que o estudante desenvolva, critique e reescreva o conteúdo com sua própria perspectiva.

4. Redefinir as formas de avaliação:

É preciso criar estratégias avaliativas que valorizem o processo, a reflexão e a produção pessoal. Trabalhos em etapas, autoavaliações, e atividades que envolvam argumentação e posicionamento podem reduzir a dependência de respostas prontas.

5. Ampliar o acesso à tecnologia:

Para enfrentar a exclusão digital, é essencial investir em políticas públicas que garantam infraestrutura tecnológica nas escolas, conectividade e formação docente. A IA não pode ser privilégio de poucos.

6. Transparência e acompanhamento pedagógico:

Professores precisam conhecer as limitações das ferramentas de IA que seus alunos usam. Desse modo, isso inclui testar as plataformas, entender suas respostas e orientar os estudantes sobre como fazer uso ético e eficaz desses recursos.

7. Valorizar a relação humana no processo educativo:

A IA pode auxiliar, mas não substitui o vínculo, o afeto e o olhar sensível do professor. O maior diferencial da educação está justamente na mediação humana, é ela que dá sentido ao uso da tecnologia.

O que é o ChatGPT e como ele funciona?

Você com certeza já ouviu falar em inteligência artificial, né? Mas o que muita gente ainda está descobrindo é o que exatamente é o ChatGPT e por que ele virou um dos nomes mais comentados quando o assunto é IA.

O ChatGPT é uma inteligência artificial generativa, ou seja, uma IA capaz de criar textos, códigos, resumos, imagens e muito mais. Ele foi desenvolvido pela OpenAI e se popularizou a partir de 2015, chegando às escolas, empresas e até às nossas conversas do dia a dia.

O que é um chatbot e o que ele faz?

O ChatGPT é um chatbot, ou seja, um robô de conversa. Os chatbots são como parceiros de diálogo: eles respondem perguntas com base em sistemas complexos de reconhecimento e produção de linguagem.

Eles não pensam como humanos, apenas combinam palavras com base em padrões estatísticos. O que eles fazem é usar probabilidades para escolher a melhor sequência de palavras.

O que o ChatGPT é capaz de fazer?

Mesmo sem senso comum ou consciência (sim, ele não “sabe” o que está dizendo), o ChatGPT é capaz de fazer muita coisa com base em texto:

Funções mais comuns do ChatGPT:

  • Geração e edição de textos.
  • Resumos e classificações de conteúdo.
  • Explicações de temas escolares.
  • Comparações e análises de textos.
  • Geração de códigos de programação.
  • Criação de imagens e roteiros.
  • Treinamentos personalizados para diferentes áreas.

Ou seja: é uma ferramenta poderosa. Mas é preciso usar com cuidado, já que ele não sabe o que é verdadeiro, ético ou sensato, ele só reconhece padrões.

Como CRIA pode fazer parte do ensino e aprendizagem?

A plataforma do CRIA é um recurso essencial para otimizar o tempo, melhorar o desempenho dos alunos e facilitar a rotina docente.

Agora que você já sabe mais sobre quais são os desafios para o uso crítico da IA na educação, o CRIA pode ser a ferramenta ideal para esse processo. Mas o que é o CRIA?

O CRIA é um corretor de redação por inteligência artificial que utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.

Além disso, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.

Mas o que o CRIA faz por você?

  • Análise instantânea da redação;
  • Simulação da sua nota do ENEM por competência;
  • Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
  • Traz correções detalhadas por competência;
  • Histórico de progresso;
  • Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
  • Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
  • Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.

Vamos começar? Então acesse aqui.

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