Poemas curtos para crianças são textos poéticos com versos simples e de fácil compreensão, ideais para estimular o gosto pela leitura desde cedo. Assim, com sua estrutura lúdica e acessível, esses poemas ajudam na imaginação, criatividade e habilidades linguísticas das crianças.
Nos últimos dois séculos, a produção de livros impressos para crianças cresceu consideravelmente, impulsionada na maioria pela crença no poder formativo e transformador da leitura e do livro.
Assim, estimulada pelas práticas de leitura e pelas representações típicas (embora não exclusivas) do ambiente escolar, essa produção tem se fortalecido e se expandido, resultando em uma ampla diversidade de autores, obras e projetos editoriais.
Dessa forma, marca a memória de muitas gerações de leitores e assegurado um retorno financeiro consistente para as editoras. Então, se você quer ver poemas curtos para crianças, continue com o CRIA. Boa leitura.

15 Poemas curtos para crianças
A literatura desempenha um papel essencial na sociedade, pois, assim como a língua que utiliza, funciona como um meio de comunicação, transmitindo conhecimento e cultura, além de promover a interação social. Além disso, a literatura tende a oferecer uma visão crítica do mundo, sendo também um instrumento para denunciar questões sociais.
Assim, é importante lembrar que existem diversas definições e tipos de literatura. Entre elas, destaca-se a Literatura Infantil, com o propósito de apresentar conteúdos de maneira lúdica e com uma linguagem acessível ao público infantil, contribuindo de forma contínua para a formação dos leitores e cidadãos.
Neste artigo, reunimos 15 poemas curtos para crianças que exploram temas como amizade, natureza, escola e fantasia, assim, tornando o aprendizado mais leve e divertido.
1. Poeminho do contra — Mario Quintana
“Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!”
Mario Quintana usa uma linguagem simples, mas cheia de significado. O poema ensina sobre resiliência e leveza ao lidar com os desafios, mostrando ser possível seguir em frente de maneira tranquila, como um passarinho.
2. No mistério do sem-fim — Cecília Meireles
“No mistério do sem-fim
Equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
E, no jardim, um canteiro;
No canteiro uma violeta,
E, sobre ela, o dia inteiro,
Entre o planeta e o sem-fim,
A asa de uma borboleta.”
Cecília Meireles cria uma conexão entre o grande e o pequeno, mostrando como o universo e os detalhes da vida estão interligados.
3. O girassol — Vinícius de Moraes
“Sempre que o sol
Pinta de anil
Todo o céu
O girassol
Fica um gentil
Carrossel.”
Esse poema apresenta o girassol como um brinquedo que gira em busca da luz do sol. Assim, é uma forma poética de ensinar sobre a natureza e o ciclo da vida.
4. Bagunça — Leo Cunha
“Bagunça rima com criança,
Bagunça é prima da lambança,
Bagunça dança, bailarina,
Começa e nem sempre termina.”
Leo Cunha explora o universo infantil por meio de jogos de palavras, tornando o poema divertido e fácil de memorizar.
4. Bagunça — Leo Cunha
“Bagunça rima com criança,
Bagunça é prima da lambança,
Bagunça dança, bailarina,
Começa e nem sempre termina.”
Leo Cunha explora o universo infantil por meio de jogos de palavras, tornando o poema divertido e fácil de memorizar.
6. O Elefantinho — Vinícius de Moraes
“Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho
Assim tão desconsolado?
Encontrei um passarinho
Que sentes, pobre coitado?”
Esse poema explora o medo infantil de maneira lúdica, mostrando que até os grandes e fortes podem sentir medo.
7. Leilão de jardim — Cecília Meireles
“Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
Lavadeiras e passarinhos,
Ovos verdes e azuis nos ninhos?”
Esse poema apresenta a natureza de forma simples e encantadora, estimulando a imaginação das crianças.
8. A Centopeia — Marina Colasanti
“Quem foi que primeiro
Teve a ideia
De contar um por um
Os pés da centopeia?”
Marina Colasanti cria um jogo de curiosidade e humor ao tratar da centopeia e seus inúmeros pés.
9. Minha escola — Jane Emirene
“Quando eu vou pra minha escola
Tenho muito o que fazer
Pulo, brinco, faço arte
Mas também quero aprender.”
Esse poema destaca a importância da escola como espaço de aprendizado e socialização.
10. Todas as coisas — Arnaldo Antunes
“Todas as coisas
Do mundo não
Cabem numa
Ideia.
Mas tudo
Cabe numa
Palavra.”
Arnaldo Antunes reflete sobre o poder das palavras e a capacidade de síntese que elas possuem.
11. Primavera — Gerusa Rodrigues Pinto
“Primavera, estação das flores
Enfeita os campos que ficam em festa.”
Esse poema é uma celebração à natureza, perfeito para atividades sobre as estações do ano.
12. Amarelinha — Maria da Graça Rios
“Maré mar
É maré
Mare linha
Sete casas a pincel.”
A autora transforma a brincadeira da amarelinha em uma experiência poética.
13. Espantalho — Almir Correia
“Homem de palha
Coração de capim
Vai embora
Aos pouquinhos
No bico dos passarinhos.”
O poema sugere uma imagem poética e melancólica sobre o espantalho, um personagem comum nas plantações.
14. A onda — Manuel Bandeira
“A onda anda
Aonde anda
A onda?”
O ritmo do poema imita o movimento das ondas, criando uma experiência sonora para a criança.
15. O Eco — Cecília Meireles
“O menino pergunta ao eco
Onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: Onde?”
Esse poema explora o fenômeno do eco de maneira criativa e filosófica, então, despertando a curiosidade das crianças.
A História da Literatura Infantil no Brasil
A literatura infantil começou a se destacar por volta do século XVII, quando a criança passou a ser valorizada e reconhecida como uma fase de desenvolvimento único.
No Brasil, esse gênero literário teve um impulso no final do século XIX, com publicações e traduções nacionais que só se tornaram mais comuns após a Proclamação da República. Entretanto, naquela época, os livros infantis tinham pouca circulação e eram difíceis de encontrar.
A Literatura Infantil: Entre Arte e Educação
Com o tempo, a literatura infantil foi reconhecida como essencial para o desenvolvimento das crianças, não apenas como uma ferramenta pedagógica, mas também como uma forma de arte.
Literatura infantil é, antes de tudo, literatura; ou melhor, arte: fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra.” Isso significa que os livros infantis não só ensinam, mas também ajudam as crianças a expressar e compreender o mundo à sua volta.
O papel da Literatura Infantil nas escolas
No ambiente escolar, a literatura infantil tem múltiplas funções. Ela ajuda a estimular a imaginação, contribui para o desenvolvimento cognitivo das crianças e pode ser uma excelente ferramenta para os professores reconhecerem as habilidades e dificuldades dos alunos em processo de formação.
Além disso, os livros infantis oferecem soluções criativas para os desafios encontrados no processo de letramento.
A Literatura Infantil e o desenvolvimento emocional
O impacto emocional da literatura infantil também é significativo. Assim, as histórias infantis, com seus elementos fantásticos e até assustadores, ensinam as crianças a enfrentar medos e lidar com questões emocionais.
Desse modo, esses elementos ajudam a criança a explorar seu próprio mundo interior e a compreender melhor seu lugar na família e na sociedade.
A importância da imagem e da imaginação no desenvolvimento cognitivo
A imaginação desempenha um papel crucial no desenvolvimento das crianças. Além disso, ela está diretamente ligada ao comportamento e às atitudes que as crianças terão na vida adulta.
Imaginar é um processo criativo que permite às crianças criar mundos e situações de acordo com seu desejo, contribuindo para o desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e emocionais.
A relevância da Literatura Infantil na formação de cidadãos
Embora muitas vezes a infância seja vista como uma fase “boba” e sem grande importância, a literatura infantil tem o poder de transformar essa visão.
Nesse sentido, por meio de histórias construtivas, é possível formar cidadãos mais críticos e criativos. Então, livros de qualidade têm a capacidade de despertar o interesse pela leitura e promover o desenvolvimento de um pensamento crítico e consciente, essencial para a vida adulta.
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