Gamificação no ensino de redação: o que é e como funciona?

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A gamificação no ensino de redação pode resgatar aquele aluno desanimado e dar um gás nas suas aulas sem complicar a rotina. Utilizar recursos tecnológicos é mais do que modinha: é uma ferramenta poderosa para transformar o jeito que seus alunos aprendem a escrever.

Engajar alunos na aula de redação tem sido um desafio constante para educadores de todas as etapas escolares. O desinteresse, somado a métodos de ensino engessados, acaba afastando os estudantes do processo criativo da escrita.

Mas e se a tecnologia, vista tantas vezes como distração, pudesse se tornar uma aliada? É aí que entra a gamificação no ensino de redação.

O uso intencional de estratégias gamificadas pode facilitar o aprendizado, ainda mais se alinhada com uma pedagogia tradicional à tecnologia para inovar sem excluir. Continue conosco até o final e descubra como. Boa leitura.

O que considerar antes da gamificação no ensino de redação?

A gamificação na educação, quando usada para manter o interesse dos alunos e facilitar a assimilação de conteúdos, vai além do simples uso de jogos eletrônicos ou da aplicação de elementos lúdicos em sala de aula. No ambiente escolar, é essencial que essa estratégia esteja alinhada com os objetivos de aprendizagem de cada etapa do processo.

Isso porque os comportamentos gerados pela interação com ferramentas gamificadas variam conforme fatores como o perfil dos alunos, o grau de familiaridade com o conteúdo, o nível de dificuldade das atividades propostas e o tempo dedicado ao material.

Para que a gamificação realmente funcione como um recurso pedagógico eficaz, é fundamental que o professor atue com intencionalidade e que as atividades sejam cuidadosamente planejadas.

Aspectos essenciais para aplicar a gamificação no ensino de redação:

Quando falamos sobre gamificação no ensino de redação, é fundamental ir além da ideia de “colocar um jogo na aula”. Assim, para a proposta ser realmente eficaz, alguns cuidados precisam ser tomados desde o planejamento.

1. Alinhamento entre o jogo e o conteúdo programático:

O primeiro ponto de atenção é garantir que o conteúdo abordado no jogo esteja compatível com o nível escolar da turma. Isto é, os desafios e as atividades gamificadas precisam dialogar com o que os estudantes estão estudando no momento.

Além disso, se houver defasagens no conhecimento, o ideal é oferecer aulas introdutórias de nivelamento antes de aplicar o jogo, garantindo que todos consigam acompanhar.

2. Intencionalidade pedagógica na prática docente:

A gamificação não substitui a mediação do professor. Pelo contrário, ela precisa ser intencionalmente pensada como parte do planejamento de aula. Um exemplo disso é a oficina de produção textual presencial, que pode acontecer após as fases do jogo digital.

Vale ressaltar que essa oficina deve ser estruturada com base nos aprendizados e desafios vivenciados pelos alunos durante o jogo.

3. Acessibilidade e viabilidade da tecnologia:

Outro aspecto importante é considerar a realidade socioeconômica dos estudantes. A gamificação, especialmente em formato híbrido ou online, exige acesso a dispositivos com internet, como celulares e computadores.

Além disso, é importante que esses dispositivos consigam, por exemplo, ler códigos QR, recurso comum em jogos interativos. Por isso, vale checar com antecedência se os alunos têm acesso a esses equipamentos.

4. Letramento digital e diversidade de perfis:

Não podemos esquecer que nem todos os estudantes têm o mesmo nível de familiaridade com tecnologias. Em turmas com diversidade de faixa etária, como na Educação de Jovens e Adultos (EJA), por exemplo, pode ser necessário trabalhar o letramento digital antes da implementação da proposta.

Desse modo, isso garante que todos aproveitem a experiência gamificada sem frustrações.

Por que vale a pena investir nessa estratégia?

A evasão escolar no Brasil é um desafio persistente. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2019, cerca de 29,2% dos jovens entre 14 e 29 anos abandonaram a escola por desinteresse nos estudos, sendo os adolescentes de 16 a 19 anos os mais afetados.

Além disso, a situação se agravou ainda mais após o retorno das aulas presenciais, em 2022, com um aumento de 171% nos índices de evasão escolar, comparado a 2019.

Diante desse cenário alarmante, é urgente buscar alternativas que tornem a escola mais atrativa para os estudantes — e é aí que a gamificação no ensino de redação entra como uma estratégia.

Crise educacional e a importância do engajamento

Darcy Ribeiro já alertava, em 1986, que “a crise educacional do Brasil […] não é uma crise, é um programa”. Desde então, pouca coisa mudou. A falta de investimentos, a sobrecarga docente e a estrutura precária continuam sendo obstáculos para uma educação de qualidade.

Em meio a isso, a desmotivação dos alunos cresce, tornando cada vez mais difícil manter a atenção em sala de aula.

Nesse contexto, o papel do professor torna-se ainda mais essencial. Construir um ambiente acolhedor e interativo é um dos primeiros passos para incentivar o envolvimento dos estudantes. Mas como captar o interesse de uma geração acostumada com estímulos constantes e tecnologia ao alcance das mãos?

Ensino tradicional e tecnologia: é possível unir ambos?

Um dos fatores que contribuem para o desinteresse escolar é o modelo de ensino tradicional, que prioriza a transmissão teórica do conteúdo, com foco no professor como principal detentor do conhecimento. Embora essa abordagem ainda esteja presente em muitas salas de aula, ela pode, e deve, ser ressignificada.

Outro ponto crucial é o uso da tecnologia. Hoje, a maioria dos estudantes do ensino médio possui um smartphone, segundo dados do IBGE. Esses alunos são nativos digitais, ou seja, cresceram imersos em um ambiente tecnológico. Mesmo assim, muitas escolas ainda resistem à presença dos celulares em sala de aula, apesar do seu potencial como ferramenta pedagógica.

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Gamificação no ensino de redação: unir o útil ao engajante

A proposta da gamificação no ensino de redação é justamente aliar elementos do ensino tradicional à linguagem dos jogos e da tecnologia. Entretanto, isso não significa transformar tudo em brincadeira, mas sim aplicar elementos como missões, recompensas e níveis de progressão para tornar o aprendizado mais estimulante.

Engajamento é a palavra-chave quando se fala em gamificação. Essa estratégia é uma forma de captar a atenção dos alunos em um mundo em que professores e facilitadores disputam espaço com as telas e os aplicativos.

Ao gamificar o ensino de redação, é possível:

  • Estimular a criatividade e a produção textual;
  • Incentivar a autonomia e o protagonismo dos estudantes;
  • Tornar o conteúdo mais acessível e interessante;
  • Reduzir a evasão escolar ao despertar o interesse pela aprendizagem.

Além disso, a gamificação permite uma imersão nos ambientes físicos e virtuais, expandindo o espaço da sala de aula e proporcionando novas formas de expressão.

Como CRIA pode ajudar no aprendizado?

A plataforma do CRIA é um recurso essencial para otimizar o tempo, melhorar o desempenho dos alunos e facilitar a rotina docente.

Agora que você já sabe mais sobre gamificação no ensino de redação, o CRIA pode ser a ferramenta ideal para esse processo. Mas o que é o CRIA?

O CRIA é um corretor de redação por inteligência artificial que utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.

Além disso, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.

Mas o que o CRIA faz por você?

  • Análise instantânea da redação;
  • Simulação da sua nota do ENEM por competência;
  • Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
  • Traz correções detalhadas por competência;
  • Histórico de progresso;
  • Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
  • Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
  • Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.

Vamos começar? Então acesse aqui.

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