No Brasil, o Dia Nacional da Leitura, comemorado em 12 de outubro, é uma ocasião especial destinada a destacar a relevância da leitura para o crescimento pessoal e social. Dessa forma, busca-se promover a formação de novos leitores e intensificar o hábito de leitura entre crianças, jovens e adultos, ressaltando a capacidade transformadora dos livros e da literatura.
A leitura é, sem dúvida, fundamental para o desenvolvimento sociocultural e pensamento crítico. Além de estimular a imaginação e o poder criativo, ela oferece importantes benefícios na comunicação e no aprimoramento das diversas formas de linguagem.
Então, se você quer saber a importância do Dia Nacional da Leitura, continue com o CRIA e boa leitura.
A importância do Dia Nacional da Leitura
A leitura é um dos alicerces essenciais para o desenvolvimento cognitivo. Ela não apenas expande o vocabulário e o saber, mas também estimula competências como o raciocínio crítico, a criatividade e a empatia.
Nesse sentido, o Dia Nacional da Leitura serve como um lembrete de que a disponibilidade de livros e o hábito de ler são fundamentais para a formação de uma sociedade mais esclarecida, justa e consciente.
Assim, este dia representa uma chance de reavaliar as políticas governamentais e as ações direcionadas à educação no Brasil, assegurando que o direito à leitura seja universal e acessível a todas os estratos sociais.
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A importância da leitura para a formação do aluno
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) destaca a importância da leitura no desenvolvimento de práticas de linguagem, incluindo a interpretação de textos escritos, orais e multissemióticos.
A leitura pode ter várias finalidades, como a fruição estética de obras literárias, a pesquisa para trabalhos acadêmicos, o conhecimento sobre temas sociais e o desenvolvimento de projetos pessoais.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/Lei n.º 9.394, de 1996) também estabelece a leitura como essencial para a formação dos alunos, sendo um dos pilares do aprendizado, juntamente com a escrita e o cálculo.
Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) apresentam o texto literário como uma forma de expressão que destaca a imaginação criativa e a estética, ligando-a à realidade e ao exercício da linguagem.
Caminhos da leitura no Brasil: um olhar histórico sobre a promoção literária
No Brasil, o índice de analfabetismo ainda é elevado, mesmo no século XXI. No passado, a prática da leitura não era comum para uma grande parte da população brasileira.
Com o tempo, no entanto, surgiram movimentos em prol da leitura, impulsionados por políticas públicas de incentivo, que fortalecem o valor da literatura como um instrumento fundamental para o desenvolvimento integral do indivíduo.
Bibliotecas:
No Brasil, os primeiros registros de bibliotecas datam de 1549, nas escolas jesuíticas de Salvador. Em 1811, chegaram ao país cerca de 60 mil itens do acervo literário de Portugal, formando a Biblioteca Real.
Mudanças significativas ocorreram nas décadas de 1920 e 1930, com o movimento escolanovista e a criação do Instituto Nacional do Livro (INL) durante o governo Vargas.
O INL, instituído em 1937 e ativo até 1991, foi responsável por desenvolver políticas de incentivo à leitura e ao livro, além de gerenciar bibliotecas públicas, editar obras raras e implementar medidas para ampliar e melhorar a produção editorial no país.
Política Nacional do Livro:
Em 1992, durante o governo de Fernando Collor, foi criado o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER) por meio do Decreto n.º 519, com apoio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNJL).
Posteriormente, em 2003, no governo de Luís Inácio Lula da Silva, foi instituída a Política Nacional do Livro (PNL) pela Lei n.º 10.753.
Assim, suas principais diretrizes são garantir o direito de acesso ao livro e promover o incentivo à leitura, fortalecendo o hábito de ler no Brasil.
Apesar das políticas públicas de incentivo à leitura, o Brasil continua longe de se tornar um país de leitores.
Impacto da internet na leitura
Com o avanço da internet e inúmeras opções de entretenimento, esse cenário se agrava. Torna-se fundamental que a escola estimule nos alunos o interesse pela leitura, destacando sua importância para o desenvolvimento cultural.
Entretanto, a leitura deve ser incorporada ao cotidiano dos educandos, com estímulos que explorem suas diversas potencialidades. É fundamental que se compreenda que leitura e escrita são práticas complementares, interligadas e que se influenciam mutuamente no processo de letramento e ensino-aprendizagem.
