Principais Desafios da redação no ensino médio

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Não é segredo para ninguém que muitos enfrentam desafios da redação no ensino médio. Isso quer dizer que escrever bem continua sendo um verdadeiro desafio para muitos estudantes. Mesmo com o domínio da gramática, a dificuldade em organizar ideias pode comprometer a qualidade do texto.

Isso acontece porque um bom desempenho na redação exige muito mais do que regras linguísticas: é preciso planejar, refletir e estruturar o pensamento antes de começar a escrever.

Sem esse processo, o texto pode até estar formalmente correto, mas não cumpre sua principal função, comunicar uma mensagem com clareza, coerência e intenção.

Diante desse cenário, entender os principais obstáculos enfrentados pelos alunos e como superá-los é essencial para transformar a escrita em uma aliada no processo de aprendizagem.

Desafios da redação no ensino médio

Nunca se escreveu tanto quanto hoje. Escrever virou tendência e, com as facilidades tecnológicas, muitos se sentem escritores. Essas afirmações, apesar de generalizações, vêm sendo repetidas em diversos meios, de redes sociais a livros especializados sobre a prática da escrita.

Com a ascensão das novas tecnologias, muitos chegaram a prever o fim dos livros impressos. No entanto, o efeito foi o contrário: as vendas aumentaram, impulsionadas pela divulgação e pelo comércio online.

Na contramão desse avanço, os desafios da redação no ensino médio ainda são muitos. Escolas e professores, por vezes, relutam em incorporar as ferramentas digitais à prática pedagógica, ignorando o interesse dos jovens pelo universo online.

Apesar de o papel tradicional continuar sendo valorizado pela confiabilidade e conforto na leitura, a convivência entre livros e dispositivos digitais já é uma realidade para os estudantes.

Mesmo imersos em múltiplas linguagens, muitos adolescentes enfrentam dificuldades para redigir bem os textos exigidos pela escola. Assim, esse baixo desempenho, frequentemente associado ao uso excessivo da internet, redes sociais e aplicativos de mensagens, é uma hipótese bastante comum.

No entanto, estudos indicam que o problema vai além: muitas redações de vestibulares, por exemplo, revelam falhas na formação textual dos alunos, que não podem ser atribuídas unicamente à presença da tecnologia em suas rotinas.

Assim, discutir os desafios da redação no ensino médio é também refletir sobre o papel da escola frente às transformações culturais e tecnológicas. Em vez de combater o digital, talvez seja hora de repensar como ele pode ser aliado no processo de aprendizagem da escrita.

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Por que tantos alunos têm dificuldade em escrever?

Muitos estudantes do ensino médio enfrentam dificuldades na hora de escrever uma boa redação. Essa realidade, longe de ser novidade, já foi discutida por estudiosos, que apontou várias causas para o problema.

Uma delas é a desvalorização das áreas de humanas, causada por políticas educacionais que priorizavam o ensino técnico. Isso levou à redução de verbas, à diminuição do interesse do público e ao enfraquecimento do ensino de disciplinas como a Língua Portuguesa.

Problemas estruturais no ensino médio:

Além da questão do currículo, há outros desafios no ensino médio público que impactam diretamente o desempenho dos alunos na produção textual:

  • Falta de material didático adequado;
  • Infraestrutura escolar precária;
  • Professores nem sempre preparados para ensinar produção de texto;
  • Burocratização do sistema de ensino.

Esses fatores dificultam um trabalho mais aprofundado com a leitura e a escrita, especialmente em escolas com poucos recursos.

O que é uma redação eficiente?

Para entender melhor o que falta nas produções dos alunos, a pesquisadora Maria da Graça Costa Val, em seu livro Redação e textualidade (1999), analisou cem redações de vestibular e destacou o que faz um texto realmente funcionar.

Segundo ela, escrever bem não é só juntar frases corretas, mas construir um texto que tenha sentido completo e comunique bem sua mensagem. Para isso, é preciso considerar três aspectos principais:

1. Aspecto pragmático (intencionalidade e situação)

Um bom texto deve ter um objetivo claro e estar adequado ao contexto e ao leitor. Além disso, é preciso considerar quem está escrevendo, para quem se escreve e sobre o que se escreve. A comunicação precisa fazer sentido numa situação real.

2. Aspecto semântico (coerência)

A coerência é essencial. Então, isso significa que o texto precisa ter:

  • Continuidade de ideias;
  • Progressão lógica;
  • Ausência de contradições;
  • Boa articulação entre as partes.

3. Aspecto formal (coesão)

A coesão garante que as frases e parágrafos estejam bem conectados. Assim, são os “elos” do texto que auxiliam o leitor a seguir o raciocínio sem se perder.

O papel da informatividade: dizer algo novo importa

Outro ponto importante é a informatividade do texto, ou seja, o quanto ele consegue trazer informações novas, interessantes ou inesperadas para o leitor.

Então, pode-se dividir a informatividade em três níveis:

  • Baixo: quando o texto é óbvio, cheio de clichês e frases feitas. Mesmo sendo coerente, não chama a atenção e pouco contribui.
  • Médio: é o mais eficaz. Mistura o que o leitor já conhece com elementos novos, de forma equilibrada e compreensível.
  • Alto: traz tantas novidades ou uma linguagem tão diferente que o leitor pode ter dificuldade de entender, tornando a comunicação falha.

Como enfrentar os desafios da redação no ensino médio?

Superar esses obstáculos exige mudanças em vários níveis. Algumas sugestões incluem:

  • Investir na formação de professores de redação;
  • Melhorar os materiais didáticos e o acesso a boas leituras;
  • Incentivar a escrita criativa e significativa para os alunos;
  • Usar a tecnologia como aliada no ensino da escrita, não como vilã.

Como CRIA pode ajudar no aprendizado?

A plataforma do CRIA é um recurso essencial para otimizar o tempo, melhorar o desempenho dos alunos e facilitar a rotina docente.

Agora que você já sabe mais sobre desafios da redação no ensino médio, o CRIA pode ser a ferramenta ideal para esse processo. Mas o que é o CRIA?

O CRIA é um corretor de redação por inteligência artificial que utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.

Além disso, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.

Mas o que o CRIA faz por você?

  • Análise instantânea da redação;
  • Simulação da sua nota do ENEM por competência;
  • Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
  • Traz correções detalhadas por competência;
  • Histórico de progresso;
  • Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
  • Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
  • Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.

Vamos começar? Então acesse aqui.

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