Trabalhar contos populares comentados na sala de aula é uma oportunidade de explorar diversos temas com as mais variadas idades. Assim, essas histórias transmitem ensinamentos culturais, valores morais e reflexões sobre o comportamento humano, permitindo que os alunos desenvolvam o senso crítico e a criatividade.
Além disso, os contos populares oferecem uma conexão com a tradição oral, ajudando os estudantes a compreender diferentes contextos históricos e sociais. Então, para os professores, é uma chance de promover debates, interpretar simbolismos e incentivar a produção de textos a partir dessas narrativas.
Então continue conosco para conferir 11 contos populares comentados para enriquecer suas aulas e engajar os alunos. Vamos explorar juntos como essas histórias podem despertar o interesse dos estudantes e estimular o pensamento crítico.

O que são contos populares?
Os contos populares são narrativas curtas, de origem anônima, transmitidas oralmente de geração em geração. Assim, eles fazem parte do folclore e da tradição cultural de um povo, misturando fantasia, moralidade e elementos do cotidiano.
Características dos contos populares:
- Origem Desconhecida:
- Não têm um autor definido. Ou seja, são criados coletivamente e adaptados ao longo do tempo.
- Transmissão Oral:
- Passados “de boca em boca”, muitas vezes por contadores de histórias (como avós, griôs africanos ou pajés indígenas).
- Personagens Simples:
- Animais antropomorfizados (como o jabuti esperto ou a raposa astuta).
- Heróis, vilões e figuras mágicas (como o Saci, a Cuca ou o Boto).
- Estrutura Repetitiva:
- Frases-chave (“Era uma vez”, “E viveram felizes para sempre”).
- Provérbios e rimas (“Quem com ferro fere, com ferro será ferido”).
- Função Educativa:
- Ensinam lições de moral (não mentir, respeitar os mais velhos).
- Além disso, explicam fenômenos naturais (por que o cágado tem casco rachado).
11 Contos populares comentados
Os contos populares são narrativas transmitidas oralmente de geração em geração, assim, carregando valores culturais, ensinamentos e reflexões sobre a vida.
Além disso, eles costumam ter origens antigas e fazem parte da tradição de um povo, refletindo seus costumes, crenças e modos de vida.
Por isso, os contos populares apresentam elementos como personagens arquetípicos (reis, princesas, heróis, vilões), cenários imaginários (florestas, castelos) e temas universais (como o bem contra o mal, justiça, amor e coragem).
Então, venha conferir 11 contos populares comentados com o CRIA:
Contos populares brasileiros
1. A Lenda do Saci-Pererê:
“Um menino negro de uma perna só, com seu gorro vermelho, assombra fazendas com risadas e travessuras. Dizem que ele roda como um redemoinho, escondendo objetos e assustando animais. Mas quem consegue roubar seu gorro ganha um desejo… se o Saci não pregar uma peça antes!”
- Origem: Folclore brasileiro (região Sudeste).
- Enredo: Um menino negro de uma perna só, com um gorro vermelho, que faz travessuras.
- Moral: Respeito à natureza e às tradições.
- Destaque: Explica fenômenos inexplicáveis (ventanias, objetos desaparecidos).
2. O Boto Cor-de-Rosa
“Nas noites de lua cheia, um boto amazônico se transforma em um homem charmoso de roupa branca. Ele seduz moças em festas, mas sempre desaparece antes do amanhecer. Diz a lenda que algumas mulheres grávidas juram nunca ter conhecido o pai…”
- Origem: Amazônia.
- Enredo: Um boto que se transforma em um homem sedutor em festas.
- Moral: Cuidado com as aparências e promessas enganosas.
- Destaque: Relação com histórias de paternidade na cultura ribeirinha.
3. O Negrinho do Pastoreio
“Um menino escravizado é castigado por perder um cavalo. Amarrado em um formigueiro, ele chora até Nossa Senhora aparecer, curar suas feridas e lhe dar um cavalo alado. Então, agora, vaga pelos pampas como um espírito protetor dos perdidos.”
- Origem: Sul do Brasil (tradição gaúcha).
- Enredo: Um menino escravizado que, após sofrer maus-tratos, é salvo por Nossa Senhora.
- Moral: Justiça divina e compaixão pelos oprimidos.
- Destaque: Explica luzes misteriosas nos campos.
Contos Indígenas e Africanos:
Os contos indígenas e contos africanos são narrativas ricas em simbolismos, que refletem as tradições, crenças e visões de mundo desses povos.
- Contos Indígenas: os contos indígenas brasileiros costumam abordar a relação harmoniosa com a natureza, e, além disso, a origem dos elementos naturais (como o sol, a lua e os rios) e a interação com os espíritos da floresta. Assim, eles transmitem valores como respeito aos ambientes naturais, cooperação e sabedoria ancestral.
- Contos Africanos: os contos africanos são marcados por ensinamentos morais e retratam a força da coletividade, a astúcia e a importância dos laços comunitários. Além disso, personagens como o coelho e a tartaruga simbolizam inteligência e resistência, destacando a importância de valores como justiça e humildade.
4. Como o sol e a lua foram parar no céu
“Dois irmãos brigam pelo amor de uma mulher. O mais forte (Sol) persegue o mais rápido (Lua) pelo céu, mas nunca o alcança. Por isso, dia e noite se alternam eternamente.”
- Enredo: Dois irmãos que brigam e são levados ao céu, tornando-se astros.
- Moral: Consequências da inveja e do conflito familiar.
5. Anansi, a aranha
“Anansi prometeu ao deus do céu que traria todos os contos do mundo. Para isso, enganou um leopardo, uma cobra e até um enxame de vespas. Sua lição? “A sabedoria pertence a quem sabe contá-la.”
- Enredo: Uma aranha esperta que engana animais mais fortes.
- Moral: A inteligência supera a força bruta.
- Destaque: Pode ser comparado com o Jabuti brasileiro.
Contos com moral explícita:
Os contos com moral explícita são narrativas que apresentam uma lição clara ao final da história, ensinando valores como honestidade, respeito, justiça e perseverança.
Assim, esses contos têm o objetivo de transmitir ensinamentos de forma direta, auxiliando os alunos a refletir sobre comportamentos e escolhas.
6. A raposa e as uvas (Fábulas de Esopo)
“Uma raposa faminta salta para pegar uvas maduras, mas falha. “Estavam verdes mesmo!”, diz ela, fingindo desdém.”
Moral: “Quem desdenha quer comprar” — fingir desinteresse pelo que não se pode ter.
7. O Leão e o Ratinho (Fábula Clássica)
“Um rato salva um leão preso em uma rede, roendo as cordas. “Risos ontem, lágrimas hoje”, diz o leão.”
Moral: Gentileza gera gentileza; até os pequenos podem ser úteis.
Contos de assombração e mistério:
Os contos de assombração e mistério são narrativas que exploram o medo, o suspense e o sobrenatural, prendendo a atenção dos leitores com elementos como fantasmas, espíritos, casas mal-assombradas e, além disso, eventos inexplicáveis.
Nesse sentido, esses contos despertam a curiosidade e o imaginário dos alunos, além de trabalharem temas como coragem, superstição e enfrentamento de medos.
8. A Mula sem cabeça
“Uma mulher que namorou um padre vira uma mula flamejante. Assim, corre pelos campos à meia-noite, relinchando e deixando rastros de fogo. Dizem que só volta ao normal se alguém tirar seu freio de ferro…”
- Origem: Interior do Brasil.
- Enredo: Uma mulher amaldiçoada que vira uma mula que cospe fogo.
- Moral: Castigo por pecados ou desobediência.
9. O Lobisomem
“O 7º filho homem vira lobisomem nas sextas-feiras de lua cheia. Para quebrar o feitiço, alguém deve desenhar uma cruz em sua testa… mas quem se arriscaria?”
- Origem: Europa (adaptado no Brasil).
- Enredo: Homem que vira lobo nas noites de lua cheia.
- Moral: Dualidade entre natureza humana e animal.
Contos engenhosos (tramas inteligentes):
Os contos engenhosos são narrativas nas quais os personagens enfrentam desafios ou situações complicadas usando a inteligência, a esperteza e a criatividade para superar os obstáculos.
Desse modo, esses contos estimulam o raciocínio lógico e a resolução de problemas, tornando-os uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento do pensamento crítico nos alunos.
10. João Esperto
João engana a morte trocando de lugar com um saco de milho, depois convence o diabo a carregá-lo nas costas. Sua frase: “Quem tem boca vai a Roma!”
- Enredo: Um homem que engana a morte e o diabo com esperteza.
- Moral: Criatividade e astúcia para resolver problemas.
11. Pedro Malasartes
Pedro vende ”ar” em sacos, faz um burro “digerir” moedas e convence um rei que sua mula caga ouro. Mas no fim, sempre escapa rindo: “Foi malasartagem!”
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