O repertório sociocultural sobre violência contra a mulher é uma importante ferramenta para enriquecer a discussão desse tema em redações do ENEM e de outros vestibulares. Com base em dados, reflexões sociais, ele oferece suporte para a construção de argumentos sólidos.
A violência contra a mulher é um tema de extrema relevância social, que frequentemente aparece em provas do ENEM e outros vestibulares, seja como tema de redação ou nas questões de humanas.
Assim, abordar esse assunto em uma redação exige não apenas conhecimento teórico, mas também repertório sociocultural que demonstre a sua capacidade de refletir criticamente sobre a questão.
Então, se você quer saber mais sobre repertório sociocultural sobre violência contra mulher, continue com o CRIA. Boa leitura.
O que é violência contra mulher?
A violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos que se manifesta de diversas formas e está enraizada em desigualdades de gênero, patriarcado e discriminação.
Segundo a Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/2006), no Brasil, violência contra a mulher é “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
Você também pode se interessar por:
- Repertório sociocultural sobre ecoansiedade: o que é?
- Repertório sociocultural sobre saúde mental: filmes e dados.
- Descubra 10 Técnicas de estudo para vestibulares.
Quais são tipos de violência contra a mulher?
- Violência física: agressões que causam dano corporal, como socos, tapas e empurrões.
- Violência psicológica: ações que causam danos emocionais, como ameaças, humilhações e manipulações.
- Violência sexual: qualquer ato sexual sem consentimento, incluindo estupro e exploração sexual.
- Violência patrimonial: controle ou destruição de bens, documentos e recursos financeiros da vítima.
- Violência moral: calúnias, difamações ou injúrias que afetem a honra da mulher.
Segundo a ONU Mulheres, a violência de gênero é uma das formas mais comuns de violência em todo o mundo. Ela não apenas impacta a vítima, mas também perpetua ciclos de desigualdade e exclusão social.
Repertório sociocultural sobre violência contra mulher
Agora que você já sabe identificar o que é a violência contra mulher, exploremos referências históricas, legislações importantes, movimentos sociais e dados atuais que podem enriquecer a sua argumentação e garantir um texto coeso e bem fundamentado.
1. Música: “Maria da Vila Matilde” (2015), Elza Soares
A canção é um grito de resistência contra a violência doméstica e, além disso, enfatiza o papel da denúncia.
Trecho: “Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim.”
Relevância: Mostra a força do discurso artístico no combate à violência de gênero.
2. Lei Maria da Penha (2006)
Reconhecida pela ONU como uma das melhores legislações para enfrentar a violência de gênero, essa lei define os tipos de violência contra a mulher e prevê medidas protetivas.
Relevância: Demonstra avanços no combate à violência, mas permite discutir desafios na sua implementação.
3. Filme: “Preciosa” (2009)
O filme retrata a vida de uma adolescente vítima de abuso sexual e violência familiar, assim, mostrando a gravidade do impacto psicológico dessas agressões.
Relevância: Ajuda a explorar os traumas causados por diferentes formas de violência.
Onde assistir? Prime video.
4. Teoria de Judith Butler
Butler argumenta que o gênero é uma construção social que pode ser usada para justificar desigualdades e opressões.
Relevância: Permite discutir como as construções culturais perpetuam a violência de gênero.
5. Filme: É Assim Que Acaba (2024)
O filme “É Assim Que Acaba” (2024), baseado no best-seller de Colleen Hoover, aborda de maneira sensível temas complexos como relacionamentos abusivos e violência doméstica.
Assim, a trama segue Lily Bloom, que enfrenta as dificuldades de uma relação conturbada com Ryle Kincaid enquanto revisita memórias do seu passado com Atlas Corrigan, um amor de sua juventude.
8. Livro: “Quarto de Despejo” (1960), Carolina Maria de Jesus
A obra descreve as vivências da autora na favela do Canindé, em São Paulo, e evidencia a vulnerabilidade das mulheres pobres frente à violência estrutural, econômica e de gênero.
Relevância: Ilustra como o ambiente de pobreza e exclusão intensifica a violência contra a mulher.
7. Filme: “Que Horas Ela Volta?” (2015), Anna Muylaert
A obra expõe as relações de poder e a invisibilização do trabalho de mulheres, especialmente empregadas domésticas, em um contexto de opressão estrutural.
Relevância: Reforça como mulheres são duplamente oprimidas: pelo trabalho precário e pela violência simbólica.
Onde assistir? Netflix.
10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher:
A 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, realizada pelo Instituto DataSenado em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV), trouxe dados alarmantes sobre a violência de gênero no Brasil. A pesquisa ouviu 21,7 mil mulheres com 16 anos ou mais, permitindo, pela primeira vez, uma análise por estado e Distrito Federal.
Principais Dados:
- Índices Regionais: Rio de Janeiro, Rondônia e Amazonas lideram os índices de mulheres que relatam violência doméstica ou familiar.
- Percepção sobre violência: 74% das brasileiras acreditam que a violência doméstica aumentou nos últimos 12 meses, com destaque para o Distrito Federal (84%).
- Machismo: 62% das mulheres consideram o Brasil um país muito machista, com maior percepção no Rio de Janeiro (73%) e menor em Roraima (50%).
- Lei Maria da Penha: apenas 24% das brasileiras afirmam conhecer bem a legislação. Mulheres do Distrito Federal (33%) apresentam maior conhecimento, enquanto estados como Amazonas e Piauí têm os menores índices (17%).
Plataforma Mapa Nacional da Violência de Gênero:
Os dados da pesquisa integram o Mapa Nacional da Violência de Gênero, uma plataforma que consolida informações sobre violência contra a mulher. Além disso, esse projeto foi reconhecido pela ONU e será apresentado em março de 2024, durante a 68ª Comissão sobre a Situação das Mulheres, em Nova York.
A pesquisa destaca a persistência da desigualdade de gênero no Brasil, assim, evidenciando a necessidade de políticas públicas mais eficazes e de conscientização social para enfrentar esse problema.
Como se preparar para qualquer redação com o CRIA?
Agora que você já sabe mais sobre repertório sociocultural sobre violência contra mulher, o CRIA pode ser a ferramenta ideal para esse processo. Mas o que é o CRIA?
O CRIA é um corretor de redação por inteligência artificial que utiliza modelos de aprendizado de máquina gerados por meio de redações escritas por alunos reais e corrigidas por professores.
Além disso, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.
Mas o que o CRIA faz por você?
- Análise instantânea da redação;
- Simulação da sua nota do ENEM por competência;
- Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
- Traz correções detalhadas por competência;
- Histórico de progresso;
- Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
- Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
- Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.
Vamos começar? Então acesse aqui.
Esse artigo foi útil?
Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0
Lamentamos que este post não tenha sido útil pra você.
Vamos melhorar este post.
Como podemos melhorar esse post?