Como corrigir redações em escala?

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Corrigir redações é uma das tarefas mais exigentes da rotina docente, especialmente quando pensamos em turmas grandes ou avaliações institucionais. Diante desse desafio, entender como corrigir redações em escala com o apoio de ferramentas tecnológicas torna-se essencial.

A Avaliação Automática de Redações (AES) é uma área da tecnologia educacional que se dedica justamente a isso: usar algoritmos e inteligência artificial para avaliar textos escritos com precisão e rapidez.

Essa ideia não é nova, já em 1966, Page desenvolveu o sistema Project Essay Grader, um dos primeiros a propor esse tipo de automação.

Desde então, a área evoluiu consideravelmente, e hoje, modelos sofisticados de Processamento de Linguagem Natural (PLN) são utilizados para analisar aspectos linguísticos, estruturais e argumentativos de uma redação.

Então, preparamos este conteúdo completo com as melhores dicas e práticas de como corrigir redações em escala. Continue conosco até o final e boa leitura.

Como corrigir redações em escala? Desafios e caminhos possíveis

Corrigir redações em larga escala, como ocorre no ENEM e em avaliações nacionais e institucionais, é uma tarefa complexa que envolve tanto decisões técnicas quanto pedagógicas.

Assim, compreender os objetivos dessas avaliações e os critérios que orientam a correção é o primeiro passo para transformar esse processo em uma oportunidade real de aprendizagem.

Para que serve a avaliação em larga escala?

As avaliações em larga escala têm duas finalidades principais:

  • Classificar candidatos, como ocorre em vestibulares e concursos;
  • Diagnosticar o sistema educacional, identificando pontos fortes e fracos de escolas, instituições e práticas pedagógicas.

No Brasil, desde a década de 1990, esse tipo de avaliação se consolidou por meio de programas como:

  • SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica);
  • ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio);
  • ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes);
  • Prova Brasil e Encceja.

A avaliação realmente gera mudanças?

Apesar de sua relevância, nem sempre os resultados dessas avaliações são utilizados para promover melhorias efetivas. Então, algumas perguntas que precisam ser feitas:

  • Os relatórios são acessíveis e úteis para professores?
  • As escolas usam realmente os dados para ajustar suas práticas pedagógicas?
  • As instituições privadas não acabam direcionando esforços apenas para performar bem nos exames?

Desse modo, essas reflexões são fundamentais, especialmente quando o foco recai sobre a produção textual, uma das tarefas mais desafiadoras de se corrigir em escala.

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Como avaliar produções textuais com qualidade?

1. Avaliação da escrita é mais que atribuir nota:

A escrita é um processo. Por isso, avaliar uma redação não deveria se limitar ao produto final, mas também considerar etapas como:

  • Revisão;
  • Refacção (reescrita crítica);
  • Reflexão sobre erros e aprimoramentos.

Nesse sentido, a revisão permite ao aluno não só corrigir, mas rever com outros olhos aquilo que escreveu, repensando como dizer mais ou de forma diferente.

2. O papel ativo do aluno:

Além disso, a reescrita precisa ser ativa, protagonizada pelo aluno. Quando apenas copiamos o que o professor sugeriu, perdemos a chance de pensar sobre o texto. Então, isso enfraquece o desenvolvimento da autoria e da consciência linguística.

3. O erro como parte do aprendizado:

Os erros cometidos são marcas do processo de aprendizagem. Assim, eles mostram como a criança lida com a linguagem e constroem, gradualmente, sua competência textual.

O que está por trás da correção?

A linguagem como prática social:

Corrigir uma redação é também tomar uma posição sobre o que é linguagem. Se entendemos a língua como prática social, precisamos avaliá-la em função de sua capacidade de construir sentidos em contextos reais.

Os critérios de correção revelam os valores linguísticos e culturais da escola. Desse modo, se o foco for somente a gramática normativa, deixamos de fora outros aspectos fundamentais da comunicação.

Evitar o “aluno-função”:

Geraldi (2002) alerta para o risco de tratarmos os alunos como produtores de texto apenas para cumprir uma tarefa. É preciso ser interlocutor, responder aos alunos com perguntas, sugestões, contrapontos.

A escola muitas vezes silencia o aluno, eliminando a possibilidade de uma resposta real a seus textos. Por isso, critérios claros e propósitos definidos são essenciais para que o processo de escrita e avaliação tenha sentido.

Correção em escala: como tornar viável?

Tecnologias como aliadas da educação:

Com milhões de redações sendo corrigidas anualmente, o uso de ferramentas automatizadas baseadas em inteligência artificial, como as da Avaliação Automática de Redações (AES), tem crescido.

Assim, essas tecnologias oferecem:

  • Agilidade no retorno ao aluno;
  • Critérios padronizados;
  • Dados em larga escala para diagnóstico pedagógico.

Quer entender como funciona na prática? Veja aqui como o CRIA usa IA para corrigir redações com critérios do ENEM.

O papel do professor não é substituído:

Mesmo com o apoio de ferramentas automáticas, a atuação do professor é insubstituível. O olhar humano é essencial para:

  • Mediar o processo de reescrita;
  • Analisar nuances discursivas;
  • Ajudar o aluno a compreender os critérios da avaliação.

O CRIA pode ajudar no aprendizado?

Nesse cenário, o CRIA — Corretor de Redações com Inteligência Artificial se destaca por aliar o rigor técnico da correção automática com a sensibilidade pedagógica necessária no ensino da escrita.

Assim, criado especialmente para escolas e educadores, o CRIA oferece uma solução escalável, capaz de corrigir centenas de textos com consistência e rapidez.

Além disso, reduz significativamente o tempo dos professores com correções manuais, liberando-os para focar no que mais importa: o acompanhamento individual e estratégico de seus alunos.

Para escolas que buscam eficiência e inovação, automatizar parte da correção de redações é mais que uma tendência, é um passo necessário para transformar a experiência de ensino da escrita.

Com o apoio da inteligência artificial, é possível manter a qualidade da avaliação, ampliar o alcance das práticas pedagógicas e tornar a aprendizagem mais personalizada e eficaz.

Além disso, o CRIA realiza previsões de notas por competência, análise de contexto na introdução, previsão de defesa de tese, previsão de fuga ao tema, previsão de intervenção, uso de parônimas e homônimas, etc.

Mas o que o CRIA faz por você?

  • Análise instantânea da redação;
  • Simulação da sua nota do ENEM por competência;
  • Identificação de desvios, todos marcados no seu texto;
  • Traz correções detalhadas por competência;
  • Histórico de progresso;
  • Fornece dados para melhorias na escrita, em texto e/ou avatar explicativo;
  • Plataforma gamificada, pode compartilhar com amigos e obter vantagens;
  • Professor olha as correções do CRIA e pode alterar conforme achar necessário, assim o CRIA sempre aprende com eles.

Vamos começar? Então acesse aqui.

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